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Manchete nos Jornais para esta Quarta-Feira 03 de Agosto de 2011

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Governo abre mão de R$ 20,7 bi para proteger a indústria nacional – Após limpeza de Dilma, PR sai da base no Senado – Mais imposto para cartões de crédito – Câmara avança sobre radares da BHTrans – “Eu não sou lixo, meu partido não é lixo” – Compra de terra por estrangeiro – Exigências para bancos – Mais contratações – Mercado negocia com o governo mudanças no pacote cambial – Importado ganha espaço no consumo interno – Plano cobrirá redução de estômago…

O Globo

Manchete: Governo vai gastar até 25% mais para proteger indústria

Benefício será para empresas que se comprometerem a substituir importados

De olho na concorrência estrangeira e disposto a proteger a empresa nacional, o governo Dilma Rousseff anunciou ontem uma nova política industrial que alivia encargos da Previdência, fixa mais prazo e menos juros para financiamentos e institui um “prêmio” de 25% nas licitações para quem se comprometer a gerar empregos e renda no Brasil em vez de comprar importados. Só em desonerações de tributos, são R$ 24,5 bilhões. O plano, chamado Brasil Maior, traz medidas que vinham sendo cobradas pelos empresários, como a desoneração da folha de pagamento, mas ela será restrita aos setores de calçados, confecções, móveis e software, que deixarão de recolher 20% de INSS e passarão a pagar entre 1,5% e 2,5% sobre o faturamento. O Tesouro bancará as perdas. (Págs. 1, 25 e 26)

Míriam Leitão

A decisão significa um incentivo à ineficiência e ao sobrepreço. (Págs. 1 e 22)

Mercado reage mal a plano anticalote dos EUA

Bolsas caem com o temor de efeito negativo de medidas de corte do déficit

O governo americano está, finalmente, autorizado a elevar o teto da sua dívida dos atuais US$ 14,3 trilhões. Pelo texto aprovado pelo Senado e sancionado por Obama, haverá aumento imediato de US$ 400 bilhões e outros US$ 500 bilhões até fevereiro. No futuro, até mais US$ 1,5 trilhão, vinculado à redução do déficit. A análise caberá a uma comissão bipartidária. Com temor de estagnação das economias americana e mundial, as bolsas recuaram. O índice Dow Jones, de Nova York, caiu 2,19%. O Ibovespa perdeu 2,09%. (Págs. 1, 21 a 23, Elio Gaspari, Merval Pereira e editorial “Crise nos EUA alerta para a questão fiscal”)

E Washington se torna refém de radicais

Se existe um consenso na crise da dívida, é o de que o inexperiente e radical movimento Tea Party começou a dar as cartas no Partido Republicano e no Congresso. (Págs. 1 e 28)

Planalto e oposição em guerra sobre CPI

A oposição conseguiu ontem as 27 assinaturas necessárias para protocolar pedido de CPI no Senado e investigar as denúncias de corrupção nos Transportes, que já provocaram a demissão de 28 pessoas. Mas o governo jogou pesado e, até o fim da noite, conseguiu retirar pelo menos uma: a do senador João Durval (PDT-BA). Líderes do Planalto pressionavam outros aliados a retirarem seus nomes, enquanto a oposição buscava mais apoios. As quatro últimas assinaturas tinham sido conseguidas enquanto o ex-ministro Alfredo Nascimento se defendia em discurso no Senado. (Págs. 1 e 3)

‘O PR não é lixo’

Ao reassumir o mandato no Senado após ser forçado a se demitir do Ministério dos Transportes diante de denúncias de corrupção, Alfredo Nascimento (PR-AM) disse ontem não ter tido apoio da presidente Dilma e reagiu à faxina na área: “Eu não sou lixo, o PR não é lixo para ser varrido da administração.” (Págs. 1 e 3)

Prefeito de Teresópolis é afastado

Por unanimidade, a Câmara de Teresópolis afastou o prefeito Jorge Mário (ex-PT), acusado de desviar recursos destinados à recuperação da cidade após a tragédia de janeiro. Uma CPI foi reaberta após reportagens do GLOBO. (Págs. 1 e 14)

Cota não eleva ingresso de alunos pobres

Pesquisa de reitores mostra que não aumentou a proporção de alunos das classes C, D e E em universidades federais. Mas houve aumento para pretos, pardos e oriundos do ensino público. (Págs. 1 e 13)
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O Estado de S. Paulo

Manchete: ‘É só primeiro passo’, diz Obama após evitar calote

Senado aprova e presidente sanciona elevação do teto da dívida dos EUA; mercado reage com nervosismo

Depois de uma das mais duras batalhas políticas dos últimos tempos nos EUA, o Senado aprovou e o presidente Barack Obama sancionou a elevação imediata de US$ 900 bilhões no teto da dívida americana, hoje em US$ 14,3 trilhões. Em troca, Obama se comprometeu a reduzir em US$ 1 trilhão as despesas públicas correntes. A medida, tomada dez horas antes do prazo final fixado pelo Departamento do Tesouro, evita a suspensão de pagamentos federais. “Este é apenas o primeiro passo”, disse Obama, cobrando o fim dos benefícios tributários aos contribuintes mais ricos e às grandes empresas. Em discurso, o presidente destacou projetos para estimular a economia e gerar empregos, mas, para analistas, o acordo traz alívio apenas provisório. Os mercados reagiram com nervosismo. Os principais índices das bolsas de valores americanas fecharam em queda. (Págs. 1 e Economia B1, B4 e B5)

Obama

“Este compromisso requer que ambos os partidos trabalhem juntos em um plano maior para cortar o déficit” (Pág. 1)

Política industrial limita desoneração da folha a 4 setores

A presidente Dilma Rousseff lançou uma série de medidas para proteger o mercado interno de uma “avalanche” de produtos baratos e fortalecer a indústria em meio a um “opressivo desequilíbrio cambial”. O “Plano Brasil Maior” atende a demanda histórica do setor privado, mas com alcance limitado: desonera a folha de pessoal para apenas quatro setores, em caráter experimental. Fabricantes de móveis, calçados e confecções ficam isentos da alíquota de 20% de contribuição patronal. Em troca, serão taxados em 1,5% sobre o faturamento. O setor de software, também incluído, pagará 2,5%. O corte de impostos embutidos no plano custará R$ 25 bilhões até o fim de 2012. (Págs. 1 e Economia B7)

1,6% foi a queda da produção industrial em junho na comparação com maio

Análise
Celso Ming

Um plano fraco. (Págs. 1 e B2)

Brasil agora apoia censura à Síria na ONU

O governo brasileiro mudou de tom e decidiu apoiar iniciativas em análise no Conselho de Segurança da ONU sobre a repressão na Síria. O Brasil se mantém contrário a sanções militares. (Págs. 1 e Internacional A9)

Ex-ministro ataca ‘faxina’ de Dilma e lança suspeitas

No primeiro discurso no Senado 27 dias depois de deixar o Ministério dos Transportes sob denúncias de irregularidades, o senador Alfredo Nascimento criticou a faxina promovida pelo governo na pasta comandada por seu partido, dizendo que o PR “não é lixo” e que “carrega as qualidades e alguns dos defeitos de todos os outros partidos”. Ele lamentou a falta de apoio da presidente Dilma Rousseff e fez insinuações sobre o uso da máquina para elegê-la. O PR avisou que não mais votará fechado com o governo no Senado. (Págs. 1 e Nacional A4)

Plano cobrirá redução de estômago

A Agência Nacional de Saúde Suplementar incluiu 69 novos procedimentos no rol de cobertura básica obrigatória dos planos de saúde. Entre as cirurgias está a bariátrica (redução de estômago). (Págs. 1 e Vida A13)

Demanda já desafia os ‘puxadinhos’ de Cumbica (Págs. 1 e Cidades C1)

Obra no São Francisco custará R$ 1,8 bi a mais (Págs. 1 e Nacional A7)

Marco Antonio Villa

Dilma e seus governos

Em sete meses, Dilma Rousseff já iniciou três vezes seu governo. O problema é que ela não conseguiu se firmar como liderança com vida própria. (Págs. 1 e Espaço Aberto A2)

Avança política de agricultura de baixo carbono (Págs. 1 e Sustentável)

Notas & Informações

Pacote industrial decepciona

É caracterizado pela timidez das medidas fiscais, algumas provisórias e até em regime de teste. (Págs. 1 e A3)
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Correio Braziliense

Manchete: Indústria terá ajuda para enfrentar crise

Batizada de Brasil Maior, a nova política industrial do país, anunciada ontem pela presidente Dilma Rousseff. inclui um corte de R$ 25 bilhões em impostos – valor que as empresas deixarão de pagar nós próximos dois anos. Entre as medidas está a redução, para zero, da alíquota de 2O% de contribuição previdenciária dos setores de calçados, confecções, móveis e softwares. E uma linha de crédito de R$ 500 bilhões, entre 2011 e 2014, no orçamento do BNDES. O programa chega numa hora crucial. Pesquisa divulgada pelo IBGE mostra que a produção levou um tombo em junho, caiu 1,6%. Com o plano, o governo quer compensar o prejuízo das empresas exportadoras com o real valorizado, fortalecer a economia nacional diante da concorrência desleal dos importados e se preparar para um eventual agravamento da crise que abala os Estados Unidos e a Europa. “É preciso proteger nossa economia e também nossos empregos”, justificou Dilma. Empresários elogiaram as medidas, mas foram comedidos na comemoração. Querem ver os efeitos na prática, para crer. (Págs. 1, 12 a 15 e Visão do Correio, 18)

PR deixa base. CPI vira queda de braço no Senado (Págs. 1, 2 e 3)

GDF: Secretário acalma PT e bloqueia PMDB

Agnelo Queiroz escolheu Oto Silvério Guimarães para a pasta de Obras. Ex-presidente da Novacap no governo Cristovam Buarque, Oto não é filiado a partido político, mas tem bom trânsito com os petistas e não desagrada ao vice Tadeu Filippelli. O governador apresentou ontem o seu Plano Plurianual (PPA). (Págs. 1, 25 e 26)

Cidadania – Nota Legal: fique alerta para cobrar

Dez mil multas já foram aplicadas a empresas que não lançaram os valores das vendas no sistema da Secretaria de Fazenda. Os consumidores inscritos devem conferir cada operação e denunciar a sonegação. Mais de 300 mil pessoas participam do programa que dá descontos no IPTU e no IPVA. (Págs. 1 e 34)

Impostos: Pagar contas com o cartão sairá caro

Os bancos e as operadoras serão obrigados a cobrar 3% de IOF sobre os valores gastos nesse tipo de procedimento, segundo determinação da Receita Federal. Muitos consumidores usavam esse artifício para ganhar mais tempo para quitar despesas como luz e telefone, que agora pode não ser vantajoso. (Págs. 1 e 17)

Tragédia: Avião cai no Sul

Oito pessoas morreram na queda de aeronave da FAB, em Santa Catarina. O mau tempo pode ter sido uma das causas do desastre. (Págs. 1 e 11)

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Valor Econômico

Manchete: Governo anuncia renúncia fiscal de R$ 24 bi para ajudar indústria

Com renúncia fiscal estimada em R$ 24,5 bilhões até o fim de 2012, o governo lançou ontem 35 medidas para estimular investimentos e diminuir os efeitos negativos do real valorizado sobre a indústria. A medida mais elogiada pelos empresários só foi sacramentada no fim de semana: a restituição em espécie, aos produtores de bens manufaturados, do equivalente a 3% de suas exportações como forma de compensar o pagamento de tributos ao longo da cadeia. O mecanismo, batizado de Reintegra, tem aplicação imediata e os pagamentos devem começar em 90 dias. Com base nas atuais vendas ao exterior, devolverá cerca de R$ 4 bilhões por ano aos exportadores.

O plano prevê que a alíquota patronal ao INSS dos setores de confecções, calçados, móveis e software será reduzida de 20% para 0% até dezembro de 2012. Para compensar essa desoneração, o governo baixará uma medida provisória criando uma contribuição previdenciária sobre o faturamento para esses setores, nos moldes daquela que é paga atualmente pela agropecuária. (Págs. 1, A3, A4 e A6)

Importado ganha espaço no consumo interno

Dados sobre a participação dos produtos importados no mercado interno mostram por que as medidas de desoneração têm sido tão reivindicadas. No segundo trimestre, a participação das importações no consumo interno de bens industriais atingiu 21,6%, bem acima dos 19,1% do mesmo período de 2010. Em 2007, esse índice era de 15,2% e em 2002, 12,4%. O aumento reflete o crescimento das compras externas a um ritmo bem superior ao da produção local, num cenário de câmbio cada vez mais valorizado e expansão de demanda interna.

A fatia dos importados avançou tanto em setores beneficiados ontem pela nova política industrial do governo, como têxteis, calçados e móveis, quanto em outras áreas importantes da indústria, como produtos químicos, veículos automotores e máquinas, aparelhos e materiais elétricos. (Págs. 1 e A6)

Foto legenda: Novo portal

Diretores do “Valor”e dos grupos “Folha” e “Globo”, junto com os presidentes da gestora BB DTVM e da BM&FBovespa, acionam a campainha que dá início ao pregão da bolsa, em evento que marcou o pré-lançamento do novo portal do “Valor” em São Paulo. (Págs. 1 e C8)

Crise volta a ameaçar a Espanha

Nos últimos dias, os rendimentos dos títulos soberanos espanhóis dispararam. Ontem, os papéis com prazo de dez anos ultrapassaram os 6% no mercado secundário. Isso implica um forte aumento do custo de refinanciamento de dívida antiga e de captação de dinheiro novo e coloca a Espanha como “bola da vez”, no mesmo caminho da Grécia, Irlanda e Portugal, para receber socorro da União Europeia e do FMI. Com previsão de que sua dívida pública chegue a € 588 bilhões no fim do ano e PIB em torno de € 1 trilhão, a Espanha é a quarta maior economia da zona do euro. As consequências do socorro para a UE e a economia mundial são difíceis de calcular. (Págs. 1 e C2)

Mercado negocia com o governo mudanças no pacote cambial

A Febraban, que reúne os bancos, BM&FBovespa, Cetip e Anbima estão debruçadas sobre uma contraproposta ao pacote cambial lançado para conter a especulação com o real no mercado de derivativos. As entidades pretendem apresentar alternativas para que o governo possa coibir sobretudo as operações de “carry trade” – tomar crédito a taxas de juros baixas em um país e aplicá-lo em outro onde os juros são maiores.

Em encontro na semana passada, uma das sugestões apresentadas pelas entidades ao governo foi que se deixasse de lado a tributação das posições vendidas e se mirasse o aumento das margens de garantia depositadas. Os encontros entre representantes do mercado e integrantes do governo tem sido frequentes. Na segunda-feira o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, manteve conversas em São Paulo sobre o tema. (Págs. 1 e C1)

Cultura da cana perde espaço no Rio

A cultura da cana declina no Rio, apesar do programa de revitalização da cultura criado há seis anos. Nem a euforia vivida com o “boom” do etanol tem conseguido sustentar o setor no Estado, que é “importador” de açúcar e álcool de outros Estados, sobretudo de São Paulo. Neste ano, com produção de 118 mil toneladas de açúcar, o Rio comprará fora do Estado 85% do produto que consome.

A relação é semelhante no caso do etanol. No ano passado, por exemplo, o consumo estadual foi de 1,19 bilhão de litros, enquanto a produção ficou em 82 milhões de litros. O número de usinas no Estado caiu de 24 nos anos 80 para três hoje. Segundo o secretário da Agricultura do Rio, Christino Áureo, as empresas foram “golpeadas” pela crise financeira de 2008. (Págs. 1 e B12)

Surpresa com preço pago por 50% da Schin

O valor de R$ 3,95 bilhões pago pela Kirin por 50,45% da cervejaria Schincariol é alto, dizem especialistas. A empresa japonesa também corre o risco de ter comprado uma boa briga com a parte da família que não queria a venda e ameaça iniciar uma batalha judicial para anular o negócio. “Considero que seja um valor louco para metade do negócio”, disse Trevor Stirling, da Sanford C. Bernstein, de Londres. Analistas lembram que a Schincariol não tem uma boa posição em relação à Ambev, cuja margem operacional é de 40%. A da Schincariol é de 4%. Ontem, os acionistas Gilberto, Daniela e José Augusto Schincariol, que têm 49,5% da cervejaria, informaram que não reconhecem a legitimidade da venda e se disseram preparados para ir à Justiça. (Págs. 1 e B4)

ABB amplia produção de equipamentos para o setor de energia, diz Gomes (Págs. 1 e B1)

Só 17% das empresas brasileiras listadas em bolsa têm comitê de auditoria (Págs. 1 e D1)

Estudo prevê que a Ásia será tão rica quanto a Europa (Págs. 1 e A10)

CPFL Renováveis investe

A CPFL Renováveis vai investir RS 360 milhões em duas usinas termelétricas movidas a bagaço de cana no Paraná e Minas Gerais. A empresa vai agregar cerca de 100 MW de capacidade instalada. (Págs. 1 e B1)

Demanda menor por alumínio

Diante da desaceleração do setor de bebidas e da construção civil e consequente redução nas encomendas, a indústria transformadora de alumínio esfriou e não teme mais um desabastecimento do alumínio primário para este ano. (Págs. 1 e B8)

Compra de terra por estrangeiro

O Ministério da Agricultura avalia que a legislação sobre a compra de terras por estrangeiros traz “insegurança jurídica”. Para o Ministério do Desenvolvimento Agrário, a lei “controla bem” as aquisições. (Págs. 1 e B11)

Exigências para bancos

Os bancos europeus querem que os maiores bancos dos países emergentes, como o Brasil, sejam submetidos a exigências de capital próprio adicionais para absorção de perdas. (Págs. 1 e C7)

Bovespa em baixa

Com as incertezas que rondam o cenário externo, a BB DTVM, gestora de recursos do Banco do Brasil, decidiu revisar – para baixo – sua projeção para o Índice Bovespa no fim deste ano. (Págs. 1 e D2)

Mais contratações

Os mercados financeiro e de bens de consumo foram os que mais contrataram executivos de média e alta gerência no primeiro semestre deste ano. A conclusão é de um levantamento realizado pela empresa de recrutamento Fesa. (Págs. 1 e D10)
Ideias

Marta Arretche

Evitar simultaneamente a tirania da maioria e o veto da minoria tem sido um dos grandes desafios da teoria democrática. (Págs. 1 e A8)

Ideias

Jaswant Singh

China e Índia precisam fazer mudanças estruturais e lidar com o desafio de reformas políticas que já deveriam ter sido feitas. (Págs. 1 e Al3)

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Estado de Minas

Manchete: Pacote de Dilma tenta reaquecer indústria

A presidente anunciou o plano de incentivo Brasil Maior, que busca reduzir os custos da produção em R$ 25 bilhões nos próximos dois anos, baixando preços e impostos e criando vagas. “É preciso defender nossa indústria e empregos de uma guerra cambial que tenta reduzir nosso mercado”, disse Dilma. Para a Confederação Nacional da Indústria, as medidas são insuficientes para conter a crescente queda do dólar. Já a Federação das Indústrias de Minas Gerais entende que o pacote dará mais competitividade ao mercado nacional e às empresas brasileiras. (Págs. 1, 12, 13 e Editorial ‘Começo Oportuno’, 10)

1) Redução do IPI sobre bens de capital e material de construção é estendida por 12 meses.

2) Início da desoneração da folha de pagamento com redução da alíquota do INSS de 20% para zero.

3) Mais capital de giro e crédito para pequenas e médias empresas, com juros de até 13% ao ano.

4) Investimento de R$ 3,5 bi em instituições privadas de ensino técnico e profissionalizante. (Pág. 1)

“Eu não sou lixo, meu partido não é lixo”

O ex-ministro dos Transportes Alfredo Nascimento disse ao reassumir vaga no Senado que pediu demissão porque não recebeu apoio do governo. Ele defendeu sua gestão e o PR, partido envolvido nas denúncias de irregularidades no ministério. Enquanto isso, a oposição chegou a obter 27 assinaturas para instalar CPI na Casa para investigar o ministério. Mas, à noite, um parlamentar retirou a adesão ao pedido. (Págs. 1, 3 e 4)

Velocidade: Câmara avança sobre radares da BHTrans

Dois projetos tiram do órgão de trânsito a decisão sobre locais onde serão instalados equipamentos. Justificativa dos vereadores é acabar com “indústria das multas”. Mas especialistas criticam interferência do Legislativo. (Págs. 1 e 19)

União contra dívida: Estados cobram do governo federal a revisão dos pagamentos devidos. (Págs. 1 e 5)

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Jornal do Commercio

Manchete: Mais imposto para cartões de crédito

Receita Federal informou, ontem, que bancos devem recolher o IOF, de 3% ao ano, nos pagamentos de contas como água e luz pelo cartão. Fisco entende que operação é um financiamento. (Págs. 1 e Economia 1)

Mais espaço em UTI para crianças

Para enfrentar a falta de vagas, o Hospital Infantil Maria Lucinda inaugurou, ontem, dez novos leitos. (Págs. 1 e Cidades 6)

Número de homicídios sobe no Estado (Págs. 1 e Cidades 4)

Vereador sob proteção policial é executado (Págs. 1 e Cidades 5)

Acidente com avião da FAB deixa 8 mortos (Págs. 1 e 7)

Após limpeza de Dilma, PR sai da base no Senado (Págs. 1 e 3)

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Zero Hora

Manchete: Plano socorre móveis e calçados gaúchos

Brasil Maior, do governo federal, vai desonerar a folha de pagamento e devolver tributos a setores exportadores afetados pela valorização do real. (Págs. 1 e 17)

Foto legenda: A queda do avião da FAB

“Perdeu altitude e caiu de bico”

Morador descreve a ZH acidente na serra catarinense com aeronave C-98A Grand Caravan (modelo igual ao da foto ao lado) que partiu de Canoas para o Rio com oito a bordo. (Págs. 1 e 4 a 6)

O alvo Dnit: Oposição caça assinaturas para CPI dos Transportes

Senador do PDT retirou apoio à comissão ontem à noite. (Págs. 1 e 8)

Automóveis: Estado entra na briga por montadora

Chinesa JAC Motors investirá R$ 900 milhões. (Págs. 1 e 18)

O  Rio Grande Indigente

Editorial pede a mobilização do setor público contra a miséria. (Págs. 1 e 14)

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Brasil Econômico

Manchete: Governo abre mão de R$ 20,7 bi para proteger a indústria nacional

Indústrias têxtil e de confecções, calçados, móveis e software serão as mais beneficiadas pelas medidas de estímulo

Batizado de Plano Brasil Maior, o pacote de medidas prevê que a quantia da qual o governo abre mão será compensada pelo aumento da arrecadação com o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), cujas alíquotas foram elevadas para evitar a valorização excessiva do real perante o dólar e atenuar os efeitos sobre a indústria nacional. “Se for necessária alguma compensação de recursos, será feita na redução do gasto”, disse o secretário executivo do Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa. Das ações anunciadas ontem a uma plateia recheada de empresários, duas ganharam a relevância esperada: a desoneração da folha de pagamento e a devolução de créditos tributários aos exportadores. (Págs. 1 e 4)

Novos anúncios no âmbito da política industrial deverão ser feitos nas próximas semanas, entre eles, um específico para a indústria automotiva. (Pág. 1)

Alíquota de contribuição ao INSS sobre a folha de salários é reduzida de 20% para zero.

Compensação virá, em parte, com cobrança de uma taxa de 1,5% a 2,5% sobre a receita das empresas.

Plano prevê desembolso de R$ 500 bilhões pelo BNDES às empresas até 2014. (Pág. 1)
Desempenho de PPP é inferior ao de concessão pública

Além de apresentarem estágios inferiores de desenvolvimento em relação a concessões tradicionais, três dos cinco contratos de Parcerias Público-Privadas já firmados para as obras da Copa de 2014 estão em questionamento no Ministério Público ou no Tribunal de Contas da União. (Págs. 1 e 12)

Comunicação para a Copa deve ficar pronta em 2012

O governo prevê concluir a infraestrutura de comunicação para a Copa do Mundo, incluindo a instalação em estádios e redes, até dezembro de 2012 em nove estádios que serão usados para a Copa das Confederações. Nas demais arenas, o prazo será estendido para 2013. (Págs. 1 e 26)
Obama sanciona plano que evita calote de dívida nos Estados Unidos

Projeto que eleva o teto da dívida federal americana em US$ 2,1 trilhões foi aprovado ontem pelo Senado nas últimas horas do prazo. Sem a medida, o país não teria como honrar todos os seus vencimentos a partir de hoje. O plano fiscal prevê ainda a redução do déficit público em US$ 2,4 trilhões nos próximos dez anos. (Págs. 1 e 36)

Grupo Petrópolis passa a ser alvo das multinacionais atentas às projeções de crescimento do mercado de bebidas no Brasil (Págs. 1 e 22)

Negócio com a japonesa Kirin cria conflitos e sócios da Schincariol, comandada por Adriano Schincariol, planejam ir à Justiça pelo direito de preferência(Págs. 1 e 18)

Provisões pressionam rentabilidade do Itaú

Maior reserva contra calote reduz margem do banco no segundo trimestre e ações caem mais de 5% na bolsa. (Págs. 1 e 32)

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