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Manchete nos Jornais para esta Quarta-Feira 11 de Agosto de 2010

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Pnud: Saúde vai mal – Em jogo, o futuro da Ficha Limpa –Muito além de um ti-ti-ti – Menina de 12 anos morre ao atravessar faixa mal conservada em Taguatinga – Boa notícia: Gripe A já não é mais pandemia, afirma a OMS – Ex-legislador americano era ‘coiote’ de ilegal – Na propaganda, Dilma cola em Lula, e Serra foca “social” – Lula sanciona LDO, mas faz 24 vetos…

O Estado de S. Paulo

Lula sanciona lei que permite fugir de fiscalização do TCU

O presidente Lula sancionou ontem a Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2011, que cria brechas para o governo gastar com mais facilidade e, ao mesmo tempo, fugir da fiscalização do Tribunal de Contas da União (TCU). Lula vetou mais de 20 pontos da LDO, mas garantiu a flexibilidade na contratação de empresas públicas e para realização da Copa de 2014. Isso será possível por causa de um artifício que isenta Petrobras e Eletrobras da aplicação de tabelas oficiais de preços, que são usadas pelo TCU para investigar irregularidades. Além disso, as obras poderão ser fiscalizadas pelo valor global do empreendimento, e não pelo preço de cada item utilizado.

A derrota do TCU começou com uma manobra comandada ainda no Congresso pela base aliada do Planalto. Na ocasião da votação da LDO, o TCU defendeu alteração de um artigo que estabelecia que somente obras e serviços contratados com base nas regras da Lei de Licitações fossem sujeitos ao cumprimento de tabelas oficiais – Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil (Sinapi) e Sistema de Custos de Obras Rodoviárias (Sicro).

O TCU era contra o artigo porque excluía a Petrobrás e a Eletrobrás do regime de licitação e seria regulado apenas pelo decreto 2.745/98, ou seja, limitaria a fiscalização das contratações feitas pelas estatais. As estatais passariam a estar sujeitas a tabela específica, o que dificultaria a constatação de supervalorização de preços.

Dilma exagera valor de projeto de saneamento

O valor dos projetos do PAC para a área de saneamento na favela da Rocinha (Rio) deve atingir R$ 80 milhões, menos de 30% da quantia citada pela presidenciável Dilma Rousseff (PT) ao Jornal NacionaL. Ela disse que foram destinados ao setor R$ 270 milhões – valor que na verdade é a soma de todas as obras na favela.

Analista da Receita diz que senha foi usada por terceiros

A analista tributária Antônia Aparecida Rodrigues dos Santos Neves Silva, suspeita de ter violado o sigilo fiscal do vice-presidente do PSDB, Eduardo Jorge Caldas Pereira, recusou convite para depor em audiência pública no Senado e disse em carta que sua senha de computador foi usada por terceiros. Ela afirma não ser responsável pelos “acessos irregulares ou pelo ‘vazamento’ das informações fiscais”.

Venezuela e Colômbia reatam relações

Os presidentes da Colômbia, Juan Manuel Santos, e da Venezuela, Hugo Chávez, tiveram ontem encontro em território colombiano e, à noite, anunciaram o restabelecimento das relações entre os países, pondo fim a crise diplomática. Chávez cortara relações em 22 de junho, após a Colômbia denunciar a presença de guerrilheiros das Farc em território venezuelano.

Brasil quer exportar urânio

O presidente Lula mandou incluir no Orçamento de 2011 – primeiro ano de seu sucessor – investimento de R$ 127 milhões para que, até o final da década, o Brasil exporte urânio enriquecido. A meta é atingir a autossuficiência no ciclo do combustível nuclear em 2014. Projeções levadas a Lula mostram que o País precisa enriquecer urânio para nove usinas até 2034. 0 processo representa 35% dos custos de produção.

‘Contrariado’, Lula aceita punir Irã

O presidente Lula firmou decreto que aprova a adesão às sanções da ONU contra o Irã. Segundo o chanceler Celso Amorim, Lula assinou “contrariado”.

ONU faz sua maior operação de socorro

A ONU lançou a maior operação de socorro de sua história para ajudar 6 milhões de afetados pelas enchentes no Paquistão. A produção agrícola do país foi destruída.
O Globo

‘Contrariado’, Lula assina sanções da ONU contra Irã

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou ontem o decreto que adota as sanções impostas pela ONU ao Irã, contra as quais o Brasil votou no Conselho de Segurança dois meses atrás. Ao fazer o anúncio, o chanceler Celso Amorim disse que Lula, embora contrariado, pôs sua assinatura no documento porque o Brasil tem tradição de respeitar as leis internacionais, mesmo quando não concorda com elas. A ONU impôs sanções por considerar que o Irã não deu garantias suficientes à comunidade internacional de que seu programa nuclear tem fins pacíficos, como Teerã assegura. Amorim afirmou, no entanto, que o Brasil não adotará as punições extras impostas pelos EUA e pela União Europeia. A medida brasileira terá poucos efeitos práticos porque o país não tem negócios com o Irã nas principais áreas afetadas: venda de armas e urânio, e atuação bancária.

Fotos mostram o que a Petrobras esconde

O Globo teve acesso a fotos que mostram diversos equipamentos enferrujados na plataforma P-33, na Bacia de Campos, que sofreu explosão no dia 14 de julho. Segundo o diretor de Comunicação do Sindicato dos Petroleiros, Marcos Breda, até o bote de resgate está desativado. A Petrobras diz que não há riscos. Fiscais da ANP e da Marinha desembarcam hoje na P-33 para avaliar suas condições de segurança.

Marina acha mais fácil ganhar sem alianças

A candidata do PV, Marina Silva, disse que acha “mais fácil” não ter alianças agora, pois seus adversários já estão comprometidos com os acordos que fizeram. Em entrevista ao “Jornal Nacional”, Marina, que demonstrou tranquilidade, afirmou que os outros candidatos, devido às suas alianças, só podem repetir “mais do mesmo” e ficar reféns do fisiologismo. Prometeu governar com os melhores e defendeu diálogo com PT e PSDB.

Inflação de UPAs…

A maior parte das 500 Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) do Ministério da Saúde que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva prometeu entregar até o fim de seu mandato não sairá do papel até dezembro. Ou se limitará a um grande canteiro de obras, muitas delas paradas. O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, admitiu que o governo encerrará 2010 com apenas cerca de 200 UPAs em funcionamento. Até agora, só 42 estão funcionando e cerca de 400 estão encaminhadas: em fase de construção, de assinatura de convênios ou à espera do repasse de recursos. No início de junho, Lula assegurou a construção de 500 unidades até deixar o governo. Ele falou sobre o assunto no programa de rádio “Café com o presidente”, dias depois de ter inaugurado a UPA da Cidade de Deus, no Rio.

País cresce menos que vizinhos com Lula

A afirmação da candidata petista à Presidência, Dilma Rousseff, sobre o crescimento econômico brasileiro nos últimos anos é contestada por economistas. Os especialistas discordam de Dilma, que, em entrevista na segunda-feira ao “Jornal Nacional”, da Rede Globo, culpou o governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso pelas baixas taxas de crescimento nos já quase oito anos de governo Lula. Questionada sobre o avanço menor do Brasil em relação a nações vizinhas, Dilma disse que o atual governo teve de fazer um grande esforço para controlar as finanças, principalmente por causa da dívida pública externa elevada e a inflação sem controle.

No acumulado entre 2003 e 2009, primeiros sete anos do governo Lula, a expansão da economia brasileira, segundo dados da Cepal, foi de 27,16%, bem abaixo dos 65,56% do Panamá, 65,05% da Argentina, 57,14% do Peru e 44,98% da Venezuela. O país, pela lista da Cepal, só avançou mais que Paraguai (26%), Nicarágua (23%), El Salvador (16%) e México (12%). China e Índia, países que compõem o grupo dos Brics, também crescem, sistematicamente, mais que o Brasil.

Dilma infla dados sobre saneamento

Diferentemente do que afirmou a candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, o governo federal não investiu R$ 270 milhões em saneamento na favela da Rocinha. Segundo dados da Empresa de Obras Públicas do estado (Emop), órgão responsável pela execução das obras do PAC no Rio, a comunidade será beneficiada com R$ 80 milhões em projetos de saneamento, ou cerca de 30% do que valor citado pela ex-ministra em entrevista anteontem ao “Jornal Nacional”, da Rede Globo.

Se forem considerados apenas os recursos repassados pela União, a verba federal para o saneamento na favela é ainda menor. Do total previsto nos convênios para as obras do PAC na Rocinha, cerca de 56% dos recursos são de responsabilidade do governo federal, e 44% do estado. Na entrevista ao “JN”, Dilma foi confrontada com indicadores modestos com relação a saneamento no país. Em sua resposta, a candidata do PT disse que os investimentos apenas na Rocinha se equiparavam a tudo o que tinha sido aplicado por governos passados.

— O Brasil investia menos de R$ 300 milhões no país inteiro. Hoje, aqui no Rio, numa favela, a Rocinha, nós investimos mais de R$ 270 milhões — afirmou Dilma, citando dados errados.

O valor citado pela ex-ministra corresponde, na verdade, ao pacote total das obras do PAC na Rocinha, que prevê ainda projetos de urbanização, construção de uma passarela, centro esportivo — onde Dilma foi anteontem gravar imagens para o seu programa eleitoral — e uma unidade de atendimento médico. Segundo a Emop, 81% das obras já foram entregues. O vice-presidente da Associação de Moradores da Rocinha, Raimundo Lima, disse ontem que a Rua 2 é um dos trechos com maior problema de saneamento na comunidade.

De Mantega para o site de Dilma

Numa iniciativa inédita, o ministro Guido Mantega convocou a imprensa para apresentar ontem uma publicação bimestral do Ministério da Fazenda com números da economia, balanços comparativos com a gestão tucana e projeções. Ampliada para 136 páginas — a última tinha 123 e os anteriores, cerca de 100 —, a sétima edição do “Economia Brasileira em Perspectiva” incluiu até gastos do Orçamento com Saúde e Educação e o nível de escolaridade dos jovens no país, no ano eleitoral.

Poucas horas depois, o relatório era a manchete do site de campanha da candidata petista a presidente, Dilma Rousseff (www.dilmanaweb.com.br), com a chamada “Crescimento econômico dobrou durante o governo Lula. Segundo o Ministério da Fazenda, 103 milhões de brasileiros já estão na classe média, que crescerá mais ainda nos próximos anos”. O ministro, no entanto, afirmou que o anúncio não tem relação com a campanha eleitoral.

— A vida não se resume à questão eleitoral. Se o candidato quiser, pode pegar em cada ministério essas informações. São todas públicas — afirmou o ministro.

No documento, Mantega cedeu ao otimismo que evitou ao longo do ano e elevou dos 6% a 6,5% para entre 6,5% e 7,5% a previsão de expansão do Produto Interno Bruto em 2010. O relatório também diz que o crescimento do PIB per capita de 1995 a 2002, durante o governo Fernando Henrique, manteve-se praticamente estável, enquanto no período 2003-2010 registrou aumento de cerca de 24%.

Lula cobra de ministros reação a críticas

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva determinou ontem aos ministros que reajam a ataques feitos ao governo pela oposição na campanha, em debates, entrevistas e na propaganda eleitoral gratuita na televisão, que começa na semana que vem. Lula também cobrou empenho e cuidado de cada um dos ministros com suas áreas. Sem citar o candidato tucano, José Serra, o presidente advertiu, na terceira reunião ministerial do ano, que a oposição tentará desconstruir o seu governo.

E deixou claro que não vai aceitar que nenhuma falha se transforme num ponto fraco na campanha da candidata petista, Dilma Rousseff. Para ministros ouvidos pelo Globo, Lula mandou recados indiretos a alguns integrantes do governo. O presidente teria ficado incomodado com o titular da Defesa, Nelson Jobim, que teve um comportamento ausente na crise aérea da semana passada. Também contrariou Lula a omissão do ministro da Educação, Fernando Haddad, que não respondeu imediatamente à acusação de que o governo vetou a prática de ensino pelas Apaes, feita por Serra no debate da TV Bandeirantes.

Lula também cobrou foco nas ações de governo, especialmente nos projetos sociais e no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), mas liberou os auxiliares para se engajarem na campanha eleitoral dos aliados e de Dilma nos fins de semana. Ele pediu pressa na regulamentação de leis aprovadas pelo Congresso e de procedimentos internos, como o processo de licenciamento ambiental, que tem emperrado obras do PAC. Lula deu prazo até setembro para a conclusão da proposta de organização dos procedimentos para liberação ambiental de obras.

Lula sanciona LDO, mas faz 24 vetos

Ao sancionar ontem a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), aprovada pelo Congresso em julho, o presidente Lula manteve o trecho que deixou em aberto o aumento do valor do salário mínimo de 2011, que será negociado entre governo e centrais sindicais. A partir de agora, abre-se uma discussão entre governo e sindicalistas para fixar o valor.

A posição do governo é de que a atual regra prevê a reposição da inflação, devendo apresentar no projeto de orçamento de 2011, a ser enviado até 31 de agosto, o valor de R$ 535,91. Lula fez 24 vetos ao texto aprovado pelos parlamentares, retirando as amarras impostas pelo Congresso para tentar aumentar o controle sobre investimentos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e gastos com funcionalismo.

O presidente retirou, por exemplo, o detalhamento das obras do PAC do anexo de metas e prioridades formulado pelo Congresso. Foram excluídas 603 ações. Na prática, o governo quis manter maior liberdade sobre o detalhamento do PAC. A LDO de 2011 fixa parâmetros para a elaboração do Orçamento de 2011, primeiro ano do mandato do novo presidente.

No caso do salário mínimo, a regra aprovada não determina o PIB de qual ano será usado no cálculo. No texto aprovado pelo Ministério do Planejamento, a LDO garante “uma política de aumento real do salário mínimo” e “uma política de ganhos reais para aposentadorias pagas pelo INSS”, ressaltando que elas serão definidas por governo e centrais sindicais e que será considerada “a variação real do PIB”.
Folha de S. Paulo

Teles lançam TV digital no celular por R$ 30 ao mês

Com a ideia de popularizar o serviço oferecido atualmente com sinal analógico, as principais operadoras de telefonia móvel se preparam para lançar planos de TV digital fechada no celular a partir de outubro, informa Julio Wiziack. A Vivo, a Claro, a ai e a TIM vão lançar pacotes com acesso a cerca de 30 canais pagos por até R$ 29,90 mensais. Não vai haver custo para as transmissões digitais das emissoras abertas.

Também será possível comprar somente um programa pela opção conhecida como “pay-per-view” (pague pelo uso). Haverá a oferta de vídeos sob demanda (VOD) a partir de uma lista de títulos disponíveis para download que poderão ser salvos no celular. O pagamento será na conta telefônica ou no cartão de crédito -digitando o número como se o celular fosse máquina de débito. (Págs. 1 e B1)

Os serviços de banda larga móvel das quatro maiores operadoras entregam menos de 60% da velocidade contratada, mostram testes da Folha. Para as teles, interferências prejudicam a rede 3G, informa Alexandre Orrico.

Desaceleração surpreende e EUA mudam ação anticrise

O Fed (o banco central dos EUA) deu uma guinada em sua ação temendo nova e significativa desaceleração das economias norte-americana e mundial. Ele comprará títulos do Tesouro dos EUA visando reduzir os juros de empréstimos a empresas e consumidores. A decisão vai na contra mão do esperado pelo mercado. Muitos apostavam na recuperação da maior economia do mundo.

Na propaganda, Dilma cola em Lula, e Serra foca “social”

Na estreia do horário eleitoral gratuito, na próxima terça-feira, Dilma Rousseff (PT) apostará todas as fichas na associação com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, enquanto José Serra (PSDB) vai investir em mostrar programas de seu governo, para tentar mostrar que tem “sensibilidade social”. Fora da polarização entre os dois líderes nas pesquisas, Marina Silva (PV) e Plínio de Arruda Sampaio (PSOL) apostam em recursos gráficos, artistas e no suporte da internet para compensar a falta de tempo na TV.

Lula cria “agenda positiva” e se casa a discurso de Dilma

O governo federal está produzindo uma sequência de “agendas positivas” que se enquadra no discurso de Dilma Rousseff (PT) e é usada por ela em sua campanha. Ontem os ministros Guido Mantega (Fazenda) e Márcia Lopes (Desenvolvimento Social) evidenciaram a estratégia. O primeiro divulgou panorama da economia que contrasta a atual gestão com a do tucano Fernando Henrique Cardoso (1995-2002). Já Lopes apresentou estudo sobre a “melhora significativa” na vida das famílias assistidas pelo Bolsa Família.

Disputa por recursos abre crise PSDB-DEM

A dificuldade em partilhar recursos e material de campanha com aliados nos Estados reacendeu o embate entre a direção do DEM e o comando da campanha à Presidência do tucano José Serra. Ontem, o tucano minimizou o estrago das declarações do presidente do DEM, Rodrigo Maia (RJ), segundo quem Serra não teria cumprido a promessa de ajudar a campanha ao governo de Fernando Gabeira (PV), seu palanque no Rio. “O tititi não acaba”, disse, após evento em São Bernardo do Campo. Desafeto de Serra há anos, Maia recuou após a intervenção de “bombeiros”: “Não há crise nem briga. O que há é muita fofoca”. Aliados tentavam agendar um encontro entre eles, hoje, no Rio, onde Serra participará de entrevista no “Jornal Nacional”. “É o momento de nós, mais do que nunca, colocarmos um ponto final nisso.

Lula reclama de como Dilma foi tratada no “JN” e critica tucanos

Em comício ontem em Belo Horizonte ao lado de sua candidata à sucessão, Dilma Rousseff (PT), o presidente Lula fez críticas à oposição, reclamou do tratamento dado à petista em entrevista no Jornal Nacional e afirmou que o Brasil precisa de uma “mãe” que “cuide” do país. O presidente fez ataques diretos ao candidato tucano José Serra pelas críticas à saúde. “Tinha que lembrar ele que foi o partido dele que tirou R$ 40 bilhões da saúde ao ano […] para depois na campanha vir dizer “a saúde não tá boa, a saúde não tá boa'”, disse Lula, citando debate na semana passada.

Criticou ainda o ex-governador mineiro Aécio Neves (PSDB) pela mesma razão. No início do discurso, Lula deu uma rosa para Dilma e disse que era pela “calma e tranquilidade que teve quando foi entrevistada pelo “Jornal Nacional'”. Sem citar William Bonner, apresentador do “JN”, ele disse ter esperado que, “pelo fato de ser mulher e ser candidata, que o entrevistador tivesse um pouco mais de gentileza” com Dilma. Durante o dia os petistas evitaram criticar a entrevista, considerada “dura”.

Marina nega conivência com mensalão

Segunda presidenciável a passar pelo ciclo de entrevistas do “Jornal Nacional”, da Globo, a senadora Marina Silva (PV) negou ontem conivência com o mensalão e disse que ficou no PT após a crise por achar que poderia contribuir dentro do governo. “Eu sempre dizia que aquilo [o mensalão] era condenável e que deveriam ser punidos todos os que praticaram irregularidades”, afirmou Marina. “Eu não tinha ninguém para me dar audiência e potencializar minha voz.”

Pedágio expõe fragilidades de PT e PSDB

O debate sobre os preços dos pedágios, eleito como tema prioritário da campanha ao governo paulista de Aloizio Mercadante (PT), expõe fragilidades em administrações do PT e do PSDB. Os pedágios das estradas estaduais entregues à administração da iniciativa privada pelo governo tucano são mais caros que os das rodovias federais privatizadas no governo petista -como Régis Bittencourt e Fernão Dias. O ex-governador e candidato Geraldo Alckmin (PSDB) já chegou a prometer em 2002 a extinção de praças de pedágio em estradas de pista simples e que não haveria cobrança no Rodoanel. O discurso não foi cumprido pelas gestões tucanas.

Petistas disputam 274 cargos em conselhos

O enfraquecimento dos “petistas bancários” no governo ensejou uma luta por 274 cargos nos conselhos de 74 empresas nas quais a Previ (fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil) tem participação.
Os mais cobiçados são na estrutura societária da Vale, onde Sérgio Rosa, que deixou o comando do fundo de pensão em maio, ainda ocupa a presidência do conselho de administração. Segundo a Folha apurou, até o presidente do Banco do Brasil, Aldemir Bendine, se candidatou para assumir uma cadeira do conselho da mineradora. O Planalto, contudo, não vê com bons olhos a pretensão de Bendine.

Contrariado, Lula assina sanções da ONU contra o Irã

O Brasil assinou as sanções da ONU contra o programa nuclear iraniano por respeito à lei internacional. Segundo o chanceler Celso Amorim, o governo não crê que a medida ajude na solução do conflito.

Ex-legislador americano era ‘coiote’ de ilegal

Joel Deckard, 68, de Indiana, conta que foi “coiote”, transportando imigrantes brasileiros sem documentos na fronteira EUA-Canadá. “Achava que ajudar era mais importante que obedecer a lei.”

Santos e Chávez lançam comissão sobre guerrilha

Hugo Chávez e Juan Manuel Santos (Colômbia) reataram a relação entre os dois países anunciando uma comissão, a ser acompanhada pela Unasul, para discutir a presença das Farc em solo venezuelano.

Boa notícia: Gripe A já não é mais pandemia, afirma a OMS

A Organização Mundial da Saúde retirou a classificação de pandemia da gripe H1N1 porque o vírus perdeu força e se comporta como os das gripes sazonais. A doença fez 19 mil mortos desde março de 2009.
Correio Braziliense

Menina de 12 anos morre ao atravessar faixa mal conservada em Taguatinga

A infância de Lucicleide da Silva Santos terminou em uma faixa de pedestre apagada de Taguatinga Sul. A menina de 12 anos foi atingida por um Corsa azul, às 12h30, quando atravessava a pista na companhia da irmã de 10 anos, Michaela. Chocado com a morte da filha, José Cícero dos Santos protestou contra a falta de sinalização e a alta velocidade dos carros no local. O mecânico Cleiton da Silva Pereira, 27 anos, motorista do Corsa, permaneceu dentro do veículo porque temia ser linchado. Lucicleide morava em uma invasão próxima ao Pistão Sul. Estudava na Escola Classe 10 de Taguatinga e ajudava o pai a cuidar dos seis irmãos.

Muito além de um ti-ti-ti

Falta de recursos, centralização excessiva de decisões estratégicas e crescimento da candidatura petista de Dilma Rousseff abalam a relação dos integrantes do PSDB e do DEM. Ontem, um José Serra (PSDB) irritado bem que tentou varrer para debaixo do tapete a crise entre as duas legendas: “O ti-ti-ti não acaba”, reclamou, durante visita a São Bernardo do Campo (SP). Mas o descompasso vai além de uma simples frase de efeito. Movimentações e declarações recentes evidenciam que os dois grupos aliados já não falam o mesmo idioma. Pior, o volume das reclamações cresce a cada dia. O cardápio do desgaste seria tema de conversa entre o presidente do PSDB e coordenador da campanha de Serra, Sérgio Guerra, e o ex-governador de Minas Gerais Aécio Neves, escalado para tentar contornar as desavenças. O encontro estava marcado para a noite de ontem.

Suficiente para encher uma Câmara

Os partidos políticos ignoraram a nova legislação eleitoral que obriga o registro de, no mínimo, 30% de candidaturas de cada sexo. A nova política de cotas foi uma vitória, seguida de ampla negociação da atual bancada feminina no Congresso, da sociedade civil e da Secretaria de Políticas para Mulheres. Entretanto, das 222 coligações partidárias que concorrem a uma vaga na Câmara dos Deputados, somente 51 (22,9%) cumpriram a regra. O levantamento feito pelo Correio com base nos registros por estado do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) revela que pelo menos 537 mulheres — mais que uma Câmara dos Deputados inteira (são 513 vagas) — ficaram de fora da disputa.

Em jogo, o futuro da Ficha Limpa

O destino da Lei da Ficha Limpa depois que o Supremo Tribunal Federal (STF) der a decisão final sobre o assunto não tem despertado o otimismo dos ministros que apoiam a proposta. Ontem, ao participar do lançamento da campanha Eleições Limpas, Ricardo Lewandowski, que preside o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), deu o tom das dúvidas em torno do desfecho dos recursos que devem ser apresentados pelos candidatos impedidos de participar do pleito por terem sofrido condenações judiciais: “Seja qual for o destino final dessa lei, ela já causou um efeito bom na sociedade. Esse movimento popular já produziu frutos”.

O ex-presidente do TSE Carlos Ayres Britto também conta com uma batalha dura no STF em torno da validade da lei. “Há muitos argumentos de ambos os lados. Será uma discussão complexa porque a lei é complexa e envolve diferentes correntes de pensamento e interpretações”, prevê o ministro.

Ficha Limpa: TRE libera Abadia na corrida ao Senado

Por 4 votos a 3, o Tribunal Regional Eleitoral autorizou Maria de Lourdes Abadia a concorrer a uma vaga no Senado. O Ministério Público alegou que Abadia havia sido condenada por compra de votos, mas a defesa apresentou certidões negativas da candidata na Justiça Eleitoral. Os juízes do TRE também liberaram o registro do candidato a governador Agnelo Queiroz.

Crise nuclear: Aliado, Lula ajudará a punir os iranianos

Brasil assina o acordo que determina sanções ao Irã por não acatar as resoluções da ONU sobre o programa de enriquecimento de urânio. O chanceler Celso Amorim avisou que o presidente Lula seguiu a tradição da diplomacia brasileira, mas tomou a decisão “contrariado” e alertou que as punições ao governo de Teerã ajudam a insuflar o radicalismo e não resolvem a questão.

Pnud: Saúde vai mal

Segundo a ONU, os brasileiros consideram o atendimento nos hospitais públicos o pior serviço prestado no país, em comparação com a educação e o trabalho.

Caos aéreo: Gol se prepara

Empresa não acredita em greve dos funcionários na sexta-feira, mas diz estar pronta para evitar novos atrasos e cancelamentos de voos. Congresso em Foco

Equipe Fenatracoop

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