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Inquéritos policiais sequer são abertos quando não há dado sobre o grau alcoólico do motorista.
Os recorrentes flagras de celebridades dirigindo supostamente sob o efeito do álcool têm estimulado um comportamento preocupante: os motoristas estão se recusado a se submeter ao teste do bafômetro (etilômetro, na forma correta). A análise é do comandante da polícia de trânsito da PM (Ciatran) de Londrina, capitão Mário Celso de Andrade. “100% das pessoas que ingerem alguma bebida não fazem mais o teste. A recusa é unânime”, atesta.
A Ciatran tem apenas um equipamento na ativa para fazer valer a Lei Seca, mas ele não é mais tão útil assim desde que casos públicos de recusa – como do senador Aécio Neves (PSDB) e do deputado federal e ex-jogador Romário (PSB), flagrado alcoolizado na direção pela segunda vez em julho, colaboram para dar o mau exemplo: “É o efeito Aécio”, lamenta o comandante.
JL