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Manchete dos Jornais nesta segunda-feira, 06 de junho de 2016

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Ministro quer limite para álcool
O ministro do Desenvolvimento Social, Osmar Terra, promete trocar representantes de sua pasta que participam de discussões sobre políticas antidrogas por outros com posição contrária à legalização de entorpecentes. Médico, Terra diz que o governo Dilma foi omisso nessa questão, aponta epidemia no País e defende “toda restrição que puder” ao consumo de bebida alcoólica. “Voltou a ter álcool nos estádios”, condena…
Quem estiver na Lava Jato vai ter de sair do governo
Chefe da Casa Civil, o ministro Eliseu Padilha diz que a Operação Lava Jato não vai desestabilizar o governo. “Já se sabe qual é a posição do presidente: que a pessoa [envolvida] deixe a equipe.” Segundo ele, o presidente interino, Michel Temer, pretende lançar “medidas de impacto” no curto prazo para a retomada do crescimento econômico…
Em 5 anos, 982 órgãos perdidos
A falta de transporte fez o sistema de transplante recusar, de 2011 a 2015, um órgão a cada dois dias, afirma VINICIUS SASSINE…
Emergência ambiental: O mar no São Francisco
Redução da vazão provoca o avanço da água salgada no leito do rio…


O Globo

Manchete: Cerveró relatou propinas de mais de meio bilhão de reais
Delator apontou 11 políticos como beneficiários de desvios
Em delação premiada, ex-diretor da área internacional da Petrobras disse que maior suborno foi pago no governo FH
Nestor Cerveró, ex-diretor da Petrobras apadrinhado por PT e PMDB, revelou na delação premiada ter facilitado repasses de pelo menos R$ 564,1 milhões em propinas nos negócios da estatal. Ele apontou 11 políticos dos dois partidos como beneficiários dos subornos, informam ANDRÉ DE SOUZA e CAROLINA BRÍGIDO. Mas o maior valor individual, segundo Cerveró, ocorreu numa negociação da Petrobras na Argentina, em 2002, quando teriam sido pagos US$ 100 milhões para integrantes do governo FH, cujos nomes não revelou. (Pág. 3)

Lava-Jato recupera R$ 5,3 bi no exterior
A partir da delação premiada de réus, o Ministério Público Federal contabiliza 108 pedidos de cooperação internacional com 36 países, que já garantiram a recuperação de R$ 5,3 bilhões. (Pág. 3)

Ajuste economizou R$ 880 milhões
Apesar do desemprego em alta, a parcela de demitidos aptos a receber o benefício caiu de 75% para 65% após mudança nas regras. O governo economizou R$ 880 milhões. (Pág. 17)

Em 5 anos, 982 órgãos perdidos
A falta de transporte fez o sistema de transplante recusar, de 2011 a 2015, um órgão a cada dois dias, afirma VINICIUS SASSINE. (Pág. 6)

Jarbas Passarinho, ex-ministro, 96
Ex-ministro e ex-governador do Pará, integrou o Conselho de Segurança Nacional quando foi decretado o AI-5, marcando o endurecimento da ditadura: “Às favas com todos os escrúpulos da consciência”, disse. (Pág. 7)

Emergência ambiental: O mar no São Francisco
Redução da vazão provoca o avanço da água salgada no leito do rio. (Pág. 22)


O Estado de S. Paulo

Manchete: Reajuste de servidor causa 1º atrito entre Temer e Fazenda
Integrantes da equipe econômica reclamam que pacote apoiado pelo Planalto vai contra ajuste fiscal
A decisão de Michel Temer de apoiar na semana passada votação que concedeu reajuste salarial a servidores públicos federais abriu a primeira divergência entre equipe econômica e articuladores políticos do PMDB. No Ministério da Fazenda, o entendimento é de que não pode haver elevação de gastos, mesmo que seja para evitar desgastes, e que decisões políticas unilaterais podem atropelar e dificultar o ajuste fiscal, que por si só tende a sofrer resistência no Congresso e da população. Para a equipe econômica, é “incompreensível” que o governo opte por abrir concessões, aumentando gastos em bilhões, para beneficiar o funcionalismo público, parcela mais privilegiada de trabalhadores. Causou mais descontentamento o fato de esse apoio não avaliar a conjuntura: o reajuste de servidores com estabilidade de emprego ocorreu na semana em que o IBGE divulgou que o País tem 11,4 milhões de desempregados, um recorde. O Estado apurou que a Fazenda não foi envolvida em discussões oficiais sobre o tema. Procedimento bem diferente do adotado com outras questões igualmente sensíveis aos cofres públicos,como dívida de Estados e fixação do déficit de R$ 170,5 bilhões. (Política/Pág. A4)

Advogado-geral também pode cair
Desgastado, o advogado-geral da União, Fábio Medina Osório, pode ser o terceiro auxiliar importante a deixar o governo. (Pág. A6)

Coluna do Estadão
Ministro quer limite para álcool
O ministro do Desenvolvimento Social, Osmar Terra, promete trocar representantes de sua pasta que participam de discussões sobre políticas antidrogas por outros com posição contrária à legalização de entorpecentes. Médico, Terra diz que o governo Dilma foi omisso nessa questão, aponta epidemia no País e defende “toda restrição que puder” ao consumo de bebida alcoólica. “Voltou a ter álcool nos estádios”, condena. (Pág. A4)

Câmbio a favor faz indústria apostar nas exportações
O comércio exterior pode amenizar parte dos efeitos da crise atual no mercado interno. Com a desvalorização do real, as exportações de produtos brasileiros começam a se tornar mais competitivas e as negociações internacionais voltam ao radar da indústria. Indicadores já mostram recuperação de empresas brasileiras no cenário internacional. Nas montadoras de veículos, a demanda externa já gerou 1.230 vagas, número que está perto de compensar as 1,4 mil demissões ocorridas de janeiro a abril. (Economia/Págs. B1 e B5)

2º vídeo traz novas provas de estupro (Metrópole A11)

ONG argentina quer R$ 1 bi da Petrobrás (Economia B7)

José Roberto de Toledo
Pedalando com o PMDB
O plano do partido é manter Brasília satisfeita, mesmo que para isso tenha que estrangular ainda mais o resto do Brasil. (Política/Pág. A6)

Notas & Informações
O desespero petista
Não há o que defender num legado de roubalheira, irresponsabilidade e mentiras. (Pág. A3)

Empobrecimento acelerado
Avanços que Lula bradava como sólidas conquistas sociais estão se mostrando bem fugazes. (Pág. A3)


Folha de S. Paulo

Manchete: Janot diz que ministro foi favorecido no petrolão
Pela 1ª vez procurador-geral liga repasses a Henrique Alves (Turismo)
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, afirmou ao STF (Supremo Tribunal Federal) que o ministro Henrique Eduardo Alves (Turismo) atuou para obter recursos desviados da Petrobras em troca de favores para a empreiteira OAS. É a primeira vez que Janot liga os repasses feitos para Alves aos desvios ocorridos no petrolão. O peemedebista foi ministro do Turismo durante a gestão Dilma e voltou ao cargo no governo interino de Michel Temer. Parte do dinheiro desviado teria abastecido a campanha do ministro ao governo do Rio Grande do Norte em 2014, quando foi derrotado. A negociação envolveria o deputado afastado Eduardo Cunha(PMDB-RJ) e o ex-presidente da OAS Léo Pinheiro. Janot aponta que Cunha e Alves atuaram para beneficiar empreiteiras no Congresso, recebendo doações em contrapartida. As suspeitas constam de inquérito enviado no fim de abril ao Supremo, até agora mantido sob sigilo. Não há informação se houve decisão do ministro do Supremo Teori Zavascki pela abertura da investigação. O ministro disse em nota que todas as doações recebidas em 2014 foram registradas e aprovadas pela Justiça Eleitoral. (Poder a4)

Quem estiver na Lava Jato vai ter de sair do governo
Chefe da Casa Civil, o ministro Eliseu Padilha diz que a Operação Lava Jato não vai desestabilizar o governo. “Já se sabe qual é a posição do presidente: que a pessoa [envolvida] deixe a equipe.” Segundo ele, o presidente interino, Michel Temer, pretende lançar “medidas de impacto” no curto prazo para a retomada do crescimento econômico. (Pág. a13)

Sob novo governo, estrangeiro se afasta da Bolsa de Valores
Após lucrarem na Bolsa de São Paulo com o impeachment de Dilma Rousseff, investidores estrangeiros começam a debandar. Em maio, as vendas de ações superaram as compras em R$ 1,8 bilhão. O temor dos efeitos da Lava Jato também impulsiona o êxodo. (Folhainvest Pág. 1)

Jarbas Passarinho, ministro da ditadura, morre aos 96 anos
Jarbas Passarinho morreu neste domingo aos 96 anos em sua casa em Brasília,por problemas de saúde decorrentes da idade avançada. Governador do Pará e senador, ele comandou nos governos militares os ministérios do Trabalho, Educação e Previdência e, no de Collor, o da Justiça. (Poder a8)

Italo Nogueira
Liberar suspeito de estupro pode ser bom sinal
O relaxamento da prisão de Lucas Perdomo, investigado no caso de estupro de adolescente no Rio, parece bom sinal. É justificável a pressão por punição, mas este costuma ser um cenário propício ao prejuízo da presunção de inocência. (Opinião a2)

Editorias
Leia “Realidade brutal”, sobre falhas das propostas para combater o estupro, e “Metas para inglês ver”, acerca dos custos para a redução de emissões. (Opinião A2)


Edição: Equipe Fenatracoop, Segunda-Feira, 06 de Junho de 2016

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