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segunda-feira, dezembro 23, 2024

Justiça determina bloqueio de bens de responsáveis pelo Ciap

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Segundo o MP, a Oscip e 12 responsáveis teriam desviado indevidamente R$ 1.877.504.76 do termo de parceria firmado com a Prefeitura de Londrina para o controle de endemias.

O juiz Emil T. Gonçalves, da 2ª Vara Cível de Londrina, determinou o bloqueio e a indisponibilidade de bens dos responsáveis pelo Centro Integrado e Apoio Profissional (Ciap). A liminar, deferida em 27 de setembro e divulgada nesta terça-feira (4), foi pleiteada pela Promotoria de Justiça de Proteção do Patrimônio Público de Londrina.

Segundo o Ministério Público (MP) do Paraná, autor de uma ação civil pública por ato de improbidade administrativa, o Ciap e 12 responsáveis teriam desviado indevidamente R$ 1.877.504.76 do termo de parceria firmado com a Prefeitura de Londrina para o controle de endemias.

O convênio entre o município e a entidade, renovado por aditivos em dez ocasiões, vigorou entre 2004 e 2010 com custo total de R$ 12.803.059,18. O MP cobra a condenação de todos os envolvidos por improbidade.

Esta é a segunda ação por improbidade administrativa contra o Ciap. Em 29 de agosto, em uma ação promovida pelo Ministério Público Federal, o juiz federal Sérgio Fernando Moro, 2ª Vara Federal Criminal de Curitiba, condenou 12 pessoas por crimes de peculato, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha.

Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip) Ciap, alvo de uma operação da Polícia Federal em maio de 2010, quando 11 pessoas foram presas, teria desviado cerca de R$ 10 milhões somente em Londrina. Outras possíveis irregularidades em parcerias firmadas entre a Prefeitura de Londrina e o Ciap estão sendo investigadas pelo Ministério Público.

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1 COMENTÁRIO

  1. Esta é a OSCIP que o nobre Presidente da CPI da Saúde de Cambé, quando era membro do Conselho Fiscal do Conselho Municipal de Saúde de Cambé, permitiu que firmasse convênio com a Prefeitura de Cambé, na administração passada, sem a realização de licitação, ou seja, com dispensa de licitação. Será que pq ele era da base aliada do prefeito? Qual a moral e quais motivos que ele possui agora para lançar dúvidas sobre um processo licitatório legítimo e que nem o GAECO questionou após realizar investigação? Ou o GAECO especializado em investigações de crimes contra o patrimônio público, que desbaratou diversas quadrilhas na região e no Paraná não possui competência para realização este tipo de investigação, ou o nobre presidente usou de má fé e elaborou um relatório caluniador? E olha que o objeto da CPI foi originado pelo processo licitatório e não uma dispensa de licitação quando contratado na administração anterior, aprovado em reunião cujo o nobre presidente estava presente. Feliz da comunidade cambeense que existe o Ministério Público, que desbaratou a quadrilha chamada CIAP, que irá investigar as calúnias lançadas no Relatório da CPI da Saúde em Cambé, para restabelecer a verdade. O Ministério Público sim, tem competência e é especialista em investigação. Aguardemos então, o resultado da investigação.

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