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Por veto a caixa 2, movimentos falam em ‘Fora Temer’
Grupos responsáveis pelas manifestações pró-impeachment de Dilma Rousseff ameaçam agora pedir a saída do presidente Michel Temer caso ele sancione anistia ao caixa 2. Vem Pra Rua, Movimento Brasil Livre e Nas Ruas acusam o Planalto de condescendência com parlamentares que tentam descaracterizar o pacote anticorrupção. Um protesto está marcado para o dia 4, na Avenida Paulista.

O Globo

Manchete : Adeus ao senhor da Ilha
Morte de Fidel Castro, aos 90 anos, abre especulações sobre o futuro político de Cuba, que comandou por 47 anos, e deflagra luto e celebração no país e no exílio. Obama diz que a História deverá julgá-lo; já Trump o chama de ditador brutal
A morte de Fidel Castro provocou reações entre o luto e a celebração para cubanos que moram na ilha e em Miami. E abriu especulações sobre o futuro de Cuba sem o líder da revolução que comandou e o manteve por quase meio século à frente do país. Doente e afastado da política desde 2006, foi cremado ontem. Líder autoritário ou um simples tirano para uns, lenda revolucionária para outros, era considerado o último sobrevivente da Guerra Fria. O presidente dos EUA, Barack Obama, que liderou a aproximação com Cuba, disse que a História deverá julgar o enorme impacto de sua personalidade. Já o eleito, Donald Trump, o chamou de ditador brutal. (Págs. 40 a 48)

FREI BETTO – Jamais conheci alguém que gostasse tanto de conversar como ele

CLAUDIA FURIATI – Fidel não tinha a sensação do dever cumprido, como tantos alardeiam

FERNANDO GABEIRA – Tantas mortes, tanto exílio, tanta tortura. Tudo isso valeu a pena?

PETER HAKIM – O legado foi estabelecido, mas ele nunca pensou em largar o poder

DANIEL AARÃO REIS – Cubanos chorarão pelos próprios êxitos e fracassos

MARCOS AZAMBUJA – Era um sobrevivente de um mundo que já tinha acabado

MAURICIO SANTORO – Contexto complexo, com vitória de Trump e colapso da Venezuela

Isenções no Rio superaram gastos com setores essenciais
Estado abriu mão de R$ 166,7 bilhões em ICMS, de 2009 a 2015. Segurança recebeu 23% do que empresas tiveram em incentivos
Os investimentos do Estado do Rio em segurança, saúde, educação e assistência social, de 2009 a 2015, ficaram muito aquém dos incentivos fiscais, de acordo com o Tribunal de Contas e o Ministério Público estaduais. No período, a política de isenções fez com que as empresas deixassem de recolher R$ 166,7 bilhões de ICMS aos cofres estaduais. Nos quatro setores essenciais, os gastos totalizaram R$ 117,7 bilhões, mostra RAFAEL GALDO. O governo informa, porém, que a renúncia foi de R$ 46,5 bilhões. (Págs. 12 e 13)

Temer, Maia e Renan buscam abafar crise
Após a crise do caso Geddel, os presidentes da República, Michel Temer, do Senado, Renan Calheiros, e da Câmara, Rodrigo Maia, tentarão acalmar o mercado hoje em entrevista. Também deverão negar apoio a projeto que anistie crimes. (Pág. 6)

Prefeitos do interior do Nordeste ganham mais do que Michel Temer (Pág.3)

Colunas
MÍRIAM LEITÃO
Governo ainda busca o rumo, e a crise se agrava (Pág.36)

ARTUR XEXÉO
Marcelo Calero é macho à beça. Doce é o Geddel (Segundo Caderno)

Editorial
‘O fim do passado’ (Pág.14)

O Estado de S. Paulo

Manchete: Fidel Castro – O último líder da guerra fria
Fidel Castro morreu aos 90 anos, em Cuba.
O líder revolucionário, que depois se tornou ditador, teve a morte anunciada por Raúl Castro, seu irmão mais novo e sucessor. A notícia provocou reações antagônicas. Na ilha, boa parte da população, consternada, aderiu ao luto oficial de nove dias.
Os cubanos mais jovens se mostraram indiferentes. Em Miami, dissidentes do regime comemoraram. (Caderno Especial)

13 mil servidores têm salário maior que o teto
O número de funcionários públicos com salário acima do teto constitucional mais que triplicou em dez anos. No ano passado, pelo menos 13,1 mil servidores dos três Poderes tiveram remuneração mensal média maior que os R$ 33.763 dos ministros do STF, de acordo com dados tabulados pelo Estadão Dados. O maior salário foi o de um agente de saúde lotado no Legislativo do Pará: R$ 118 mil. (Economia/Pág. B1 a B4)

Por veto a caixa 2, movimentos falam em ‘Fora Temer’
Grupos responsáveis pelas manifestações pró-impeachment de Dilma Rousseff ameaçam agora pedir a saída do presidente Michel Temer caso ele sancione anistia ao caixa 2. Vem Pra Rua, Movimento Brasil Livre e Nas Ruas acusam o Planalto de condescendência com parlamentares que tentam descaracterizar o pacote anticorrupção. Um protesto está marcado para o dia 4, na Avenida Paulista. (Política/Pág.A4)

‘É incrível: não cai a ficha dessa gente’

Entrevistas
Eduardo Gianetti, economista
Mesmo após mensalão e Lava Jato, cúpula do PMDB “insiste nas práticas patrimonialistas”. (Economia/Pág. B6)

‘Geddel deveria ter sido afastado imediatamente’ : Roberto Romano, filósofo
Professor vê na queda do ministro evidências da fragilidade da prudência” de Temer. (Política/Pág. A8)

NOTAS & INFORMAÇOES
A necessária prudência
O Brasil requer grandeza. Na imprudência, lucra o oportunismo. (Pág. A3)

Um país pior para todos. (Pág. A3)

Folha de S. Paulo

Manchete : Fidel castro está morto
Fidel Castro, líder da Revolução Cubana e da única ditadura remanescente nas Américas, morreu aos 90 anos em Havana, à lh29 (horário de Brasília) deste sábado. O anúncio foi feito na TV estatal pelo seu irmão e sucessor, Raúl Castro — a causa da morte não foi divulgada. À exceção da rainha Elizabeth 2a, há 64 anos no trono britânico, o ditador cubano foi quem por mais tempo chefiou uma nação entre os líderes ainda vivos. Fidel pediu para ser cremado, e o funeral acontecerá no domingo (4). (Especial Pág.l)

Dez investigações da Lava Jato caem por falta de prova
A Procuradoria-Geral da República e a Polícia Federal já arquivaram ao menos dez investigações no Supremo Tribunal Federal que começaram a partir de delações da Lava Jato, informam Rubens Valente e Camila Mattoso. Desde 2015, foram abertas duas investigações preliminares e 68 inquéritos. (Poder A4)

Ilustríssima – Duas visões sobre o teto de gastos previsto na PEC 241 (Págs. 4 e 5)

Editoriais
Leia “Não aprenderam nada”, sobre desprezo de políticos à opinião pública, e “A perna longa da mentira”, acerca de onda de notícias falsas. (Opinião a2)

Edição: Equipe Sintracoop, Domingo, 27 de Novembro de 2016