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Você percebe como as redes sociais “modulam” nosso comportamento e foco?!

No Dia do Psicólogo, conversamos com Felipe Azevedo que analisou a influência das redes em nosso comportamento  

 Parece que a “febre” do morango do amor passou ou pelo menos, “adormeceu”. Afirmamos isso com base no conteúdo visto nas redes sociais dessa Coluna (Bela Manchete) e também do site Portal Cambé. Porém, o algoritmo das mídias digitais – Instagram, Facebook, Tik & Tok…, continua ativado para mostrar a você e, a todos os usuários, cada vez mais, informações e imagens que são unicamente buscados por nós.

Mas mesmo que essa “onda” tenho passado, precisamos analisar o comportamento- o nosso e das pessoas- perante um conteúdo que passa a ser amplamente compartilhado nas redes sem muito contexto!

De acordo com o Relatório do Varejo 2025, divulgado pela Adyen exclusivamente ao Meio & Mensgaem, mais da metade dos brasileiros (55%) já utiliza as redes sociais como canal de compras, sendo que 37% dos consumidores tendem a adquirir um produto se ele estiver em alta nas redes. Por isso, fomos conversar com o psicólogo Felipe Azevedo sobre a influência das redes sociais na vida das pessoas! Confira:

Coluna Bela Manchete: 1-Apelo visual, modismo, paixão por doces, vontade de fazer parte de uma comunidade… Muitos podem ser os motivos pelos quais existem “febres virtuais”. Como profissional de A psicologia, qual sua análise sobre o consumismo viral do “Morango do Amor”?

Psicólogo Felipe Azevedo: A viralização do “Morango do Amor” se refere não somente ao alto poder de propagação de informações e produtos na internet, mas também à facilidade com que gostos e desejos são moldados pelas mídias sociais. A identificação das pessoas com quem divulga produtos, a curiosidade de experimentar aquilo que está sendo propagado e a necessidade de se sentir pertencido a uma “febre virtual” são fenômenos que também ajudam a explicar o porquê do morango de amor ter feito tanto sucesso.

Coluna Bela Manchete: 2-A modelação de comportamento pelas redes sociais refere-se à influência que as plataformas digitais exercem sobre as ações, pensamentos e emoções das pessoas. Será que as pessoas têm real noção do perigo do uso das mídias digitais?

Psicólogo Felipe Azevedo: É provável que não. Diante disso, é importante dizer que, com frequência, as pessoas são influenciadas consciente e inconscientemente pelos produtos e informações divulgadas nas redes sociais, assim como, os seus interesses e individualidades são postos em xeque. Afinal, o que se consome é realmente derivado do próprio interesse ou é consumido devido à necessidade de sentir pertencido? Quando não utilizados de forma consciente e moderada a internet, produtos e conteúdos podem nos incentivar ao consumismo, ao vício e à hiperestimulação do cérebro por meio de um Sistema de Recompensa ininterrupto, fenômenos que tornam a relação com a internet problemática!

Coluna Bela Manchete: 3- E o morango do amor, que é um doce, é apenas um exemplo do que técnicas de marketing e comunicação pode fazer com nosso hábito alimentar. Mas, nosso comportamento alimentar não é somente influenciado por sentidos (olfato, paladar ,audição, visão ou tato), mas também pelas memórias e história de cada um, correto?

Psicólogo Felipe Azevedo: Correto. O comportamento alimentar de determinada pessoa, assim como, seus gostos pessoais, vão sendo estruturados a partir da soma de inúmeras variáveis, como é o caso das propriedades de cada alimento, dos sentidos, da fisiologia, de hábitos, memória afetiva, mas também por meio dos meios sociais e culturais nos quais a pessoa está inserida. Além disso, é importante ressaltar também que a forma como alguém lida com os alimentos pode também dizer sobre o seu estado emocional. Como exemplos, pode-se citar a compulsão alimentar por doces ou alimentos muito calóricos ou o baixo consumo de alimentos, fenômenos que podem ter relação com baixa autoestima, estresse, ansiedade ou até depressão.

Coluna Bela Manchete: 4- Podemos entender que as pessoas estão sendo “moldadas” também pelo mercado de moda e beleza? Vemos cada vez mais tendências de beleza e estética sendo propagadas nas redes, afinal as redes sociais abordam sobretudo as pessoas e seus “estilos de vida”.

Psicólogo Felipe Azevedo: Sim, isso pode ser visto no aumento expressivo de realização de procedimentos estéticos, como é o caso de preenchimentos labiais, harmonizações faciais ou até mesmo lipoaspirações. No entanto, é necessário ressaltar a necessidade da reflexão, visto que, determinados procedimentos podem ser prejudiciais à saúde.

Pessoal, sempre que houver um conflito interno sobre o consumo de um produto, serviço ou modismo, reflita, pesquise sobre o assunto e caso você desconfie que você não está “se reconhecendo” devido às suas escolhas no dia a dia, busque ajuda profissional.

Acompanhe o trabalho do psicólogo Felipe Azevedo : @psi.felipeazevedo .

E mande suas sugestões de pauta no nosso instagram oficial @emilymullerjorn .

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Emily Müller
Emily Müller
Jornalista apaixonada pelas "boas notícias" e criadora da Coluna Bela Manchete! Esposa e mãe dedicada, se dedica a pesquisa e veiculação de informações positivas que passam por diferentes editoriais, como moda, comportamento,life style,saúde e bem-estar.

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