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segunda-feira, dezembro 23, 2024

Estudo da UEL investiga hábitos da população de Cambé

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Um grupo de pesquisadores ligado ao Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva da Universidade Estadual de Londrina (UEL) começa no próximo mês uma pesquisa inédita para levantar dados sobre o comportamento e hábitos que influenciam diretamente nas doenças do coração.

O projeto “Doenças Cardiovasculares no Estado do Paraná: mortalidade, perfil de risco, terapia medicamentosa e complicações” pretende investigar as causas das doenças cardiovasculares e diversos fatores de risco, entre eles a prática de atividades físicas, concentração de chumbo no sangue, capacidade funcional, síndrome metabólica, qualidade do sono, acesso aos serviços de saúde, saúde bucal da população e medidas antropométricas (conjunto de técnicas para medir o corpo, como peso e altura).

Os pesquisadores pretendem entrevistar cerca 1,5 mil pessoas do município de Cambé (17 km de Londrina), com idade mínima de 40 anos. Os dados deverão ser coletados até maio próximo.

O projeto, denominado Vigicardio, reúne 17 estudantes de Medicina, Enfermagem e Farmácia, além de sete professores, quatro doutorandos e três mestrandos em Saúde Coletiva.

O estudo possibilitará o conhecimento das condições de vida e saúde da população de Cambé, permitindo a elaboração de políticas públicas de saúde. Para os entrevistados será uma oportunidade de avaliar a condição individual de saúde, com perspectiva de melhoria da qualidade de vida.

Os avanços da Medicina, a melhoria das condições sanitárias e de vida, são os principais responsáveis pelo aumento da longevidade do brasileiro (média de 73,2 anos). Essa nova realidade determina novos desafios. Junto ao envelhecimento, as doenças cardiovasculares passaram a ocupar o primeiro lugar das causas de morte, com 31%.

Segundo Felipe Remondi, farmacêutico e pesquisador do Vigicardio, o projeto deverá apontar elementos para que os profissionais de saúde lidem melhor com as doenças cardiovasculares. Segundo ele, a literatura médica mostra que viver bem requer muito menos do que se imagina. “Simples ações tem um grande impacto nos hábitos de vida de cada um como, por exemplo, reservar algum tempo para conversar com os amigos e para se divertir em família”, destaca o pesquisador.

Cristhiane Yonamine, fisioterapeuta e pesquisadora do Vigicardio, ressalta que a população precisa ter a clareza que o estilo de vida depende fundamentalmente de nossas escolhas. Ao optar por um estilo de vida saudável será necessário driblar os desafios, mas ao atingir esse objetivo, não imaginamos nossas vidas sem os novos hábitos. O segredo está em como superar esses desafios. “É preciso criatividade, apoio da família, dos profissionais de saúde, força de vontade e, principalmente, ver que cada passo avançado é um ato de amor pela própria vida”, destaca.

O Diario

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