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Manchete dos Jornais desta quinta-feira, 30 de abril de 2015

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Confronto entre PM e servidores deixa 170 feridos no PR

Manifestantes protestavam contra projeto que reduz a contribuição do governo para pensões; texto foi aprovado
O entorno da Assembleia Legislativa do Paraná foi transformado em praça de guerra devido ao confronto entre policiais militares e servidores estaduais. O protesto contra a mudança na previdência dos funcionários públicos deixou ao menos 170 pessoas feridas —20 delas policiais, segundo o governo— e seis pessoas foram presas. Os manifestantes protestavam contra a votação, a portas fechadas, do projeto da gestão Beto Richa (PSDB) que reduz a contribuição do governo sobre as pensões. ..

Trio no STF pode mudar rumos da Lava-Jato

O trio de ministros – Teori Zavascki, José Antonio Dias Toffoli e Gilmar Mendes – forma uma maioria não eventual que deve conter os atos do juiz Sérgio Moro. Responsável pelos autos da Lava-Jato, em Curitiba, Moro terá seus decisões reapreciados pelo STF, onde os três poderão mudar seus rumos. Concessão dos nove habeas corpus reduziu muito as chances de novas delações premiadas de executivos que detêm informações sobre os desvios na Petrobrás…

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O Globo

Manchete : Juro volta a subir e atinge a maior taxa desde 2008

Selic vai a 13,25%, patamar da crise global; BC sinaliza com novos aumentos

Aperto monetário vai acentuar recessão e desemprego. Mas analistas avaliam que medida era inevitável para conter alta da inflação, pressionada por tarifas e dólar . Empresários e sindicalistas criticam decisão

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central subiu ontem, pela quinta vez seguida, a taxa básica de juros Selic, que agora ficará em 13,25% ao ano. É o maior patamar de juros desde dezembro de 2008, quando o país vivia o auge da crise financeira global. O aumento da Selic deve agravar a recessão da economia e o desemprego. Os analistas preveem que o PIB brasileiro vai encolher 1,1% este ano. Mas, segundo especialistas, a elevação de juros é necessária para conter a disparada da inflação, que acumula alta de 8,13% nos últimos 12 meses, pressionada pelo reajuste das tarifas públicas e pela alta do dólar. CNI, Firjan e Força Sindical criticaram a decisão. (Pág. 21, Míriam Leitão e Merval Pereira)

Senado aprova fim de sigilo em operações do BNDES (Pág. 21)

Sem ajuste, risco de rebaixamento volta a galope, diz Levy (Pág. 23)

Nem Mega-Sena é poupada: aposta ficará 40% mais cara (Pág. 22)

FMI volta a dar receita para o Brasil (Pág. 22)

Confronto e feridos em protesto no Paraná

Estado e prefeitura divergem sobre número de vítimas em manifestação de professores

Um protesto de professores em greve acabou em confronto com a polícia, ontem, em Curitiba. Segundo a prefeitura (PDT), 213 pessoas ficaram feridas, oito delas gravemente. Já o estado (PSDB) afirmou que foram 62 feridos, sendo 22 PMs. O conflito começou quando um grupo de manifestantes tentou invadir a Assembleia Legislativa no momento em que seria votada lei que muda regras da previdência dos servidores. Os grevistas derrubaram as grades e foram contidos com tiros de borracha e bombas de gás. O projeto foi aprovado pelos deputados. O governador tucano Beto Richa defendeu a ação da PM. (Págs. 5 e 6)

Petrobras agora terá conselho técnico

Pela primeira vez, a Petrobras terá apenas dois integrantes do governo em seu Conselho de Administração. Foram indicados três especialistas da área acadêmica para ocupar vagas do conselho, que será comandado por Murilo Ferreira, presidente da Vale. A assembleia de acionistas da estatal aprovou um corte de 10% no teto da remuneração dos diretores. (Pág. 26)

Empreiteiros soltos com tornozeleira

Após decisão do STF, nove empreiteiros investigados na Lava-Jato já estão em casa. Juristas temem sensação de impunidade. (Pág. 4)

Câmara tenta indicar para STF

Causou polêmica entre juristas a criação de comissão na Câmara que tenta estender à Casa poder de indicar ministros para o STF . A comissão tem deputados investigados pela Corte. (Pág. 3)

Aeroportos do Rio entre os piores

Galeão e Santos Dumont ficam em penúltimo e antepenúltimo lugar entre os piores aeroportos do país, segundo a opinião de passageiros. Só ficam à frente do terminal de Cuiabá. (Pág. 12)

No Brasil, 28% não têm TV digital

Quase um terço dos lares do país ainda não tem sinal digital. E mais da metade possui só TV de tubo. Segundo o IBGE, 4% dos brasileiros acessam a internet apenas pelo celular. (Pág. 25)

Ilimar Franco

O boicote contra Temer

Temer está sendo torpedeado por seu próprio partido, o PMDB, na tarefa de articulador do governo Dilma. Depois dos cargos, o vice vai cuidar das votações. E não poderá entregar nada, dizem aliados, sem apoio dos presidentes Renan Calheiros (Senado) e Eduardo Cunha (Câmara). A briga entre ambos enfraquece a posição de Temer e lhe tira a escada na hora de fazer meio de campo entre Planalto e Congresso. (Pág. 2)

Merval Pereira

Governo pressionado

Andou meio em moda entre os petistas a avaliação de que o pior já passou. A presidente Dilma teria permanecido estável nos baixos índices de popularidade, segundo os trackings diários de pesquisas de opinião, o que significaria que ela havia chegado ao fundo do poço, de onde só poderia subir. Ledo e ivo engano, como diz o Cony. (Pág. 4)

Míriam Leitão

Dilemas na economia

O Banco Central votou ontem diante do pior dos dilemas de uma autoridade monetária : a economia estagnada já encolheu a arrecadação e, mesmo assim, a inflação está bem acima da meta. O BC elevou os juros para 13,25% para derrubar o índice de preços cuja alta se deve, em grande parte, ao tarifaço da energia. Os juros vão enfraquecer mais a economia e o recolhimento de impostos. (Pág. 22)

Editoriais

Lava-Jato precisa ser eficiente nas acusações

A concessão de habeas corpus a empreiteiros presos em Curitiba reafirma que não há tribunais de exceção na democracia, o que implica bases sólidas par a denúncias (Pág. 18)

Nova rodada de licitações do petróleo vir á em boa hora

São tantos os benefícios, até imediatos, para o país, que chega a ser incompreensível a interrupção dessas rodadas por sete anos pelos governos do PT (Pág. 18)

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Zero Hora

Manchete : Juro sobe para 13,25%, o mais alto em 6 anos

BC eleva pela quinta vez seguida a taxa básica para controlar a inflação. Medida foi tomada no mesmo dia em que FMI previu maior queda da economia em duas décadas. (Notícias | 24, 26 e 31)

No Paraná, PM x professor

Mais de 200 pessoas ficaram feridas em Curitiba quando o magistério em greve tentava evitar a aprovação de lei que muda a previdência estadual. (Notícias | 12)

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Brasil Econômico

Manchete : Economia encolhe, mas BC eleva juros básicos a 13,25%

Por unanimidade, os membros do Comitê de Política Monetária do Banco Central decidiram elevar a Selic em 0,5 ponto percentual. Segundo nota da reunião, foram avaliados “o cenário macroeconômico e as perspectivas para a inflação”. A taxa já estava sendo projetada pelo mercado, que também aposta em nova alta de 0,25 na reunião de junho. (Pág. 32)

Petrobras – Presidente da Vale assume o conselho

Sob críticas por conflito de interesse, Murilo Ferreira foi eleito para presidir o conselho de administração da estatal. Em assembleia conturbada, os minoritários cobraram mais transparência na gestão, mas foram vencidos. (Pág. 12)

PDT a um passo de sair do governo

Diretório Nacional do partido se reúne daqui a duas semanas no Rio e deve colocar em pauta votação sobre saída da base aliada. (Pág. 3)

Inflação do IGP-M acelera

O índice passou de 0,78% em março para 1,17% em abril, ainda pressionado pela valorização do dólar em relação ao real, que puxou para cima os preços no atacado. Expectativa, porém, é de desaceleração à frente. (Pág. 5)

Sem ajuste, rebaixamento poderá vir ‘a galope’

Joaquim Levy alerta deputados federais para os riscos de as MPs não serem aprovadas: “Hoje, o Brasil está mais próximo do grau especulativo do que do grau de investimento”. (Pág 6)

Olhar do Planalto

José Negreiros

CONTAGEM REGRESSIVA PARA O AJUSTE

Acendeu o sinal amarelo ontem na equipe de negociadores políticos do governo. As duas MPs do ajuste que tramitam no Congresso estão com seus prazos cada vez mais apertados. (Pág. 2)

Ponto de Vista

Carlos Thadeu de Freitas

ADMINISTRANDO EXPECTATIVAS

O Federal Reserve enfrenta este ano um desafio sem precedentes. Após o maior estímulo monetário de sua história, a instituição prepara o terreno para aumentar sua taxa de juros básica, a taxa dos Fed Funds, pela primeira vez desde 2006, e após ter a mantido próximo a zero por quase seis anos. (Pág. 7)

O mercado como ele é…

Luiz Sérgio Guimarães

POUSO DOS EUA ASSUSTA

Atribuir o declínio da economia dos EUA aos rigores do inverno equivale a tapar a neve com a peneira. Trata-se de um pouso forçado e abrupto: de um crescimento de 5% no terceiro trimestre de 2014, o PIB desceu para a altitude de 2,2% no quarto e agora, nos três primeiros meses de 2015, já resvala na pista. (Pág. 33)

Ponto Final

Octávio Costa

A JUSTIÇA SEGUE SEU CAMINHO

Eram tempos sombrios no Brasil. Vladimir Herzog já havia morrido debaixo de tortura no quartel da Rua Tutoia, sede do 2º Exército em São Paulo. (…) O episódio dos anos de chumbo me veio à memória quando vi a reação negativa até mesmo de colegas de redação à decisão do Supremo Tribunal Federal que concedeu habeas corpus a executivos de empreiteiras acusados na Operação Lava Jato. (Pág. 48)

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Folha de S. Paulo

Manchete : Confronto entre PM e servidores deixa 170 feridos no PR

Manifestantes protestavam contra projeto que reduz a contribuição do governo para pensões; texto foi aprovado

O entorno da Assembleia Legislativa do Paraná foi transformado em praça de guerra devido ao confronto entre policiais militares e servidores estaduais. O protesto contra a mudança na previdência dos funcionários públicos deixou ao menos 170 pessoas feridas —20 delas policiais, segundo o governo— e seis pessoas foram presas. Os manifestantes protestavam contra a votação, a portas fechadas, do projeto da gestão Beto Richa (PSDB) que reduz a contribuição do governo sobre as pensões. O texto foi aprovado. O grupo de servidores, professores estaduais e estudantes tentou romper o cerco da polícia no prédio. Cerca de 15 mil pessoas participaram, segundo sindicatos. A corporação, com quase 2.000 homens no local, reagiu com bombas de gás, balas de borracha e jatos de água. Segundo a Secretaria de Segurança, manifestantes usaram paus e pedras. À Folha Richa defendeu a ação da PM, que, segundo ele, teve uma “reação natural de proteção” ao conter manifestantes que agiram com violência. (Poder a8)

Esforço para corte de gasto do governo cai mais da metade

Caiu de R$ 18 bilhões para R$ 7,7 bilhões a economia prevista pelo governo em 2015 com mudanças nas regras de acesso a benefícios sociais. A necessidade de negociar com o Congresso e o fato de que parte das medidas só terão efeito em 2016 são motivos para a queda. O ministro Joaquim Levy (Fazenda) disse que, sem o ajuste fiscal, o risco de o país perder o selo de bom pagador “volta a galope”. (Mercado a17)

Banco Central eleva juros para 13,25%, a quinta alta seguida

O Banco Central elevou a Selic, a taxa básica de juros da economia brasileira, de 12,75% para 13,25% ao ano. É a quinta alta consecutiva e o maior patamar desde janeiro de 2009. A medida faz parte da ação do governo para corrigir os rumos da política econômica e contribui para a alta dos juros bancários, o que desacelera o crédito. (Mercado a20)

Aliados cobram de Dilma gesto contra a terceirização

Aliados de Dilma Rousseff aumentaram a pressão para que a presidente se manifeste contra o projeto que amplia a terceirização, visto pelos sindicatos como ameaça aos trabalhadores. O ex-presidente Lula quer que ela fale na TV no Dia do Trabalho para anunciar disposição de vetar o texto. Renan Calheiros cobrou da petista posição menos ambígua. (Poder a4)

‘Pagar com a vida é demais’, disse brasileiro fuzilado

“Errei, mas pagar com a vida é excessivo demais.” Essas foram as últimas palavras de Rodrigo Gularte antes de ser fuzilado na Indonésia por tráfico, disse o padre Charlie Burrows ao enviado Ricardo Gallo. O brasileiro andou quieto rumo ao pelotão e não chorou, segundo o religioso. (Cotidiano b4)

Janio de Freitas

Lava Jato mostra que coerção não é ato legítimo

O reconhecimento por condutores da Lava Jato de que a meia libertação de nove presos vai dificultar futuras adesões à delação premiada não precisava de detalhamento para revelar a sua índole. Toda coerção é violência. Por isso, coagir não é um recurso legítimo para obter informações. (Poder a7)

Editoriais

Leia “Punição antes da hora”, sobre prisão preventiva de implicados na Lava Jato, e “Recurso à genética”, acerca de marco legal da biodiversidade. (Opinião A2)

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EBC

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