O aleitamento materno, que é essencial para recém-nascidos e bebês de até seis meses e indicado para crianças de até dois anos, se mantém como o principal alimento dessas faixas etárias, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS). Com isso, o fácil acesso de leite humano a todas as crianças seria o ideal, mas não é o que acontece, já que muitas mães não produzem leite o suficiente para seus filhos e da falta de informação de possíveis doadoras, entre outras situações.O Banco de Leite do Hospital Universitário de Londrina (HU) que abastece diferentes hospitais da região, se encontra em situação crítica. O Banco de Leite Humano no mês de dezembro recebeu 114 litros, quando o esperado para a arrecadação nos meses sem feriados e recessos é de recolher 210 litros. As férias escolares e férias coletivas levam essa época do ano a ser a mais crítica para o HU, já que muitas mães viajam.
É a Unilac quem promove atendimentos para mães que estão amamentando para que elas possam tirar as dúvidas sobre a amamentação e se tornarem doadoras. “A Unilac semanalmente vai até as mães que tiveram filhos há pouco tempo para verificar se essa mãe tem condições de se tornar doadora, então explicamos que a doação de leite pode e dever ser feita quando não existe uma falta de leite e orientamos que a doação do leite estimula ainda mais a produção e que geralmente o melhor a fazer é doar, pois se sobrar muito leite nas mamas todos os dias, esse leite irá petrificar”, afirmou Édina Ricco, gerente da Unidade de Lactação do município.
Cambé possui outros parceiros nessa causa, os Hospitais Santa Casa e São Francisco abrem suas maternidades para que a Unilac realize visitas de
conscientização e coleta de leite humano. “Nós visitamos esses dois hospitais semanalmente para conscientizarmos as mães que podem se tornar doadoras”, contou Édina.



