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O fator PMDB no ajuste
Ainda bem que o pessoal da Standard & Poor’s não levou em consideração o “fator PMDB” na sua decisão de manter a avaliação do Brasil como um país seguro para os investimentos estrangeiros. O determinante para o não rebaixamento do país foi a confiança em que o ajuste fiscal que está sendo implementado pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy, será levado a efeito .,,
VENTO QUE VEM DA EUROPA
As eleições do último domingo na Espanha e na França deveriam ser motivo de preocupação para os partidos políticos brasileiros, notadamente para o PT e o PSDB. Com longa tradição de disputas polarizadas entre os socialistas e partidos conservadores, os eleitores espanhóis e franceses começam a se encantar com alternativas que fogem ao velho figurino que vem dos anos 60…
O Globo
Manchete : Câmara derrota Dilma e aprova redução de dívidas
Presidente diz que não pode abrir mão de receita de estados e municípios
Governo federal alega que renegociação ameaça o ajuste fiscal; projeto para alterar o cálculo dos débitos foi aprovado em votação-relâmpago, por 389 votos a favor e duas abstenções, e agora será analisado pelo Senado
Em votação-relâmpago, a Câmara reagiu à decisão do governo Dilma de adiar a renegociação das dívidas de estados e prefeituras e impôs nova derrota à presidente . Por 389 votos a favor e duas abstenções, os deputados aprovaram projeto que obriga a União a cumprir lei, do ano passado, que reduz o passivo das gestões estaduais e municipais. Antes da votação, Dilma afirmou que o governo não tem condições de fazer essa despesa, para não comprometer o ajuste fiscal. O projeto deve ser votado hoje no Senado e, depois, segue para sanção presidencial. Os prefeito s Eduardo Paes (PMDB), que ganhou na Justiça o direito de reduzir a dívida do Rio, e Fernando Haddad (PT), de São Paulo, criticaram o governo. (Pág. 3)
S&P vê mudança na economia
Para a agência Standard&Poor’s, que manteve a classificação de risco do Brasil, atual política econômica corrige distorções. Com alta do dólar, o déficit nas contas externas cai em fevereiro. A presidente Dilma assinou MP que preserva a atual política de correção do salário mínimo. (Págs. 4 e 17)
Presidente da CPI já renunciou para não ser cassado
O Senado instalou a CPI do HSBC, que investigará se donos de contas no banco na Suíça cometeram crimes. A comissão será presidida por Paulo Rocha (PT). Investigado no mensalão, em 2005, ele renunciou ao mandato de deputado para escapar de cassação. Depois, foi absolvido na Justiça. (Pág. 6)
Comissão convoca tesoureiro do PT
A CPI da Petrobras aprovou ontem a convocação do tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, para depor. O petista vai se licenciar do cargo, informa ILIMAR FRANCO. (Págs. 2 e 6)
Luz subirá um pouco menos
Governo amplia socorro ao setor elétrico e, agora, impacto nas tarifas será menor, de 6%. Mas, no total, conta de luz deve subir 40% no ano. (Pág. 19)
No Rio, prefeitos de obras inacabadas
Postos de saúde que não saem do papel e ruas com asfalto pela metade são rotina de cidades em que obras são paralisadas sem explicação. (Pág. 7)
‘Gladiadores do Altar’ – Grupos afro pedem investigação do MP (Pág. 23)
Blitz da Lei Seca – CNJ vai rever absolvição de juiz (Pág. 9)
Ilimar Franco
Vaccari vai se licenciar
O tesoureiro do PT, João Vaccari, vai se licenciar do cargo. Ele vai alegar que precisa se concentrar na sua defesa depois que vir ou réu. Petistas pesos-pesados trabalharam por esse desfecho. A atitude divide. Muitos são contra. Mas ela evita um desgastante debate na reunião do Diretório Nacional do dia 30. O comando petista espera que, sem Vaccari, haverá uma redução do bombardeio contra a sigla e da pressão contra a presidente Dilma. (Pág. 2)
Merval Pereira
O fator PMDB no ajuste
Ainda bem que o pessoal da Standard & Poor’s não levou em consideração o “fator PMDB” na sua decisão de manter a avaliação do Brasil como um país seguro para os investimentos estrangeiros. O determinante para o não rebaixamento do país foi a confiança em que o ajuste fiscal que está sendo implementado pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy, será levado a efeito . (Pág. 4)
Míriam Leitão
Sinais da agência
Há várias lições a se tirar da manutenção da nota de crédito pela Standard & Poor’s. A mais importante é que a falta de responsabilidade fiscal do governo no mandato passado levou o país a uma situação de fragilidade e reduziu a confiança dos investidores. Outra é que a guinada de 180 graus na política econômica evitou o pior, mas é preciso consolidar o superávit primário prometido. (pág. 16)
Editoriais
Não é hora de fraquejar na execução do ajuste fiscal
A reação dos mercados à manutenção do grau de investimento da economia mostra como a recuperação pode ser rápida se o governo perseverar (Pág. 12)
Regulamentação torna inofensiva Lei Anticorrupção
A desidratação da legislação não resolve o problema dos envolvidos no petrolão porque, se a Justiça americana achar as penas brasileiras leves, fixará outras (Pág. 12)
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Zero Hora
Manchete : Câmara ignora Dilma e aprova alívio na dívida dos Estados
Embora a presidente tenha dito não haver espaço para novas despesas, em razão do ajuste fiscal da União, deputados votaram a favor de projeto que permite a troca de indexador, ajudando os cofres estaduais. (Notícias | 20 e 23)
Como os cortes afetarão saúde, segurança e educação (Notícias | 10, 12 e 47)
Irmãos de deputados são indicados a cargos (Notícias | 8 e 9)
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Brasil Econômico
Manchete : BC anuncia fim de swaps que calibram o mercado de câmbio
O Banco Central confirmou ontem à noite o que Alexandre Tombini havia indicado pela manhã no Senado. A perspectiva do fim do programa era motivo para alta do dólar, mas a nota da S&P mantendo o grau de investimento do país melhorou o humor. O dólar voltou a cair pelo terceiro dia. (Págs. 3 e 15)
Efeito dominó de desânimo com a economia
Em patamares que se assemelham aos de 2009, a falta de confiança puxa para baixo o ritmo de atividade de setores ligados aos bens de capital e ao consumo durável, desde a produção na fábrica até a venda no comércio. (Págs. 4 e 5)
PT e PMDB fluminense se reaproximam
Afastados há mais um ano, os dois partidos estão reatando o casamento desfeito em 2014, antes do lançamento da candidatura de Lindbergh Farias. As conversas caminham para que o PT ocupe duas secretarias no governo Pezão. (Pág. 8)
Liminar reduz dívida do Rio
O prefeito do Rio, Eduardo Paes (PMDB), obteve liminar garantindo que a dívida com a União seja calculada com base na lei aprovada no ano passado, o que reduz o montante devido por estados e municípios. (Pág. 9)
Tombini: inflação vai ceder já em abril
Presidente do BC, entretanto, afirma que perspectivas da economia não são boas no curto prazo, prevê uma “economia fraca” em 2015 e situação “um pouco melhor”, só em 2016. (Pág. 3)
Olhar do Planalto
José Negreiros
CAIADO ATACA “A TAXA ELEITORAL DE JUROS”
A audiência pública do presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, ontem, na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), foi marcada por uma dura troca de farpas entre governo e oposição. Usando a prerrogativa de líder de bancada, o senador Ronaldo Caiado (DEM-GO) acusou o BC de servir aos interesses políticos do Palácio, ao atuar como “um elemento de campanha da presidente Dilma (Rousseff)”.(Pág. 2)
Ponto Final
Octávio Costa
VENTO QUE VEM DA EUROPA
As eleições do último domingo na Espanha e na França deveriam ser motivo de preocupação para os partidos políticos brasileiros, notadamente para o PT e o PSDB. Com longa tradição de disputas polarizadas entre os socialistas e partidos conservadores, os eleitores espanhóis e franceses começam a se encantar com alternativas que fogem ao velho figurino que vem dos anos 60. (Pág. 24)
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Folha de S. Paulo
Manchete : PMDB pressiona Dilma com dívida dos Estados
Principal aliado do Planalto defende norma que pode atingir ajuste fiscal
Com articulação entre os presidentes do Senado, Renan Calheiros, e da Câmara, Eduardo Cunha, o PMDB deve forçar o governo a renegociar, em 30 dias, dívidas de Estados e municípios com juros mais baixos. A ação atingiria o ajuste fiscal, com perda de arrecadação. A lei que reduziu esses endividamentos foi aprovada em 2014, mas dependia do Executivo. O Planalto protelou a regulamentação para adiar a entrada em vigor da norma, mas o prefeito do Rio, Eduardo Paes (PMDB) obteve na Justiça liminar para aplicação imediata da lei. A presidente Dilma afirmou não ser possível assumir o impacto, estimado no ano passado em R$ 1 bilhão somente em 2015. O governo anunciou que vai recorrer. O ajuste fiscal proposto foi criticado por Renan, que defendeu manter a desoneração da folha salarial. Apesar da tensão, PMDB fez um aceno ao governo ao retirar da pauta da Câmara um projeto que dava o aumento real do salário mínimo para aposentados. Em troca, Dilma enviou medida provisória que mantém até 2019 a regra de reajuste do mínimo. (Poder A4 e Mercado B3)
BC decide não fazer novos leilões no mercado de câmbio
O Banco Central informou que não irá renovar o programa de leilões no mercado de câmbio, ação que contribui para evitar oscilações bruscas do dólar. A medida reflete a nova linha adotada pela equipe econômica, de não adotar ações para segurar a cotação artificialmente. Para analista, o impacto da medida tende a ser neutro, mas pode gerar pressão nos primeiros dias. (Mercado B5)
Pedido de novo PL opõe governo e peemedebistas
Aliados do ministro Gilberto Kassab (PSD) pediram a recriação do PL um dia antes do prazo final para a sanção da lei que endurece o surgimento de partidos. O novo texto atrapalharia os planos do Planalto de tentar diminuir sua dependência do PMDB. Para peemedebistas, a iniciativa visa enfraquecê-los e, por isso, a tensão na relação com o governo deve aumentar. (Poder A5)
Tribunal cede à pressão popular, afirma advogado
Advogados dos envolvidos no caso Petrobras falam em ilegalidades na condução da Lava Jato. O defensor do ex-diretor Renato Duque diz que os tribunais cedem à indignação popular. O advogado do lobista Fernando Soares afirma que a denúncia tem erros primários. Os executivos presos transferidos ontem para o complexo de Pinhais não devem ter tratamento especial. (Poder A6)
Crise econômica afeta setores da cultura municipal, estadual e federal (Ilustrada E1)
Antonio Delfim Netto
Acelerar o ajuste fiscal talvez seja a forma de prevenir emergências (Opinião A2)
Editoriais
Leia “Nota de crédito”, sobre classificação de risco do Brasil, e “Asfixiar o contrabando”, acerca de meios para reduzir a entrada ilegal de mercadorias. (Opinião A2)
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EBC