Encerramento gradual das turmas
O Colégio Estadual Valdir Azevedo, conhecido por funcionar no prédio do CAIC, em Cambé, passará por um processo de encerramento progressivo a partir de 2026. A mudança foi confirmada por autoridades locais e prevê que, no próximo ano, não sejam abertas novas turmas do 6º ano do ensino fundamental na unidade.
O prédio é de responsabilidade do município e será utilizado para atender à crescente demanda da rede municipal de ensino. Dessa forma, gradualmente, a escola estadual deixará de funcionar no local.
Preocupação com a falta de vagas
Embora a utilização do prédio pelo município seja vista como necessária diante do aumento da procura por vagas na rede municipal, a medida gera preocupações na comunidade. Isso porque as escolas estaduais de Cambé já enfrentam dificuldades para atender a todos os estudantes.
Recentemente, casos de alunos que precisaram ser matriculados em colégios distantes de suas residências, devido à falta de vagas próximas, chamaram a atenção de pais e responsáveis. Com o fechamento gradual do Colégio Estadual Valdir Azevedo, a preocupação é de que o problema se agrave ainda mais.
Repercussão e críticas
A decisão tem gerado críticas por parte da comunidade escolar e também de lideranças locais. Entre os questionamentos levantados, está a ausência de planejamento para a construção de uma nova escola estadual em Cambé, que possa suprir a demanda que será impactada com o encerramento das atividades no CAIC.
Pais e responsáveis organizam um protesto para chamar a atenção das autoridades sobre a situação e cobrar soluções concretas do governo estadual. O movimento busca evitar que a cidade fique com menos opções de ensino estadual, em um cenário já considerado de sobrecarga.
Contexto político
O debate ocorre em um momento de proximidade com o ano eleitoral, o que aumenta a pressão sobre deputados estaduais e federais que dizem representar a cidade de Cambé. A comunidade espera manifestações e ações efetivas dessas lideranças para impedir que a perda de uma escola estadual comprometa ainda mais o acesso à educação na região.
