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segunda-feira, novembro 18, 2024

Manchete nos Jornais para esta Segunda-Feira 17 de Janeiro de 2011

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Drama de quem depende do Enem – Dilma insiste em lei dura para o tráfico – Grandes projetos criam mais de 60 mil empregos em MG – Dificuldades nos portos – Real cai no ranking das moedas mais valorizadas – Tragédia no Rio, com mais de 600 mortes, expõe falhas na política habitacional – Valec licita 1,7 mil km de trilhos, tudo importado – Bunge corta custos e muda gestão no país – Financeira topa grandes riscos com taxas no céu – Brasília sem alerta contra temporais – Auditoria aponta na Funasa desvio de até R$ 500 mi …

O Globo

Manchete: Mais chuva causa novos deslizamentos e morte

Estado decreta calamidade em sete cidades; reconstrução custará R$ 2 bi

Enquanto ainda há áreas ilhadas na Região Serrana, novas chuvas provocaram ontem mais deslizamentos em Petrópolis e Friburgo e deixaram pelo menos três mortos em Brejal, um subdistrito de Itaipava, cinco dias após a tragédia que já soma 631 mortes e 133 desaparecidos. A previsão é de mais chuvas ate quinta-feira. O governador Sérgio Cabral decretou estado de calamidade pública em sete cidades. A reconstrução das três maiores, Petrópolis, Teresópolis e Friburgo, custará cerca de R$ 2 bilhões. (Págs. 1 e 10 a 19)

Os dramas dos isolados
Em locais isolados aos quais só helicópteros conseguem chegar, são encontrados dois tipos de pessoas: as que estão desesperadas para sair e as que teimam em ficar. (Págs. 1 e 14)

Foto legenda: Uma equipe resgata mais um corpo em Teresópolis, na Região Serrana, no meio de uma área devastada: o trabalho é prejudicado por novas chuvas

Governo procura 5 ex-guerrilheiros

Ex-militantes de esquerda podem estar vivos e com identidade falsa, segundo investigação

A Polícia Federal, a pedido do Ministério da Defesa e da Advocacia Geral da União, tenta localizar cinco guerrilheiros do Araguaia que fazem parte da lista oficial de desaparecidos, mas que teriam sido poupados por militares e recebido novas identidades. A suspeita surgiu com base em depoimentos e informações da Receita Federal em um dos casos. A iniciativa do governo provocou revolta nos familiares. (Págs. 1 e 9)

Oposição vira governo na Tunísia

Num acerto que será anunciado oficialmente hoje, três líderes opositores entrarão no governo de transição que conduzirá a Tunísia às eleições, após a queda do ditador Ben Ali. Ontem, a capital, Túnis, foi palco de tiroteios em vários lugares entre soldados do Exército e integrantes das forças de segurança ainda leais a Ben Ali. (Págs. 1 e 27)

Internet não gera ativismo, diz professor

Professor da Universidade de Stanford e blogueiro especializado em discussões sobre os efeitos da internet, Evgeny Morozov critica o que chama de visão idealizada da rede como instrumento de ativismo político. “Não é por receber mais informações que as pessoas vão querer derrubar governos”, afirma, em entrevista ao GLOBO. (Págs. 1 e 21)

Sisu falha no primeiro dia de inscrição

A inscrição para vagas em universidades públicas estreou ontem com falhas. Candidatos de todo o país enfrentam dificuldades para se inscrever no site do Seleção Unificada (Sisu). O Ministério da Educação admitiu erro no cálculo do número de acessos e disse que houve sobrecarga. (Págs. 1 e 3)

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Folha de S. Paulo

Manchete: Auditoria aponta na Funasa desvio de até R$ 500 mi

Controladoria-Geral da União solicitou devolução; ligado ao Ministério da Saúde, órgão é chefiado pelo PMDB desde 2005

Auditorias feitas pela CGU (Controladoria-Geral da União) entre 2007 e 2010 revelam que a Funasa, ligada ao Ministério da Saúde, foi vítima de desvios que podem ultrapassar a cifra de meio bilhão de reais, relata Bernardo Mello Franco.

No período, a CGU pediu a devolução de R$ 488,5 milhões aos cofres da Funasa, total que deve subir após atualização. Segundo os relatórios, o dinheiro sumiu em operações como convênios irregulares e repasses sem prestação de contas.

Sob o comando do PMDB desde 2005, a Fundação Nacional de Saúde e o principal alvo do partido na disputa por cargos no segundo escalão do governo Dilma Rousseff. A assessoria da Funasa diz que o órgão colabora com a CGU. (Págs. 1 e A4)

Helicóptero encontra grupo ilhado na serra do Rio desde terça

Um grupo de 40 pessoas isolado havia seis dias fez ontem seu primeiro contato com qualquer tipo de ajuda desde a tragédia no Rio, informam Vinícius Queiroz Galvão e Jorge Araújo. Com abrigos lotados, o grupo teve de ficar onde estava.

A Folha acompanhou missão que visava salvar três homens e levar mantimentos a pessoas ilhadas.

Os helicópteros das missões humanitárias partiam do campo de treino da seleção na Granja Comary, em Teresópolis, improvisado como base para resgatar os sobreviventes das chuvas.

O governo federal fechou o espaço aéreo da região para facilitar o resgate nas áreas isoladas. Até a noite de ontem, eram contabilizados 633 mortos. (Págs. 1 e Cotidiano)

Desorganização e desvios dificultam entrega de doações (Págs. 1 e C3)

Cidades ignoram estatuto e não regulam ocupação (Págs. 1 e C4)

Foto legenda: Helicóptero do Exército atua no resgate a vítimas dos deslizamentos em áreas isoladas na região de Teresópolis, no Rio

Sistema de seleção via Enem volta a falhar

Pelo segundo ano consecutivo, estudantes enfrentaram lentidão e problemas técnicos ao acessar o Sisu (Sistema de Seleção Unificada), que oferece 83 mil vagas em universidades públicas para quem fez o Enem. Até as 19h de ontem, o site recebeu 149 mil inscrições.

O MEC (Ministério da Educação) afirmou que a lentidão foi causada pela alta procura. O prazo para inscrições se encerra amanhã, mas poderá ser prorrogado se os alunos da região serrana do Rio, devastada pelas chuvas, não conseguirem acessar o sistema. (Págs. 1 e C8)

Conflito mantém turistas do Brasil isolados no Chile

Foi suspensa a operação de retirada de cerca de cem turistas brasileiros de Puerto Natales (sul do Chile) devido a desentendimentos entre manifestantes e governo do país. Desde terça, protestos contra alta de 17% no gás bloqueiam aeroportos e estradas da região. (Págs. 1 e A11)

WikiLeaks não causou queda de ditador tunisiano

O governo de Ben Ali na Tunísia não caiu por causa da divulgação de despachos diplomáticos americanos com críticas a ele. Os tunisianos já sabiam da corrupção.

É mais possível que o “incidente detonador” tenha sido o suicídio do jovem Mohamed Bouaziz, em protesto contra a apreensão de sua barraca de frutas. (Págs. 1 e A10)

Países árabes seguem tunisianos e protestam por reformas. (Págs. 1 e A10)

Estimulados pelo WikiLeaks, jovens hackers brasileiros se envolvem em iniciativas de guerrilha digital pelo acesso livre a dados públicos. Seus ataques, porém, também são objeto de críticas. (Págs. 1, 6 e 7)

Editoriais

Leia “Nova etapa”, sobre medidas europeias para aliviar o cenário econômico; e “Política viciada”, acerca do combate ao crack no país. (Págs. 1 e A2)

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O Estado de S. Paulo

Manchete: Falta de coordenação afeta ajuda a desabrigados no Rio

Problemas de organização atrasam resgate de vítimas e distribuição de donativos

A desorganização fez com que doações a vítimas da tragédia no Rio permanecessem, até a manhã de ontem, a céu aberto, informa o enviado especial Marcelo Auler. Enquanto isso, várias aeronaves, incluindo cinco do Exército e outras da Força Nacional, estavam paradas no campo da Granja Comary, transformado em base aérea das operações. Ontem, já eram 626 mortos e 7 municípios em estado de calamidade pública. Autoridades do Exército culparam o mau tempo, mas helicópteros da Polícia Civil e dos Bombeiros conseguiram voar. Para acelerar os resgates, o ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional, general José Elito, anunciou a criação do Centro de Coordenação Operacional em Teresópolis. (Págs. 1 e Cidades C1 e C3 a C5)

Foto legenda: No chão. Enquanto donativos às vítimas de enchentes se acumulam no gramado da Granja Comary, helicóptero do Exército aguarda para levantar voo

Brasil não tem como evitar tragédias, admite governo

O governo não tem um sistema para alertar populações em risco, não há preparação local de comunidades nem sistemas de comunicação. A segunda parte de um documento enviado pelo Brasil a ONU em novembro de 2010, obtido pelo correspondente em Genebra Jamil Chade e publicado em parte ontem, revela que as falhas são ainda mais profundas e que, além do admitido “despreparo”, não há formas de evitar tragédias climáticas no País. (Págs. 1 e Cidades C5)

Humberto Vianna
Secretário Nacional de Defesa Civil
“Sou a favor da remoção. Não é simples tirar dez pessoas, imagine 5 milhões”

PM quer conter abuso de preços

O comandante-geral da PM do Rio afirmou que as comerciantes que forem flagrados cobrando preços abusivos por alimentos, água e velas na região serrana do Rio poderão ser presos. Em Nova Friburgo, galões de água chegaram a ser vendidos por até R$ 40. A polícia quer barrar ainda o “turismo de tragédia”. (Págs. 1 e Cidades C4)

Dilma tenta destravar crédito da casa própria

A presidente Dilma Rousseff já prepara a primeira bondade de seu governo, informa Edna Simão. A ideia é elevar o valor máximo dos imóveis financiados no programa Minha Casa, Minha Vida em grandes centros urbanos, que pode ir de R$ 130 mil para até R$ 170 mil. (Págs. 1 e Nacional A4)

Mercado prevê longo ciclo de alta dos juros

A primeira reunião do ano do Copom, nesta semana, deve ser o primeiro passo para trazer a inflação para a meta de 4,5% ao ano. Para o mercado, a taxa de juro será reajustada em 0,5 ponto, dando início a uma série de altas que elevam a Selic a 12,2% em dezembro. (Págs. 1 e Economia B1)

Presidente do Haiti resiste à revisão da OEA

Apesar da pressão internacional, o presidente do Haiti, René Préval, resiste em aceitar a revisão da OEA, que retira seu aliado do 2° turno, informa o enviado especial Roberto Simon. Cabe agora a Préval escolher entre ficar sem candidato ou isolar-se ainda mais da comunidade internacional. (Págs. 1 e Internacional A8)

Inscrição pelo Sisu começa com falhas (Págs. 1 e Vida A12)

José Goldemberg: Longe das universidades

Uma pesquisa do IBGE mostra que nossas indústrias ainda investem pouco em inovação. Há um abismo entre elas e as universidades. (Págs. 1 e Opinião A2)

Notas & Informações: Irresponsabilidade em cadeia

Atribuir só à natureza as causas de tragédias como a do Rio não passa de escapismo político. (Págs. 1 e A3)

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Jornal do Brasil

Manchete: A encosta virou museu

Verba de R$ 24 milhões do estado, que poderia ter sido aplicada em obras de contenção, foi para a Fundação Roberto Marinho a pretexto da construção do Museu do Amanhã. (Págs. 1, 3 e 4)

Veja as imagens mais marcantes da pior tragédia natural brasileira (Págs. 1, 6 a 15)

Os extremos afloram em meio ao caos na Região Serrana (Págs. 1 e 5)

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Correio Braziliense

Manchete: Brasília sem alerta contra temporais

O Distrito Federal não dispõe de um sistema de alerta preventivo contra temporais. Na iminência de uma chuva forte, a Defesa Civil consegue avisar os meios de comunicação locais, mas não tem como contatar as 26 áreas de risco espalhadas pelo DF. Autoridades reconhecem a importância de se instalar um modelo para evitar catástrofes, mas consideram mais prioritário remover as famílias que moram em zonas de perigo. (Págs. 1 e 21)

A dor e o alívio de duas famílias

Manuela Lacazi Dias, 13 anos, morava em Águas Claras e morreu nos deslizamentos de Nova Friburgo. Ela e outros sete parentes foram soterrados. Também em Brasília, Daniele Barreto encerrou a agonia de três dias após falar com o pai, que mora no mesmo município fluminense. (Págs. 1 e 6)

Foto legenda: Manuela: família lidera campanha de donativos

Moradores insistem em ficar nas encostas, apesar do perigo (Págs. 1 e 5)

Foto legenda: Vila Rabelo II, no Varjão: Defesa Civil considera área tão vulnerável quanto as regiões atingidas por enchentes no Rio, se ocorrer chuvas fortes com ventos

Vida melhor para jovens da classe C (Págs. 1 e 8)

Itamaraty reabre a polêmica das cotas

A reserva de 10% das vagas para negros na primera fase da seleção do Rio Branco trouxe de volta o debate sobre o benefício. O tema ainda é tabu nos órgãos públicos. (Págs. 1 e Capa 10 a 14)

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Valor Econômico

Manchete: Governo vai atuar para proteger saldo comercial

“Estupefato” com o avanço da China e outros países asiáticos no comércio internacional, o novo ministro do Desenvolvimento, Fernando Pimentel, anuncia: o governo terá “uma política mais proativa” para proteger o saldo positivo no comércio exterior, e tomará iniciativas de defesa comercial sem esperar provocação do setor privado. “Vamos fazer frente a essa avalanche asiática com tudo aquilo que for possível dentro da Organização Mundial do Comércio e com alguma criatividade extra-OMC”, diz em entrevista ao Valor.

Se nada for feito, o superávit da balança comercial poderá cair à metade em 2011, para US$ 10 bilhões, prevê o ministro. “O saldo da balança comercial chegou a US$ 50 bilhões, hoje é de US$ 20 bilhões, e a previsão neste ano é de US$ 10 bilhões”, compara. Ele se diz preocupado com o efeito da queda sobre o já significativo déficit nas contas correntes brasileiras. (Págs. 1 e A2)

Financeira topa grandes riscos com taxas no céu

Depois de os bancos de varejo abandonarem a estratégia de explorar o segmento de crédito ao consumo mais arriscado com lojas de rua, são as financeiras independentes que mostram resistir ao tempo. Com uma história de quase 50 anos no Brasil, essas instituições enfrentaram crises, viveram os tempos da alta competição e, não raro, se confrontaram com períodos de escassez de recursos. Apesar das intempéries, as que sobreviveram conseguiram ocupar o seu espaço, com operações longevas e rentáveis, com retorno sobre o patrimônio entre 15% e 20%.

Em certos casos, as taxas de juros nas alturas dão pistas de como algumas delas convivem com grandes riscos. A Crefisa, há 45 anos no mercado, faz propaganda na TV vendendo crédito para aposentados e pensionistas que não conseguem financiamento e aparece no ranking do BC cobrando 26,5% ao mês no crédito pessoal, a mais alta do mercado. Logo atrás vem o Banco Azteca, ligado à rede de varejo Elektra, com 20,34%, seguido por Ibi (17,79%), que nasceu na C&A, não resistiu e foi comprado pelo Bradesco.

Outras ficaram no meio do caminho, como foi o caso da tradicional ASB, do Rio, que tinha 128 lojas quando fechou as portas no fim de 2008. (Págs. 1, C1 e C3)

Embraer Defesa negocia parceiras em novas áreas

A Embraer Defesa e Segurança, criada pela fabricante de aviões em dezembro, começa a definir parcerias com empresas nacionais e estrangeiras para atender as demandas em áreas como equipamentos de comunicação, radares e sensores e veículos aéreos não tripulados. Segundo o presidente da Embraer Defesa, Luiz Carlos Aguiar, a nova unidade de negócios deve responder por 15% da receita da companhia em 15 anos. Hoje, a divisão conta com 1.436 funcionários e uma receita que deve superar R$ 1,5 bilhão em 2011.

Aguiar disse ao Valor que é grande sua expectativa em relação às chances da Embraer na concorrência americana para a compra de aviões da classe do Super Tucano. “Temos um ótimo avião, que já foi exportado para sete países, além do Brasil.” O modelo também foi vendido para dois países da África. A participação da Embraer na concorrência dos EUA, segundo Aguiar, será feita através de uma associação com uma empresa americana, que já está sendo negociada. (Págs. 1 e B8)

Foto legenda: Aguiar: eventos como a Copa e jogos olímpicos também podem render negócios à empresa

Bunge corta custos e muda gestão no país

Foi de reformas profundas o ano passado para a Bunge Brasil, a maior exportadora do agronegócio do país, tanto no portfólio de negócios quanto na gestão da holding. Sem citar números porque os resultados internacionais ainda não foram divulgados, Pedro Parente, que assumiu a presidência há um ano, lista as mudanças, a começar pelas adaptações provocadas por duas grandes transações – a venda dos ativos de mineração da divisão de fertilizantes para a Vale e a incorporação dos ativos sucroalcooleiros da Moema Par. Depois do prejuízo operacional superior a US$ 600 milhões registrado em 2009, Parente recebeu carta branca para medidas que ajudassem a reequilibrar as contas. Afirma que obteve economias que, anualizadas, chegarão a US$ 120 milhões. E acredita ter conferido maior racionalidade à empresa, que antes das mudanças chegava a gastar R$ 10 milhões por ano apenas em contribuições a associações. (Págs. 1 e B14)

Valec licita 1,7 mil km de trilhos, tudo importado

A estatal Valec vai comprar 1.711 km de trilhos para novas ferrovias no país, o equivalente a uma viagem de São Paulo a Palmas. O edital divulgado prevê compras de 244 mil toneladas de trilhos no valor de R$ 807,2 milhões. Como não há produção de trilhos no Brasil, tudo será importado da Ásia ou do Leste Europeu.

O valor dessa operação explica por que a presidente Dilma manifestou há dias seu desconforto em ter de importar trilhos. Segundo fontes setoriais, dificilmente o país terá uma fábrica de trilhos a curto prazo, embora o setor viva um momento de grande expansão. A Gerdau Açominas informou ao Valor, por meio de nota, que avalia a possibilidade de produzir trilhos, “considerando a nova realidade do setor”. O projeto, segundo estimativas, exigiria investimentos da ordem de US$ 1,5 bilhão.

A licitação da Valec se destina às malhas da Ferrovia Oeste-Leste, na Bahia, e do trecho sul da Ferrovia Norte-Sul. A compra de mais 1.040 km de trilhos está prevista para este ano, para a Ferrovia de Integração Centro-Oeste. O governo retirou todos os impostos sobre os trilhos: Imposto de Importação, ICMS, PIS e Cofins. Mesmo assim, uma tonelada de trilhos custa US$ 860, enquanto a tonelada de minério de ferro exportada pelo país sai por US$ 130. (Págs. 1 e A3)

Fast Shop faz escola correndo pela contramão

A rede de eletrodomésticos Fast Shop, de Marie e Milton Kakumoto, o casal de empresários mais discreto do varejo, vai na contramão do setor. Não vende móveis, segmento que oferece margem elevada, muito superior à dos eletroeletrônicos. E tem lojas especialmente pensadas para atender as classes A e B, enquanto os rivais se amparam no aumento da renda do consumidor popular.

Mesmo assim, a rede de lojas da família Kakumoto faz escola. Está há 15 anos no mercado, já conta com 63 lojas, 4.518 funcionários e fatura por ano cerca de R$ 3 bilhões, número estimado, porque o casal Kakumoto o mantém a sete chaves.

O diretor de marketing da Fast Shop, Luiz Pimentel, conta ao Valor alguns detalhes que podem explicar o sucesso do grupo, que virou referência até para líderes do setor: lojas sofisticadas; vendedores treinados; aparelhos com tecnologia de ponta; e assistência técnica. Tudo isso com preços competitivos com os das redes voltadas para a classe C. (Págs. 1 e B1)

Bolívia mantém disposição de cortar subsídio

O governo do presidente Evo Morales mantém sua disposição de mudar a política de subvenções ao consumo de combustíveis, como disse ao Valor o vice-presidente boliviano, Álvaro García Linera. “Temos uma economia saudável, mas que tem uma má formação, herdada, que é a subvenção. Sob certas condições, a subvenção se volta contra a economia do povo, porque o dinheiro não vai para o povo, mas para privados e a estrangeiros. Quando a diferença entre os preços nacionais em relação aos internacionais é muito alta, a subvenção vira um câncer. Hoje, a diferença entre um litro de gasolina da Bolívia e do Brasil é de um terço.”

Linera é considerado como uma espécie de primeiro-ministro, com responsabilidade de gestão de temas técnicos dos ministérios. Na base eleitoral cocaleira, mineira e indígena de Morales, alguns o veem como alguém que orienta Evo a tomar decisões pouco populares. Como o decreto de dezembro que elevou em 73% o preço da gasolina, decisão que causou grandes tumultos no país, levando o governo a voltar atrás. (Págs. 1 e A9)

Tragédia no Rio, com mais de 600 mortes, expõe falhas na política habitacional (Págs. 1 e A4)

Real cai no ranking das moedas mais valorizadas (Págs. 1 e C2)

Gastos federais em ritmo menor

Depois de aumentar mais de 10% acima da inflação em 2010, os gastos não financeiros do governo federal devem avançar a um ritmo mais moderado neste ano, entre 3,3% e 7%. (Págs. 1 e A2)

Produção de HD no país

Braço de informática do grupo CCE, a Digibras planeja fabricar discos rígidos (HD) no país. Foi aprovado seu projeto para a produção dos componentes na fábrica da Zona Franca de Manaus. (Págs. 1 e B2)

Menos algodão nas roupas

A alta do algodão está fazendo as grifes de moda reduzirem o percentual dessa matéria prima em suas roupas. A maioria delas já pagou mais caro para usar o produto na coleção de verão. (Págs. 1 e B4)

Bertin sem energia

A Aneel exige que a Bertin Energia dê garantias de que vai suprir a energia equivalente das seis usinas termelétricas que já deveriam ter entrado em operação. (Págs. 1 e B9)

Dificuldades nos portos

Companhias de navegação especializadas no transporte de automóveis, como a NYK, gerida por Denis Jorge, têm encontrado dificuldades para operar no porto de Santos, o maior porto do país e principal porta de saída das montadoras para o mercado externo. (Págs. 1 e B10)

Expansão acelerada

Impulsionada pela valorização do boi gordo e do aumento da demanda pelas carnes de frango e suína, a Intervet fechou 2010 com um crescimento de 21,2% no faturamento no Brasil. (Págs. 1 e B13)

Consignado do BB

O Banco do Brasil vai manter os contratos de exclusividade para concessão de crédito consignado realizados com 12 Estados e municípios. (Págs. 1 e C2)

Espanha busca confiança

A Espanha está buscando a recapitalização rápida e substancial de seus problemáticos bancos de poupança, as cajas, numa tentativa de restabelecer a confiança internacional. (Págs. 1 e C8)

Seguro barato ganha espaço

Os seguros massificados, de baixo valor e voltados á população de baixa renda, têm peso cada vez maior no faturamento do setor. Bradesco e Santander apostam firmemente no segmento. (Págs. 1 e C8)

Mais BDRs

Até o fim do ano, o mercado brasileiro poderá ter cem recibos de ações de grandes companhias estrangeiras disponíveis para o investidor local, o que deve incluir empresas americanas e europeias. (Págs. 1 e D1)

Remuneração em Wall Street

Os executivos de Wall Street desencorajados pela queda das bonificações, podem se consolar: eles ainda ganham muito mais que os neurocirurgiões e generais do Exército americano. (Págs. 1 e D10)

Ideias

José Graziano da Silva

Diante da alta dos preços dos alimentos, a FAO preconiza quatro linhas de ação, que deveriam ser analisadas. (Págs. 1 e A11)

Ideias

Luiz Carlos Mendonça de Barros

Com gasto maior do governo e mercado de trabalho apertado, a dinâmica da inflação atual é pior que em 2008. (Págs. 1 e A11)

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Estado de Minas

Manchete: Grandes projetos criam mais de 60 mil empregos em MG

Investimentos revisados e aprovados no fim de 2010 emsegmentos da indústria mineira abrem a perspectiva da criação de mais de 60 mil postos de trabalho no estado até 2013. São projetos para garantir o esperado aumento das linhas de produção e expansão de instalações. As empresas apostam na elevação dos rendimentos da população e na alta de preços no mercado internacional das matérias-primas extraídas do subsolo. Produtores de calçados e móveis, construção civil e mineradoras são os mais otimistas diante de um cenário propício a grandes negócios nos próximos três anos. (Págs. 1, 12 e 13)

Reconstrução em meio à dor

Decretos publicados hoje no Diário Oficial do Estado agilizam a reconstrução do cenário catastrófico das cidades atingidas pelas chuvas na região serrana do Rio de Janeiro. Para isso, os prefeitos de Nova Friburgo, Teresópolis, Petrópolis, Sumidouro, São José do Vale do Rio Preto, Bom Jardim e Areal se reúnem para criar um consórcio intermunicipal voltado para a elaboração de projetos, que serão entregues aos governos estadual e federal. Enquanto contam seus mortos, que já são 631, moradores começam a receber ajuda humanitária, que chega em helicópteros das Forças Armadas, Corpo de Bombeiros, Polícia Militar e até particulares. As aeronaves são usadas também no transporte de vítimas. (Págs. 1 e 7 a 9)

Foto legenda: Gramado da Granja Comary, em Teresópolis, serve de base para os helicópteros usados no transporte de mantimentos e no resgate de vítimas na região serrana do Rio

Dilma insiste em lei dura para o tráfico

Depois de contestar a aplicação de pena alternativa em crimes de tráfico, o governo federal defende ações repressivas mais fortes ao comércio de entorpecentes, como propôs a presidente Dilma Rousseff (PT) na campanha eleitoral. (Págs. 1 e 3)

Faxina nas urnas não expurga tudo

Ainda há no Legislativo parlamentares com nome manchado em escândalos. (Págs. 1 e 4)

Drama de quem depende do Enem

Estudantes que buscam a nota do Exame Nacional do Ensino Médio para inscrição no Sistema de Seleção Unificada (Sisu) estão com dificuldade para acessar a página na internet, problema vivido por Vinícius Nogueira, Leonardo Rodrigues, Pedro Sá e Pedro Ferreira. (Págs. 1 e 21)

História de uma estrada de 150 anos (Págs. 1, 19 e 20)

Chile

Falta combustível para turistas deixarem país (Págs. 1 e 16)

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Jornal do Commercio

Manchete: Santa é líder (Pág. 1)

Reconstrução do Rio orçada em R$ 2 bilhões (Pág. 1)

Sisu lento (Pág. 1)

João da Costa reasume em meio a bate-boca com João Paulo (Pág. 1)

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Zero Hora

Manchete: Prefeitos ameaçam se rebelar contra Corsan

Descontentes com falta de obras para água e esgoto, prefeituras gaúchas anunciam rompimento de contratos, mas a direção da estatal promete investir. (Págs. 1 e 26)

Foto legenda: Lentidão militar no Rio
Reconhecidos pelo auxílio a outros países devastados, militares levaram quatro dias para serem notados pelas comunidades atingidas. Na foto, o hospital de campanha da Marinha

Hospitais sofrem com falta de água e energia elétrica

ZH percorre Nova Friburgo, uma cidade em colapso
(Págs. 1 e 4 a 6)

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