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Biblioteca Pública e Fundação Cultural e Artística de Cambé (Funcac) entregaram os certificados de conclusão aos alunos da primeira turma do Curso de Iniciação à Informática – Nunca é tarde para aprender. Os dois concluintes do curso são pessoas adultas, acima de 40 anos de idade.
Segundo a coordenadora do Telecentro da Biblioteca, Lucilene Lisse Thomsen, alguns dos participantes tiveram o primeiro contato com o computador e a rede mundial (internet) nas aulas de iniciação à informática.
Os participantes aprenderam sobre a área de trabalho de um sistema operacional livre Linux, como ligar e desligar o computador, gerenciamento de janelas no editor de texto OpenOffice, digitação, formatação e salvar arquivos, além de organizar, apagar, copiar e colar arquivos.
As lições sobre internet trataram de conceitos iniciais e utilização do programa Mozilla Firefox, pesquisas e downloads na internet e também aprenderam a registrar um e-mail, passando em seguida aos exercícios práticos de envio e recebimento de mensagens com arquivos em anexo.
“Cada aluno aprendeu a utilizar alguns dos recursos de comunicação instantânea, como o MSN”, informa Lucilene, que acrescenta: “Na escola tradicional o lápis e o papel são instrumentos essenciais na educação. Em um curso de informática eles são trocados pelo mouse e teclado”. De acordo com Lucilene, no início alguns participantes tinham dificuldade de manusear um mouse.
A duração do curso foi de 30 dias, com aulas de uma hora e meia três vezes por semana. São apenas dez vagas por turma, devido à quantidade de computadores disponíveis no Telecentro. Durante a entrega dos certificados, o prefeito João Pavinato anunciou que novas turmas receberão aulas a partir de 2012. A coordenadora do Telecentro acrescentou que três turmas já estão formadas.
Pessoas interessadas poderão procurar o Telecentro a partir de fevereiro do ano que vem. Informação também poderão ser obtidas com a coordenadora Lucilene, pelo telefone 3174-0285. “Nossa principal meta é criar oportunidade para esses alunos integrarem a sociedade informatizada. Não queremos apenas treiná-los ou profissionalizá-los. Vivemos hoje em um ciberespaço, um espaço de encontros, construção de relações e trocas de informação”, afirma a coordenadora.
“A inclusão digital vai viabilizar a conexão de indivíduos que estão separados geograficamente e são diferentes na sua história, cultura e crenças. A alfabetização digital promoverá ainda o desenvolvimento social, cognitivo e afetivo das pessoas”, acrescenta.