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Manchete nos Jornais desta Quarta-Feira, 21 de Janeiro de 2015

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Dilma reage à morte de brasileiro, mas não a decapitações

A execução de um brasileiro na Indonésia provocou “consternação” em Dilma — algo que ela não demonstrou diante dos degolados pelo Estado Islâmico, com quem propôs “dialogar”…

Dilma afaga esquerda ao preferir Bolívia a Davos

Para especialistas, ao optar por comparecer à posse de Evo Morales e com Levy no Fórum Econômico, presidenta valoriza integração sul-americana e descola sua imagem do ajuste…

O Globo

Manchete : Atraso em obras contra apagões chega a 4 anos

Governo agora vai remanejar energia para regiões Sudeste e Centro-Oeste

Usinas termelétricas da Petrobras também serão acionadas para reforçar o sistema. Ministro admite que houve falhas, negadas pelo ONS, que provocaram suspensão do fornecimento para ao menos 11 estados

As obras para aumentar a oferta de energia no país e evitar apagões como o de anteontem, que atingiu pelo menos 11 estados e o Distrito Federal, têm atrasos de até quatro anos por causa de planejamento falho, entraves jurídicos, ambientais ou de engenharia. Em outubro, 35% das obras já autorizadas pela Aneel ainda não tinham começado ou estavam paralisadas. Com esse cenário , e apesar de dizer que o apagão não foi provocado por falta de oferta, o governo anunciou remanejamento da energia existente para tornar mais seguro o fornecimento ao Sudeste e ao Centro-Oeste. Outra medida será recorrer a termelétricas da Petrobras. O ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, admitiu que falhas levaram ao apagão, o que o ONS negara. (Págs. 19 e 20)

Aumentos vão pesar na inflação

Com a elevação dos impostos sobre combustíveis, além do fim de subsídios no setor elétrico, que vai gerar reajuste extra na conta de luz, economistas já estimam que a inflação medida pelo IPCA chegue a 7,2% este ano, estourando o teto da meta de 6,5%. Seria o índice mais alto desde 2004. (Pág. 23)

Para ministro do STF, medidas são confisco

O ministro Marco Aurélio Mello, do STF, chamou de confisco o aumento de imposto s e criticou o veto de Dilma ao reajuste de 6,5% na tabela do IR. (Pág. 21)

Fundação do PT critica ajuste fiscal

Boletim da Fundação Perseu Abramo, do PT, diz que a presidente adota estratégia “bastante conservadora e ortodoxa na política econômica” . (Pág. 5)

Força-tarefa investigará envolvimento de políticos

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, montou uma força-tarefa no MP para analisar as provas do envolvimento de parlamentares e ministros no esquema de corrupção na Petrobras. A equipe atuará em conjunto com a PF e pedirá uma série de investigações sobre os crimes dos cerca de 30 políticos acusados, para depois apresentar denúncia ao Supremo Tribunal Federal. (Pág. 3)

Cunha diz que PF tentou incriminá-lo

Candidato à presidência da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) acusou a PF de ter forjado gravação, a mando do governo, para prejudicá-lo. A PF abriu inquérito. (Pág. 4)

Laudo enfraquece versão de suicídio

A ausência de pólvora nas mãos do promotor argentino Alberto Nisman, que acusara a presidente Cristina Kirchner , levou a uma nova perícia da arma usada. (Pág. 27)

Paes dá cargo a enteado de Pezão

Roberto Horta Jardim Salles, enteado do governador, foi nomeado para cargo criado pelo prefeito. Eduardo Paes diz que a escolha seguiu critérios técnicos. (Pág. 10)

Ilimar Franco

Base esfacelada

O governo Dilma sofrerá a 1ª derrota na Câmara no dia 1º de fevereiro. Se o líder do PMDB, Eduardo Cunha, vencer a eleição para presidir a Casa, será contra o PT e a despeito da ação do Planalto. Se Cunha perder, se manterá líder, mas na condição de porta-voz do ressentimento da bancada. A cúpula do partido já alertou que os petistas não podem queimar as pontes sob pena de reforçar a oposição com os descontentes. (Pág. 2)

Merval Pereira

Fora do foco

O Fórum Econômico Mundial, que começa seus debates hoje em Davos, dá razão à desistência da presidente Dilma, que preferiu ir à Bolívia a estar aqui. Pelo menos, na terceira posse em sequência de Evo Morales, a presidente brasileira terá lugar de destaque, dando a verdadeira dimensão a que o país está relegado no cenário internacional. Em Davos, a participação de autoridades brasileiras está limitada a discussões sobre a América Latina. (Pág. 4)

Míriam Leitão

Assumir o comando

O ministro Eduardo Braga definirá nesta crise se assumirá mesmo a pasta de Minas e Energia ou se o poder será exercido pelo secretário executivo Márcio Zimmermann, como foi com Edison Lobão. Braga pode aceitar as explicações miúdas, pontuais e escapistas sobre a crise ou enfrentá-la. Culpar um circuito que desligou, uma linha que caiu é fácil; difícil é admitir que há uma crise. (Pág. 20)

Editoriais

Populismo tarifário, obras atrasadas e seca

Não se pode atribuir a crise anunciada do setor elétrico apenas à falta de chuvas. Os governos Lula e Dilma plantaram essa crise com extrema competência (Pág. 16)

Manobra contra PMDB degrada quadro partidário

Governo trata de estimular a criação de mais partidos —como se já não bastassem 32 —para atrair oposicionistas e, em especial, peemedebistas (Pág. 16)

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Zero Hora

Manchete : Só consumo menor evita novos cortes de energia

Enquanto governo tenta explicar por que teve de desligar a eletricidade em 11 Estados, especialistas sugerem campanha para economizar luz. (Notícias | 18 e 21)

Brasil tenta provar que é lugar para se investir

Fórum Econômico Mundial (Notícias | 6 e 7)

Cresce mistério em morte de promotor

Perícia em autor de denúncia contra presidente argentina aumenta especulações. (Notícias | 10,11 e 22)

Lava-Jato foca nos políticos

MPF prepara equipe para atuar em casos de foro privilegiado. (Notícias | 9)

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Valor

Manchete: Petrobrás terá liberdade vigiada para subir preços

Aumentam os riscos de racionamento

Capital externo pode comprar hospitais

Dilma veta 23 artigos de renúncia fiscal

Aconselhada pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy, a presidente Dilma Rousseff vetou, parcial ou integralmente, 23 artigos incluídos pelo Congresso na Lei 13.097, que ampliavam a renúncia fiscal da União. A Lei resultou do projeto de conversão da medida provisória 656. Com isso, Levy  mostra que não trilhará o caminho da desonerações tributárias, que foi uma das marcas do primeiro mandato de Dilma. Ao mesmo tempo, a presidente preservou um artigo colocado no projeto a pedido da equipe econômica anterior, elevando a tributação sobre bebidas, com um ganho de receita para o Tesouro estimado em R$ 1,5 bilhão neste ano. A arrecadação adicional deve ser somada aos R$ 20,63 bilhões dos aumentos de tributos anunciados na segunda-feira por Levy, como parte do ajuste fiscal…

Esperança de energia mais barata da Chesf

Brasil Econômico

Manchete : ‘Apaguinho’ é a conta da falta de planejamento energético

No dia em que o ONS mandou cortar a energia, a reserva para absorver variações de demanda no Sudeste e Centro-Oeste era de 369 MW, ou 25% do recomendado. Analistas dizem que a pouca margem de manobra é fruto da demora em acionar as térmicas em 2012 para segurar a inflação. (Págs. 4 e 5)

Ânimo acirrado pela presidência da Câmara

Em pé de guerra com o PT e o governo, o candidato Eduardo Cunha (PMDB) apresentou uma gravação que teria sido forjada na PF para comprometê-lo em um inquérito policial. (Pág. 3)

Pacote de Levy bate no crédito

A alta do IOF anunciada pelo governo na segunda não teria efeito sozinha. Mas aliada ao aumento da gasolina, da energia e à elevação dos juros vai reduzir o apetite pelo crédito. E os bancos ficarão mais seletivos. (Pág. 12)

Dilma afaga esquerda ao preferir Bolívia a Davos

Para especialistas, ao optar por comparecer à posse de Evo Morales e com Levy no Fórum Econômico, presidenta valoriza integração sul-americana e descola sua imagem do ajuste. (Pág. 6)

Ajuste é freio a mais na economia

Analistas e representantes da indústria e do comércio apontam que minipacote de aumento de impostos deve desestimular ainda mais o consumo, já abalado pela alta da Taxa Selic; pressionar a inflação; e gerar desemprego. (Pág. 7)

Mosaico Político

Gilberto Nascimento

HADDAD DÁ PASSOS PARA 2016

Com a escolha do senador Eduardo Suplicy para a Secretaria de Direitos Humanos, o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), deu mais um passo para consolidar a sua equipe de olho na disputa da reeleição no ano que vem. (Pág. 2)

O mercado como ele é…

Luiz Sérgio Guimarães

COPOM AMPLIA VIÉS RECESSIVO

Hoje é apenas o 14° dia útil de 2015, mas, para o Banco Central, o ano já acabou: o IPCA vai estourar o teto de 6,5% da meta de inflação e ele nada pode fazer para evitar isso. (Pág. 14)

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O Estado de S.Paulo

Manchete: Governo nega risco de apagão, mas faz plano de emergência

PGR agilizará processos de políticos na Lava-Jato

Dilma veta índice de IR que ajudaria contribuinte

Folha de S. Paulo

Manchete : Ministro diz que ‘Deus é brasileiro’ e não faltará energia

Braga anuncia reforço de térmicas para o Sudeste; apagão ocorreu minutos após pico de consumo recorde

Apesar de negar que haja falta de energia no país, o ministro Eduardo Braga (Minas e Energia) disse que a Petrobras vai religar, até 18 de fevereiro, algumas de suas usinas térmicas para complementar a geração no Sudeste. As instalações estavam paradas para manutenção preventiva e voltarão antecipadamente ao sistema. Também serão tomadas medidas para elevar a transferência de Itaipu. Ao todo, serão 1.500 MW a mais à disposição do Sudeste. O ministro afirmou que é preciso contar com Deus para que os níveis dos reservatórios sejam recuperados. “Deus é brasileiro. Temos que contar que ele vai trazer um pouco de umidade e chuva.” Cerca de 30 minutos antes do apagão de segunda (19), o consumo de energia nas regiões Sudeste e Centro-Oeste atingiu o pico de 51.596 MW, novo recorde, segundo o ONS (órgão responsável pelo sistema elétrico). O diretor-geral do órgão afirmou que não houve blecaute, e sim “corte preventivo” no sistema. (Mercado B1)

Brasil perde 37% da água disponível para consumo

Às vésperas de enfrentar grave crise de abastecimento, o Brasil desperdiçava 37% da água tratada para consumo. A informação é do Ministério das Cidades, com base em dados de dezembro de 2013. Na Alemanha, o índice de perda chega a 7%. Entre os motivos da perda, estão falhas nas tubulações das companhias de saneamento, fraudes, furtos e ligações clandestinas. As empresas afirmam que as ações para impedir o desperdício exigem um grande investimento em estrutura. (Cotidiano C1)

Presidente veta correção do IR, e contribuinte deve pagar mais imposto (Mercado B6)

Planalto veta rolar dívida de clubes, e atletas celebram

A presidente Dilma vetou o refinanciamento das dívidas dos clubes sem contrapartida. O governo criará um grupo para rediscutir o assunto. Paulo André, líder do Bom Senso (movimento de jogadores), disse que foi “a maior vitória” recente do futebol brasileiro. (Esporte D1)

Exame não vê pólvora em mão de promotor que acusou Cristina

O exame para rastrear pólvora nas mãos de Alberto Nisman, o promotor encontrado morto em Buenos Aires na véspera de detalhar ao Congresso uma denúncia contra Cristina Kirchner, deu resultado negativo. Segundo a promotora do caso, como a arma era de pequeno calibre, pode ser que não tenha deixado partículas. Ela diz que a autópsia confirma que Nisman fez o disparo. (Mundo a9)

Líder do PMDB diz que gravação falsa tenta incriminá- lo

O líder do PMDB, Eduardo Cunha, divulgou suposta gravação feita pela Polícia Federal que teria o intuito de incriminá-lo na Operação Lava Jato e prejudicar sua candidatura à presidência da Câmara. A PF informou que instaurou inquérito para apurar o caso. (Poder a4)

Deputado vapt-vupt

Massami Miki (PSL-AM) foi empossado par a um mandato-relâmpago como deputado federal por apenas 11 dias — a atual legislatura se encerra no fim do mês. Suplente, ele assumiu o mandato porque o antigo ocupante da vaga virou secretário em Manaus. (Poder a6)

Ruy Castro

Dilma reage à morte de brasileiro, mas não a decapitações

A execução de um brasileiro na Indonésia provocou “consternação” em Dilma — algo que ela não demonstrou diante dos degolados pelo Estado Islâmico, com quem propôs “dialogar”. (Opinião a2)

Editoriais

Leia “Dias difíceis”, sobre apagão de energia e alta de impostos, e “O avesso da república”, a respeito de relações de compadrio na política brasileira. (Opinião A2)

Fonte: EBC

 

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