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Policiais Militares Ambientais pertencentes ao pelotão de Jacarezinho e Londrina, ambos da Segunda Companhia efetuaram atendimentos a denuncias anônimas nas cidades de Ribeirão Claro e Londrina relatando atividades de captura e possível venda de pássaros silvestres.
Na cidade de Ribeirão Claro os policiais encontraram na área urbana da cidade uma residência com 28 pássaros em situação ilegal, sendo vinte e cinco canários terra, um azulão e quatro trinca ferros, destes 26 pássaros estavam em gaiolas e dois estavam em caixas de transporte que também servem de armadilha para captura, reforçando a possibilidade de comercio que estaria acontecendo no local.
Dois homens, um com 35 e outro com 49 anos de idade foram identificados como autores do crime e por isso foram autuados em termo circunstanciado de infração penal pelo crime previsto na lei federal 9605/98.
Os homens alegaram que seriam credenciados junto ao IBAMA, mas ao verificar a documentação apresentada e as anilhas e registros dos pássaros silvestres, os policiais confirmaram as irregularidades em todos eles e por isso todos os pássaros silvestres e gaiolas foram apreendidas e encaminhados para a sede do quarto pelotão na cidade de Jacarezinho.
As aves foram encaminhadas ao 4º Pelotão de Polícia Ambiental de Jacarezinho, onde após análise de um biólogo, poderão ser reinseridas no seu habitat natural, as gaiolas apreendidas foram destruídas.
Já na cidade de Londrina os policiais deslocaram-se no jardim Vista Bela, zona norte da cidade, em uma casa da rua Oribe Friger os policiais avistaram da rua varias aves silvestres em gaiolas e ao realizar a abordagem na residência confirmaram com proprietário sendo ele um homem de 31 anos de idade que nenhuma das aves tinha documentação para serem criadas em cativeiro.
Foram apreendidas 04 pássaros sendo eles duas coleirinhas, um azulão e um trinca-ferro, todos com sinais de captura recente, pois estavam muito estressados no interior das gaiolas.
Assim o homem de 31 anos de idade também foi identificado como autor do crime e autuado em termo circunstanciado de infração penal pelo crime previsto na lei federal 9605/98.
As aves foram encaminhadas a sede da segunda companhia e após análise de um biólogo podem ser reinseridas no seu habitat natural, as gaiolas apreendidas foram destruídas.
A Polícia Ambiental, através de denúncias da população, desenvolve um importante trabalho no sentido de coibir práticas desta natureza.
Estas operações tem ordem direta do nosso comandante do BPMA, Senhor Major QOPM Cesar Lestechem Medeiros para que as ações de educação e proteção ao meio ambiente sejam intensificadas.
O principal objetivo é garantir segurança efetiva as pessoas e ao produtor rural, aumentando o policiamento e modificando o paradigma da Polícia Militar Ambiental, o transformando em aliado e companheiro da produção e proteção de criminoso perigoso que retiram a tranqüilidade no campo.
O Batalhão de Polícia Militar Ambiental vêm realizando intenso esforço em todo o Estado no sentido de reprimir crimes ambientais, porém as ações se tornam mais eficazes quando a sociedade participa, como nesse caso, denunciando quem pratica, bem como os pontos onde mais ocorrem estes crimes ambientais.
Este trabalho é fundamental para a proteção ao meio produtivo em geral, alem de todos os espécimes de flora e fauna existentes em nossa região de atendimento.