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Marta irrita até aliados próximos
Ao dizer que a presidente Dilma “está fazendo a vaca engasgar de tanto tossir”, com planos de flexibilizar direitos trabalhistas, a ex-ministra Marta Suplicy aumentou a irritação de petistas…
O Globo
Manchete : Dilma quer blindar empresas privadas
PF abre inquérito contra mais dez empreiteiras no escândalo da Petrobras
Em seu primeiro discurso, depois de 26 dias sem dar entrevistas, a presidente Dilma defende o ajuste fiscal para manter conquistas sociais, mas afirma que fará adequações nos benefícios trabalhistas
Ao quebrar o silêncio para defender o ajuste fiscal, na primeira reunião ministerial do segundo mandato, a presidente Dilma mostrou preocupação com a situação das grandes empreiteiras brasileiras, parte delas envolvida no escândalo da Petrobras. Em um discurso de 35 minutos, transmitido pela TV oficial, a presidente afirmou que “punir e ser capaz de combater a corrupção não pode significar a destruição de empresas privadas”. Ontem, a PF passou a investigar mais dez empreiteiras, entre elas a Andrade Gutierrez. A presidente pediu empenho dos ministros para que “travem a batalha de comunicação” em defesa do governo. Ela disse que fará correções na política econômica e adequará benefícios trabalhistas. (Págs. 3, 4 e 7)
Estatal não calcula as perdas com corrupção
Depois de mais de sete horas de reunião, o Conselho de Administração da Petrobras não chegou a um consenso sobre o impacto da corrupção nas suas contas e decidiu divulgar seu balanço financeiro do terceiro trimestre sem essa baixa contábil. Analistas alertam que, sem a conta da corrupção no balanço, cresce o risco de credores cobrarem antecipadamente a quitação da dívida da companhia. (Págs. 21 e 22)
Justiça já bloqueou R$ 118 milhões na Lava-Jato (Pág. 7)
Grande Rio tem 1.400 lava-jatos clandestinos
A Região Metropolitana do Rio tem cerca de 1.400 lava-jatos em situação irregular, segundo estimativas da Cedae. Por meio de ligações clandestinas, eles desperdiçam 6,9 milhões de litros de água por dia, volume que daria para abastecer 65 mil pessoas. Somente na capital, 800 estabelecimentos operam ilegalmente. (Pág. 10)
SP pode ter 5 dias sem água
Sabesp diz que, se não chover, São Paulo poderá adotar um rodízio com apenas 2 dias de água por semana. (Pág. 11)
ZUENIR VENTURA
Seca põe em alta balde, pano de chão e vassoura. (Pág. 19)
Aneel cobra fim dos ‘apaguinhos’
Diante do aumento das queixas de falta de luz, a Aneel está exigindo das distribuidoras de energia medidas para evitar os “apaguinhos” do verão. A Ampla já teve que prestar esclarecimentos. (Pág. 24)
Fraude em Niterói – Receita tem rombo de R$ 1 bi
A Receita, por determinação da Justiça, afastou sete auditores acusados de extorquir grandes contribuintes de Niterói. A sonegação era “aceita” em troca de propina. (Pág. 9)
Marta irrita até aliados próximos
Ao dizer que a presidente Dilma “está fazendo a vaca engasgar de tanto tossir”, com planos de flexibilizar direitos trabalhistas, a ex-ministra Marta Suplicy aumentou a irritação de petistas. (Pág. 8)
Oposição ataca projeto de Cristina
A oposição argentina rejeitou a reforma da Inteligência proposta pela presidente Cristina, sob alegação de que é oportunista e dá mais poderes ao Executivo. (Pág. 31)
Ilimar Franco
Pintados para a guerra
Os ministros foram convocados pela presidente Dilma para ir à luta. Ela foi clara: fazer mais com menos. Mas nem por isso, devem se intimidar diante da oposição. A presidente fez autocrítica do primeiro mandato, quando a regra era a do silêncio. Dilma quer que os ministros enfrentem o debate e contestem as críticas. A oposição está em pé de guerra e, num ano de ajuste fiscal e econômico, os ataques vão proliferar . (Pág. 2)
Merval Pereira
Dilma contra os fatos
Depois de ficar quase um mês em silêncio, a presidente Dilma Rousseff reapareceu ontem exigindo de seus ministros que travem a batalha da comunicação, aprofundando dessa maneira as contradições de seu primeiro discurso do segundo mandato. (Pág. 4)
Míriam Leitão
Combater os fatos
No mesmo dia em que, na avenida Chile, no Rio, a Petrobras se reunia para reconhecer uma perda de bilhões de dólares causada pela corrupção , a presidente Dilma Rousseff, na Granja do Torto, em Brasília , proclamava que seu governo foi o que mais combateu o problema. Ela reuniu 39 ministros para dizer que vai promover o “reequilíbrio fiscal” e para convocá-los para uma batalha da comunicação. (Pág. 22)
Editoriais
Tese de petista pode acelerar processo do petrolão
Ex-ministro Gilberto Carvalho acusa empreiteiras de corruptoras, e, com isso, pode estimular executivos a assinar acordos de delação premiada (Pág. 18)
Balas perdidas e a circulação de armas
Restrição do comércio de armamento legal, incremento da fiscalização e controle das fontes de abastecimento do mercado são providências essenciais (Pág. 18)
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Zero Hora
Manchete : Dilma diz que ajuste na economia é “corretivo”
“Temos de saber apurar , temos de saber punir , mas sem enfraquecer a Petrobras.”
Sobre corrupção na estatal
“Não podemos permitir que a falsa versão se crie e se alastre. Reajam aos boatos.”
Aos ministros, pedindo clareza
No primeiro encontro com seus 39 ministros, presidente pediu eficiência, prometeu medidas de combate à corrupção e defendeu a Petrobras. (Notícias | 10, 12 e Editorial | 26)
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Valor
Manchete: Governo quer petróleo da Venezuela como garantia
Dilma defende que ajustes são necessários para manter rumo da economia
Trabalhadores do setor aéreo aprovam proposta de reajuste salarial
Sabesp diz que SP corre o risco de ficar até cinco dias na semana sob rodízio
Lava-jato: PF abre dez novos inquéritos para investigar empreiteiras
Em novo ataque a Dilma, Marta Suplicy diz que país vive situação de descalabro
Brasil Econômico
Manchete : Dilma defende ajuste e combate a corruptos sem afetar empresas
Em sua primeira reunião ministerial, Dilma Rousseff convocou sua equipe a trabalhar para dar continuidade ao projeto de país iniciado em 2003. Em discurso na Granja do Torto, a presidenta classificou as medidas anunciadas por Joaquim Levy como corretivas e necessárias à retomada do crescimento para manter a geração de emprego e renda. Sobre a Petrobras, ela diz defender a apuração mas pede cuidado nas punições: “Devemos punir as pessoas e não destruir as empresas. As empresas são essenciais para o Brasil”. (Pág. 3)
Crédito subiu em 2014 e BC prevê mais
O mercado de crédito brasileiro foi salvo no ano passado pelo ainda forte aumento das operações com recursos direcionados, como os financiamentos imobiliários. O saldo total teve alta de 11,3%, somando R$ 3,022 trilhões, ou 58,9% do PIB. (Pág. 19)
SP pode solicitar água de poços
A capital paulista tem hoje entre 8 mil e 10 mil poços particulares, com vazão equivalente ao volume captado no Sistema Alto Tietê. Para especialistas, a legislação permite que a produção seja requisitada para atender à população. Ontem, a Sabesp disse que eventual rodízio pode deixar casas sem água por até cinco dias na semana. (Págs. 4 e 5)
Sondagem da CNI confirma o péssimo momento da indústria
Intenção de investimentos do setor, novo indicador, também mostra resultado bem pior do que há um ano. (Pág. 7)
Mais 10 empresas na Lava Jato
Polícia Federal vai abrir novos inquéritos para investigar empreiteiras suspeitas de participar de esquema de corrupção na Petrobras. Doleiro disse que pagou propina para chefe da Casa Civil de Roseana Sarney. (Pág. 9)
Mosaico Político
Leonardo Fuhrmann
PARA SEGUIR NA DISPUTA
O deputado federal Julio Delgado (PSB-MG) dedicou o dia ontem a manter viva sua candidatura à Presidência da Câmara. O parlamentar entrou em contato com líderes do PSDB fiéis ao compromisso de apoiá-lo com a intenção de evitar a debandada dos tucanos para a campanha do líder do PMDB, Eduardo Cunha (RJ), apontado como favorito na disputa. (Pág. 2)
O mercado como ele é…
Luiz Sérgio Guimarães
O ÚLTIMO BASTIÃO SOB AMEAÇA
Uma nevasca caiu ontem sobre o dólar e o mercado secundário de títulos do Tesouro americano. Não foi aquela tempestade de neve mais branda do que profetizavam os meteorologistas que se precipitou sobre Nova York. (Pág. 22)
Ponto Final
Octávio Costa
UMA FUNÇÃO DE ALTO RISCO
Foi publicado na “Folha de S.Paulo” : executivos e ex-executivos sondados para integrar o Conselho de Administração da Petrobras avisaram ao governo que só assumirão cargos no colegiado após a publicação do balanço reconhecendo os efeitos dos desvios financeiros praticados na estatal. (Pág. 32)
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Folha de S. Paulo
Manchete : Rodízio em SP pode chegar a 5 dias sem água por semana
Diretor da Sabesp admite recorrer a solução ‘drástica’ se a situação do sistema Cantareira piorar
Em meio à grave crise hídrica, o governo paulista admitiu que poderá adotar um rodízio de água “drástico” e “pesado” na Grande SP . A medida, segundo a gestão de Geraldo Alckmin (PSDB), é uma última alternativa para evitar o colapso do Cantareira, sistema que abastece 6,2 milhões de pessoas na região metropolitana e chegou a 5,1% do nível. Paulo Massato, diretor da Sabesp, disse que com a eventual piora da situação, a Grande SP pode ter cinco dias com rodízio por semana. “Seria uma solução de rodízio pesado, drástico.” A Sabesp não detalhou o plano, e não se sabe se a ideia de rodízio prevê o corte de água por cinco dias seguidos ou alternância de fornecimento entre bairros. O rodízio seria a mais dura medida de Alckmin contra a crise, após reduzir a pressão na distribuição e adotar sobretaxa na conta. A Sabesp passou a oferecer em seu site uma opção pela qual o cliente consulta se a pressão está sendo reduzida em sua cidade e bairro, o que permite saber dias e horários em que há menos água disponível. (Cotidiano C1)
Dilma diz que medidas não alteram nada de seu projeto
Depois de quase um mês de silêncio, a presidente Dilma Rousseff defendeu, durante reunião ministerial, as medidas para reequilibrar as contas públicas. O governo cortou gastos, anunciou aumento de impostos e reviu benefícios trabalhistas. A presidente disse que as ações têm “caráter corretivo” e não alteram “um só milímetro do projeto vencedor das eleições”. (Poder a4)
Crédito no país tem menor crescimento dos últimos 11 anos
O estoque total de empréstimos no país cresceu 11,3% no ano passado, o menor avanço desde 2003, segundo o Banco Central. O ritmo de crescimento de novos financiamentos caiu de 12%, em 2013, para 5%, em 2014. A desaceleração foi provocada pela perda de fôlego da economia. Os bancos públicos tiveram participação de 53% nos empréstimos, a maior desde 1998. (Mercado B1)
Calor no Rio motiva paralisação na Biblioteca Nacional (Ilustrada E4)
Novo ministro da Educação da Grécia prevê início de governo instável (Mundo A9)
Elio Gaspari
Política brasileira passa por perda de legitimidade
A política brasileira pode entrar num processo semelhante ao da Itália após a “Operação Mãos Limpas”. A credibilidade do PT ficou do tamanho das promessas de campanha de Dilma. A do PSDB pode ser medida pela confiança nas declarações do governador Alckmin sobre a crise da água. (Poder a6)
Editoriais
Leia “Calcanhar de Aquiles”, sobre resultado da eleição na Grécia, e “Freio de desarrumação”, a respeito de mudanças no financiamento estudantil. (Opinião A2)
EBC
Edição: Equipe Fenatracoop