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quinta-feira, dezembro 19, 2024

Polícia Civil exalta trabalho de inteligência de investigadores de Apucarana

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O delegado-titular da 17ª Subdivisão Policial (SDP) de Apucarana, Valdir Abraão da Silva considerou como irrepreensível o trabalho da equipe de investigadores que culminou com a prisão de um carcereiro acusado de vender aparelhos de celulares para detidos da carceragem do minipresído da cidade, com o auxílio de um policial militar. Osvaldo de Freitas Junior, que há dois anos atuava como auxiliar de carceragem no minipresídio, e o soldado Luiz Edivaldo Gil, que atuava na guarda externa da unidade prisional, deverão responder por corrupção passiva.

Segundo o delegado, a identificação da participação dos servidores no esquema que dava acesso aos aparelhos para os presos só foi possível graças à coleta minuciosa de evidências. “Há gravações de conversas telefônicas, em que fica evidente a participação do policial militar no caso”, revela o delegado, que não descarta a possibilidade do envolvimento de outros servidores públicos no esquema.

Além da prisão do carcereiro e do soldado da PM, este último detido no 10º Batalhão de Polícia Militar, a Polícia Civil cumpriu ainda três mandados de prisão preventiva contra Paulo Roberto dos Santos, Nicanor Junior de Almeida e Alessandro Martiniano dos Santos. Todos são suspeitos de tráfico de drogas e corrupção.

De acordo com as investigações, cada aparelho era negociado com os presos por valores de R$ 300 a R$500. Os carregadores eram vendidos por aproximadamente R$ 150. Segundo a polícia, na residência de Osvaldo Junior foram apreendidos 14 aparelhos celulares de diversas marcas e modelos e 16 carregadores de celular.

Drogas e celulares apreendidos nas duas últimas operações realizadas no presidio local servirão de provas contra os suspeitos. O resultado do serviço de inteligência da polícia civil e dos depoimentos coletados dos demais auxiliares de carceragens e detentos também deverão compor o inquérito.

Junior foi encaminhado à 17ª SDP, onde aguarda a decisão da Justiça, os outros suspeitos de participar da corrupção encontram-se no presídio local.

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