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Londrina registrou queda no total de acidentes e de vítimas não fatais no trânsito durante o primeiro semestre do ano. Em comparação com o mesmo período de 2017, as ocorrências caíram 7%, de 1834 para 1703, enquanto o número de envolvidos diminuiu 9%, de 2.181 para .1993. As informações são do Placar do Trânsito, divulgado nesta segunda-feira (9) pela Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU).
O levantamento mostra redução na quantidade de atropelamentos, colisões, quedas de moto, capotamentos e choques contra anteparos. Por outro lado, revela aumento no índice de mortos. Puxado pelos meses de março, abril e maio, quando os episódios fatais ficaram acima da média, o indicador aponta 51 óbitos em 2018 contra 43 em 2017.
Entre as mortes ocorridas na cidade, 22 foram de motociclistas, 15 envolveram pedestres e 14 incluíram ciclistas ou ocupantes de automóveis. Do total de vítimas, 45 eram do sexo masculino e 24 pertenciam à faixa etária entre 18 e 30 anos. Entre o público acima dos 60 anos foram 9 óbitos, 8 deles por atropelamento. Com os números, a taxa de letalidade do trânsito em Londrina ficou em 18,26 para cada grupo de 100 mil habitantes. Em 2017, o índice foi de 16,20.
Vias – A PR-445 e a BR-369 permanecem entre as vias mais violentas. Doze das 13 mortes registradas, ocorreram nas rodovias estaduais e federais que cortam o município. Já as ruas e avenidas administradas pela CMTU contabilizaram 38 óbitos, com a Saul Elkind, a Angelina Ricci Vezozzo, a Raposo Tavares e a Rua da Ginástica Olímpica somando, cada uma, 2 mortes.
Segundo o diretor de Trânsito da companhia, Pedro Ramos, os esforços do poder público continuarão a priorizar o patrulhamento preventivo. “Para diminuir os índices de violência, vamos intensificar as fiscalizações em parceria com a Polícia Militar (PM). Observamos que boa parte dos episódios fatais são precedidos de infrações, como o uso de veículos por condutores não habilitados, por exemplo. Assim, entendemos que se uma das nossas blitze retira de circulação tal motorista, ela estará, consequentemente, coibindo situações potencialmente nocivas”, disse.
O diretor explicou que a meta para o segundo semestre é avançar em dois eixos fundamentais no gerenciamento do trânsito: fiscalização e sinalização viária. Outro objetivo é manter zerado o índice de mortes entre crianças e adolescentes e, ao mesmo tempo, diminuir entre a terceira idade. “Este público em geral não utiliza carro, mas ainda assim acaba sendo vítima. Nesse sentido, queremos desenvolver projetos que tragam mais segurança a essas pessoas”, frisou.
Multas – Ainda segundo o Placar do Trânsito, o número de autuações emitidas na cidade de janeiro a junho chegou a 84.744, sendo 45.573 só por excesso de velocidade. O montante envolve as multas lavradas por agentes da companhia ou da PM, por ação dos radares fixos e móveis e as geradas devido a não identificação de condutor. Ultrapassar o limite permitido para a via em até 20% foi a infração mais cometida, com 32.278 registros, seguido do avanço do sinal vermelho, 9.072 casos.