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A primeira etapa da campanha anual de vacinação contra a poliomielite (paralisia infantil) será realizada no próximo sábado, 18 de junho. Cerca de 730 mil crianças de zero a menos de cinco anos deverão receber as duas gotinhas da vacina Sabin no Paraná. O governo disponibilizou mais de 1,1 milhão doses para a primeira etapa. A meta é vacinar no mínimo 95% das crianças. A segunda etapa da campanha será no dia 13 de agosto.
A vacina estará disponível em todas as unidades de saúde do Estado das 8 às 17 horas e em unidades volantes (mercados, praças, shoppings) estruturadas pelos municípios. Mais de 8 mil profissionais serão envolvidos no dia “D”.
O secretário da Saúde, Michele Caputo Neto, participa do lançamento da campanha na Unidade de Saúde Jardim das Graças, em Colombo, região metropolitana de Curitiba, às 11 horas. Caputo Neto vai estar acompanhado do prefeito de Colombo, José Antonio Camargo, e da secretária municipal de Saúde, Ivonne Busato.
DOENÇA – De acordo com o superintendente de Vigilância em Saúde, Sezifredo Paz, a paralisia infantil é uma doença grave, pois afeta o sistema nervoso central, podendo resultar na paralisia permanente, com deformidades nos membros inferiores. “A maioria dos casos ocorre em crianças menores de cinco anos”, explica.
Em 2010 os índices de vacinação atingiram 97% na primeira etapa e 98% da segunda etapa. Devido às campanhas de vacinação realizadas desde a década de 80, a poliomielite foi erradicada no Brasil. No entanto, ainda há registros da doença em países da África e da Ásia. “Precisamos da cobertura da vacinação para cumprir o compromisso de manter a erradicação da doença”, ressalta Paz.
GRIPE – Nas unidades de saúde que tiverem doses disponíveis, também poderá ser aplicada a segunda dose da vacina contra as influenzas (gripes) nas crianças de seis meses a menores de dois anos que tomaram a primeira dose.
Apenas 69 mil das 226 mil crianças desta faixa etária receberam a segunda dose da vacina contra as influenzas. “Os pais deverão levar a carteirinha de vacinação e aproveitar a oportunidade para colocar em dia as vacinas em atraso”, explica a chefe da vigilância epidemiológica, Ivana Kaminski.