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Manchete dos Jornais neste domingo, 21 de fevereiro de 2016

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Juro de banco público já se iguala ao de privado
BC mostra que diferença em linhas de crédito era irrelevante no final de 2015
Dados do Banco Central mostram que a política de taxas de juros diferenciadas nos bancos públicos do país acabou. No final de 2015, a diferença entre as taxas médias nessas instituições e nas privadas voltou a ser irrelevante nas principais linhas de crédito ao consumo. A Caixa tinha no cheque especial, no fim de 2013, taxa média quase 50% menor que a de Itaú-Unibanco e Bradesco. Dois anos depois, estava no mesmo patamar. No cartão, a taxa na Caixa era de 4,7% ao mês, quase um terço da desses bancos privados. Subiu para 13%. Controlada 100% pelo governo, a Caixa recuou mais rápido, na taxa e na cessão de crédito, ao ver a inadimplência no maior nível desde 2009. O Banco do Brasil, mais conservador nas concessões, não apresenta problemas nos balanços em relação a essa estratégia. A política de redução dos juros bancários foi iniciada pelo governo Dilma em abril de 2012, para forçar o setor privado a mudar o nível das taxas praticadas no Brasil. Caixa e BB não se manifestaram devido ao período de silêncio anterior à publicação dos balanços…


O Globo

Manchete : Aparelhamento de fundos afeta 500 mil aposentados
Rombo bilionário ameaça rendimentos de servidores de estatais
Gestão de sindicalistas ligados ao PT direcionou investimentos que causaram perdas de R$ 29 bi
O loteamento político da gestão dos fundos de pensão de estatais nos últimos 12 anos, a partir de um núcleo sindical dos bancários de São Paulo, está por trás do rombo bilionário que ameaça os rendimentos de beneficiários pelas próximas décadas, contam BRUNO ROSA, DANIELLE NOGUEIRA, JOSÉ CASADO E RAMONA ORDOÑEZ. Gestados na burocracia do PT, esses dirigentes direcionaram investimentos que, no caso de três fundos (Petros, Postalis e Funcef), causaram perdas de R$ 29,6 bilhões até agosto de 2015, e podem prejudicar 500 mil pessoas. A origem do aparelhamento e seu fortalecimento são temas de uma série a partir de hoje. (Págs. 10 e 11)

‘Aedes’ desafia governos
Um conjunto de problemas, que vão da falta de saneamento e de cuidado com áreas públicas a mudanças climáticas, explica por que o Aedes aegypti derrota sucessivos governos e causa epidemias há 35 anos, dizem especialistas. (Pág. 3)

DORRIT HARAZIM – É preciso deixar ficção de lado ao combater zika. (Pág. 14)

Lava-Jato – Delatores podem perder benefício
Mentiras e inconsistências em seus depoimentos podem levar sete delatores da Lava-Jato a perder os benefícios de suas colaborações. (Pág. 7)

Vida moderna – A mulher ainda trabalha mais
Com dupla jornada, mulheres trabalham cinco horas por semana a mais que homens. Em casa, eles fazem o mesmo que há dez anos. (Págs. 25 e 26)

Colunistas
Míriam Leitão – E se Dilma entendesse como sair da crise? (Pág. 26)
Elio Gaspari – A história por trás do ‘japonês da Federal’ (Pág. 6)
Lauro Jardim – Maioria é a favor da reforma da Previdência. (Pág. 2)


O Estado de S. Paulo

Manchete : Lava Jato prevê já para este ano prisão de condenados
Ao menos 17 condenados serão julgados em segunda instância e poderão cumprir pena
A decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de alterar a jurisprudência e permitir que a execução penal seja cumprida após decisão judicial de segunda instância deve levar à prisão condenados na Operação Lava Jato ainda este ano, segundo previsão dos investigadores. Uma primeira leva de processos julgados pelo juiz Sérgio Moro está em fase de recurso no Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4). Ao menos 17 condenados em primeira instância estão neste grupo, entre eles executivos e sócios das empreiteiras OAS, Camargo Corrêa e Engevix. “Há argumentos de sobra para uma condenação definitiva, o que é muito mais gravoso do que a prisão preventiva”, disse o procurador da República Diogo Castor de Mattos. A decisão do STF foi um revés na estratégia das defesas de entrar com recursos nas instâncias de 2 º e 3º graus. Desde março de 2014 foram mais de 800. Só 4% foram aceitos. (Política A4)

Colarinho-branco na mira
Para juiz Sérgio Moro, maior impacto da autorização do STF para prisão de condenados após segunda instância “recairá sobre o colarinho-branco”. (Pág. A4)

Mensagens reforçam ligação de Lula com imóveis
Mensagens trocadas no WhatsApp entre o empreiteiro Léo Pinheiro (OAS) e o executivo da empresa Paulo Gordilho reforçam suspeitas de ligação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e de sua mulher, Marisa Letícia, com o sítio de Atibaia e o tríplex no Guarujá, no Estado de São Paulo. Informação foi revelada pela revista Veja deste fim de semana e confirmada pelo Estado com a Lava Jato. (Política A5)

Antena sem alvará
A antena da Oi instalada a 300 metros do sítio frequentado pelo ex-presidente Lula em Atibaia não tem alvará de funcionamento. (Pág. A6)

PT apurou sobre moradia no passado
Não é de hoje que o ex-presidente Lula se explica sobre moradias. A primeira vez foi em 1997, informa Luiz Maklouf Carvalho. Naquele ano, Lula prestou depoimento a uma comissão de ética do PT sobre o “caso CPEM”, como ficou conhecida a denúncia do então dirigente petista Paulo de Tarso Venceslau. O advogado Roberto Teixeira propôs a contratação da empresa de consultoria CPEM, por prefeituras petistas, sem licitação. Venceslau questionou o fato de Lula morar de graça em imóvel de Teixeira. (Política A8)

‘Fiscais’ compram até briga para combater ‘Aedes’
Na luta contra o mosquito Aedes aegypti, há quem, além de cuidar do próprio quintal, fiscalize piscina do vizinho, plantas de casas de desconhecidos, pontos de descarte de lixo – e assuma o risco até de entrar em acaloradas discussões com quem não está tão preocupado assim com risco de zika, dengue e chikungunya. (Metrópole A18 e A19)

GM avalia cancelar investimentos no Brasil

A General Motors pode rever seu plano de investir R$ 6,5 bilhões no Brasil. O presidente mundial da companhia, Dan Ammann, teme que a economia do País continue parada, o que impedirá a reação do mercado automobilístico, informa Cleide Silva. “Tenho esperança de ver sinais de avanços políticos e econômicos nos próximos 6 a 12 meses”, diz Ammann. (Economia B1)

Universidade do Texas tem ‘1º zika’
Uma coleção de mais de 600 vírus mantida pela Faculdade de Medicina da Universidade do Texas guarda o primeiro zika, relata Cláudia Trevisan. O vírus
foi coletado em 1947 em Uganda (Pág. 17)

Volume morto deve ser incluído no Cantareira (Metrópole a22)

Eliane Cantanhêde
Tira essa zika daí! – Se o presente é um desastre, o futuro é incerto, não sabido e preocupante, abrindo uma janela para uma inflação de presidenciáveis de todo tipo. (Política A8)

Notas&Informações
O PT não se entende – Populismo do partido – que encontra eco em bancadas aliadas – se revela imune ao bom senso (A3)

O Lula real
– Quando as circunstâncias apertam, é preciso que cada um se sacrifique um pouco pelo grande líder (A3)


Folha de S. Paulo

Manchete : Juro de banco público já se iguala ao de privado
BC mostra que diferença em linhas de crédito era irrelevante no final de 2015
Dados do Banco Central mostram que a política de taxas de juros diferenciadas nos bancos públicos do país acabou. No final de 2015, a diferença entre as taxas médias nessas instituições e nas privadas voltou a ser irrelevante nas principais linhas de crédito ao consumo. A Caixa tinha no cheque especial, no fim de 2013, taxa média quase 50% menor que a de Itaú-Unibanco e Bradesco. Dois anos depois, estava no mesmo patamar. No cartão, a taxa na Caixa era de 4,7% ao mês, quase um terço da desses bancos privados. Subiu para 13%. Controlada 100% pelo governo, a Caixa recuou mais rápido, na taxa e na cessão de crédito, ao ver a inadimplência no maior nível desde 2009. O Banco do Brasil, mais conservador nas concessões, não apresenta problemas nos balanços em relação a essa estratégia. A política de redução dos juros bancários foi iniciada pelo governo Dilma em abril de 2012, para forçar o setor privado a mudar o nível das taxas praticadas no Brasil. Caixa e BB não se manifestaram devido ao período de silêncio anterior à publicação dos balanços. (Mercado Pág. 1)

Família Lula fez exigências em obras, diz revista
Mensagens no celular de Léo Pinheiro, ex-presidente da OAS, divulgadas pela revista “Veja”, indicam que ele discutiu com funcionários supostas exigências da família Lula em obras de sítio e tríplex. OAS e ex-presidente não comentaram. (Poder A5)

Decisão do STF deve estimular novas delações
A decisão do Supremo que autoriza prisões a partir da condenação em segunda instância deve estimular novas delações na Lava Jato e acelerar a prisão de condenados. Para procuradores e advogados, os processos penais serão encurtados. (Poder A4)

Foto-legenda : Breu
Casa atingida pela lama em Paracatu, distrito de Mariana (MG), que continua quase deserto três meses e meio após ruptura de barragem de rejeitos de minério; na vila de Bento Rodrigues, os 600 moradores se mudaram (Cotidiano B10)

Governo Alckmin planeja 25 novos pedágios em SP
O governo Geraldo Alckmin (PSDB) prepara a instalação de 25 pedágios no litoral e no interior, em projeto de novas concessões de rodovias paulistas. Eles se somam a outros 153. Previstos para o próximo verão, já são alvo de queixas. (Cotidiano B7)

Bolívia define se Evo poderá tentar o quarto mandato (Mundo A13)

Hélio Schwartsman
O ‘timing’ das suspeitas contra FHC é estranho
A possibilidade de que a história contra FHC tenha sido desenterrada por encomenda não muda o fato de que ela precisa ser explicada. É cedo, porém, para os petistas soltarem rojões. (Opinião A2)

Editoriais
Leia “Paradoxo penal”, sobre decisão do STF acerca de execução de sentenças, e “Imposto kafkiano”, a respeito de mudança no pagamento do ICMS. (Opinião A2)


Edição: Equipe Fenatracoop, Domingo 21 de Fevereiro de 2016

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