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Planalto não tem respostas para suas próprias incoerências
O governo vive grave paralisia diante das múltiplas crises — econômica, política e ética. São problemas demais e providências de menos. Mas outro protagonista assume papel relevante: o sentimento do povo brasileiro, que já transborda…
O Globo
Manchete : Petistas no Congresso rejeitam ajuste fiscal
De 59 parlamentares ouvidos, 40 são contra as medidas de Dilma
Vinte deputados e senadores estão dispostos a desobedecer à orientação do Planalto na votação de medidas que necessitam de aval do Congresso
Levantamento feito pelo GLOBO entre parlamentares do PT revela que a grande maioria deles é contra o ajuste fiscal do governo Dilma Rousseff, o que pode dificultar a aprovação das medidas que precisam de aval do Congresso. De 59 deputados e senadores ouvidos (do total de 79), 40 disseram não concordar com as propostas, sendo que 20 deles estão dispostos a desobedecer à orientação do Planalto. Outros dez disseram que só votarão a favor caso os projetos sofram alterações. O PMDB cobra o apoio dos petistas ao ajuste, para não ter de carregar sozinho o ônus de defender medidas impopulares. (Pág. 3)
Fala de Levy ameaça negociação
Integrantes do governo consideram que, ao chamar o programa de desoneração da folha de pagamento feito pelo governo Dilma de “grosseiro”, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, dificultou a negociação com o Congresso para aprovar medidas que anulam os efeitos do benefício, criado em 2011 como parte do ajuste fiscal. (Pág. 17)
Rio450 – Quatro séculos e meio de irreverência
Os 450 anos de fundação do Rio não poderiam ter sido comemorados de maneira mais carioca no domingo. O bolo de aniversário, com 450 metros de comprimento, servido na Rua da Carioca, no Centro, acabou virando alvo da irreverência típica do povo da cidade. (…) À tarde, Paes, a presidente Dilma Rousseff e o governador Luiz Fernando Pezão inauguraram um túnel de 1,4 quilômetro, que liga o Centro à Zona Portuária, batizado de Rio 450. Dilma disse que as obras feitas na cidade têm como principal objetivo integrar “morro e asfalto”. (Págs. 6 E 7)
Lava-Jato: Janot finaliza lista de políticos (Pág. 4)
Ricardo Noblat
De esperança à ameaça
O que leva Dilma, aos 67 anos de idade, a ser tão rude com seus subordinados? A pedido de quem me contou, não revelarei a fonte da história que segue. No ano passado, ao ouvir do presidente de uma entidade financeira estatal algo que a contrariou, Dilma elevou o tom da voz e disse: “Cale a boca. Cale a boca agora. Você tem 50 milhões de votos? Eu tenho. Quando você tiver poderá ocupar o meu lugar”. (Pág. 2)
Ancelmo Gois
A magrinha
O comentário geral na inauguração do Túnel Rio 450 era sobre os quilos a menos de Dilma.
Só que…
Mesmo com os elogios à elegância, ela não perdeu seu mau humor. Desceu do palco dando bronca na sua equipe porque os repórteres não estavam posicionadas para a coletiva. Como os coleguinhas teriam de dar alguns passos ate o local reservado, ela desistiu de falar e foi embora. (Pág. 10)
George Vidor
Deu empate
O rebaixamento da Petrobras foi um duro golpe, que acabou sendo atenuado pelas boas surpresas nas finanças públicas (Pág. 18)
Editorial
Tema em discussão : Os 25 anos do Estatuto da Criança e do Adolescente
Demandas a enfrentar
A revisão do limite da imputabilidade precisa ser encarada com a seriedade que esse desajuste legal impõe (Pág. 14)
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Zero Hora
Manchete: Ações do Piratini não devem impedir déficit
Técnicos projetam rombo mensal de R$ 400 milhões a partir de março, o que reforça risco de atraso nos salários. (Notícias | 6 e 7)
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Brasil Econômico
Manchete : “Se o Rio der errado, o Brasil também não dará certo”
O economista Cesar Maia, ex-prefeito do Rio de Janeiro por três mandatos e atual vereador, aponta a violência e o caos do transporte como os pontos frágeis da cidade, que ontem comemorou 450 anos. Mas ressalta que o Rio ainda é o retrato do país no exterior, e nenhum dos dois pode dar errado. Maia preocupa-se com o efeito do escândalo da Petrobras nas finanças cariocas, em momento de crise na economia. (Págs. 4 a 7)
Efeito do ajuste garante Levy
O ministro da Fazenda, dizem analistas, pode ter falado em tom acima do esperado, mas ele tem a aprovação de Dilma. Para eles, a presidenta precisa ressaltar a sua preocupação com o social, mas sabe que as medidas de Levy já estão surtindo efeito. (Pág. 10)
Minha Casa Melhor – Suspensão derruba ações de varejistas
No dia seguinte ao anúncio do corte de crédito para compra de móveis e eletrodomésticos, os papéis de Magazine Luiza e Via Varejo recuaram até 7,6%. Para analistas, a decisão sobre o programa é mais um fator ruim para a já abalada confiança do consumidor. (Pág. 13)
PMDB apoia medidas, mas quer protagonismo
Parlamentares se irritam com a MP da folha, mais uma medida adotada sem consulta aos integrantes do partido aliado. Entretanto, devem trabalhar pela aprovação do ajuste fiscal. (Pág. 3)
Dilma celebra com Paes e Pezão 450 anos do Rio
Gesto da presidenta assegura sua aliança com parceiros, ambos integrantes do PMDB. (Pág. 10)
Mosaico Político
Gilberto Nascimento
PT MOBILIZA SEUS MILITANTES
Em reunião de sua Executiva na semana passada, o Diretório do PT de São Paulo definiu um calendário de reuniões em todo o Estado para discutir a ação e o posicionamento de seus militantes sobre o movimento que pede o impeachment da presidenta Dilma Rousseff. (Pág. 2)
O mercado como ele é…
Luiz Sérgio Guimarães
RECESSÃO ABRANDA MÃO DO COPOM
O desabamento do dólar na sexta-feira assim que foram divulgadas as novas medidas fiscais da Fazenda aponta o caminho lateral que será usado para combater a inflação. Pego de surpresa pelo novo pacote fiscal, o dólar tombou 2,29% em poucas horas, de R$ 2,9168 para R$ 2,8499. (Pág. 22)
Ponto Final
Octávio Costa
LEVY JÁ VAI PULAR DO BARCO?
Ao formar seu governo em 1979, o general João Figueiredo, último presidente da ditadura militar, ficou sem saber exatamente o que fazer com a economia e deu uma no cravo e outra na ferradura. Manteve Mário Henrique Simonsen à frente da política econômica, como ministro do Planejamento, mas nomeou Antonio Delfim Netto para o Ministério da Agricultura. (Pág. 32)
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Folha de S. Paulo
Manchete : CPI da Petrobras deverá investigar só gestão do PT
PMDB quer enfraquecer planos de incluir período FHC nos trabalhos da comissão
Uma operação articulada nos bastidores entre o PMDB na Câmara dos Deputados e o presidente da CPI da Petrobras, Hugo Motta (PMDB-PB), quer isolar o PT na nova comissão. O principal objetivo é limitar os trabalhos de investigação aos governos Lula e Dilma (2005-2015), como quer a oposição. A estratégia é desidratar os planos do relator Luiz Sérgio (PT-RJ ) de investigar desvios desde o governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB). O relator se baseia no depoimento do ex-gerente da estatal Pedro Barusco à PF, em que diz ter começado a receber propina entre 1997 e 1998. Peemedebistas firmaram um cronograma para a CPI, onde também ficou decidido que será criada uma sub-relatoria para recuperar ativos da Petrobras no exterior. Segundo a Folha apurou, Motta irá propor a criação de quatro sub-relatorias no total — uma delas terá o auxílio de consultoria privada. A alegação de parlamentares ouvidos pela reportagem é que investigações da estatal sob a gestão tucana fogem do escopo da CPI. J unto com a oposição, os peemedebistas prometem convocar todos os ex-diretores da empresa que foram indicados pelo PT desde o início do governo Lula. (Poder a4)
De olho no PGR
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, tem sofrido assédio de deputados e senadores que tentam verificar se estão na lista de cerca de 40 políticos mencionados na Lava Jato. Janot e 11 procuradores do grupo de trabalho da operação passaram o fim de semana revisando pedidos de abertura de investigação que deverão ser enviados amanhã (3) ao STF. (Poder a6)
Entrevista da 2a. – Modesto Carvalhosa
Dilma está incidindo em crime no caso da Lava Jato
Para o advogado Modesto Carvalhosa, o governo Dilma Rousseff se nega a aplicar a Lei Anticorrupção e articula anistia a empreiteiras da Operação Lava Jato. A presidente, diz, “está incidindo em crime de responsabilidade no viés de prevaricação”. Ministério da Justiça, Advocacia-Geral da União e o Congresso estariam na articulação. (Pág. a12)
Manifestação de caminhoneiro tem nove prisões no RS
Nove caminhoneiros foram presos por incentivo à desordem e por desobedecer ordem judicial de liberar rodovia no Rio Grande do Sul. Lideranças do ato divergem sobre os próximos passos. Ontem (1º) à noite, havia interdição em quatro Estados (RS, SC, MT e MS ). (Mercado B3)
Cristina Kirchner defende conduta sobre atentado
Em discurso ao Congresso argentino, a presidente Cristina Kirchner defendeu a conduta de seu governo sobre o atentado contra a Associação Mutual Israelita Argentina, que matou 85 pessoas em 1994. “Seguirei pedindo justiça.” Ela atacou o Judiciário e a mídia. (Mundo a10)
Aécio Neves
Planalto não tem respostas para suas próprias incoerências
O governo vive grave paralisia diante das múltiplas crises — econômica, política e ética. São problemas demais e providências de menos. Mas outro protagonista assume papel relevante: o sentimento do povo brasileiro, que já transborda. (Opinião A2)
Vinicius Mota
Governo sumiu, e ministro está desgovernado (Opinião A2)
Gustavo Patu
Levy vai escolher palavras e dizer que PAC acabou (Opinião A2)
Editoriais
Leia “As cercas do latifúndio”, sobre regras para criação de partidos, e “Nota madura”, a respeito de posição do Brasil diante da crise na Venezuela. (Opinião A2)
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EBC