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O governador Carlos Massa Ratinho Junior e o secretário estadual da Saúde, Beto Preto, apresentam a atualização das medidas de enfrentamento pelo Estado à Covid-19.
Ele informou que o decreto que suspendeu as atividades não essenciais no Paraná será prorrogado por mais dois dias com término na quarta-feira (10) às 5h. “Hoje, vivemos o reflexo de 15 dias atrás. Por isso, só vamos os efeitos dessas medidas decretadas em 15 dias”, justificou.
A abertura do comércio em cidades acima de 50 mil habitantes terá horário restrito para evitar aglomerações, principalmente no transporte coletivo. O horário de funcionamento dos serviços não essencias será das 10h as 17h. No sábado e domingo, a recomendação é que o comércio permaneça fechado.
O toque de recolher e a restrição de venda de bebidas continua valendo diariamente a partir das 20h.
O governador também apresentou incentivos para conter os prejuízos amargados pelo empresariado e comércio paranaense, entre eles, R$ 30 milhões para micro e pequenas empresas, R$ 10 milhões para MEI e trabalhadores informais e R$ 120 milhões para o setor de turismo. Além disso, 40 mil empreendedores que tomaram empréstimos pelo Fomento Paraná tiveram as parcelas suspensas temporariamente.
Aulas
As aulas nas escolas particulares estão autorizadas para o retorno a partir de quarta-feira. Nas escolas públicas, o retorno deve ocorrer na segunda-feira (15) com 30% da capacidade. Nos dois casos, o modelo híbrido será adotado, sendo que não será obrigatório levar os filhos para a escola, com a opção das aulas on-line.
Nova cepa
Beto Preto explicou que a nova cepa com circulação detectada no Paraná é mais transmissível e mais agressiva. Desde o dia 10 de fevereiro, a Secretaria de Saúde registrou aumento nos casos de coronavírus e passou a planejar o enfrentamento e também investiu a ampliação dos leitos.
“A cada 10 pessoas que vão para UTI, quatro perdem a batalha”, afirmou Beto Preto, que pediu aos paranaenses para ficarem em casa, se puderem, mas se for necessário sair, que tomem todos os cuidados necessários.
“Não é a letra fria do decreto que vai mudar essa situação. É a vacina, a conscientização da população e também cuidados sanitários em toda e qualquer saída para levar o vírus para dentro de casa”, alertou.
Via: TarobáNews