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A situação da educação pública estadual no Paraná tende a se complicar devido às diferenças entre governo do Estado e professores e servidores públicos. Já quase no fim da primeira quinzena de maio e milhares de alunos continuam sem aulas. A julgar pelas últimas assembleias, tanto da Universidade Estadual de Londrina (UEL) e demais Instituições de Ensino Superior (IES) estaduais, como da rede estadual de ensino, a tendência é de continuidade da paralisação, comprometendo de vez o ano letivo.
O governo do Estado, depois do vexame proporcionado pela Secretaria da Segurança na repressão aos professores, deve ter humildade para voltar a negociar com seriedade, com o compromisso de chegar a um entendimento. As negociações poderiam ser feitas em separado, com a rede estadual de ensino por um lado, e as IES de outro, pois os dois setores têm realidades e necessidades bem diferentes.
No que se refere às mudanças na Previdência Estadual, aprovadas e sancionados precipitadamente, é preciso uma revisão. O debate sobre a evolução dos fundos previdenciários estaduais nos últimos anos e sua realidade atual foi feito de forma rasa. É necessário aprofundar esse debate, com os dois lados se comprometendo a esclarecer a população.
Fonte: JL