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Manchete dos Jornais nesta quinta-feira, 26 de maio de 2016

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Temer que votar saída definitiva de Dilma até agosto
Após delação atingir PMDB, aliados do presidente se articulam para apressar fim do impeachment
A revelação de que o ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado teve homologada sua delação premiada pelo Supremo Tribunal Federal pode alterar o processo de impeachment de Dilma Rousseff no Senado. Governistas se articulam para encerrar o trâmite antes do início da campanha para eleições municipais, em 16 de agosto. Já a oposição a Michel Temer tenta arrastar a análise do afastamento. O Estado apurou que Machado citou mais nomes em sua delação além dos já divulgados (Romero Jucá, José Sarney e Renan Calheiros, todos do PMDB). Temer não estaria implicado diretamente, mas pilares importantes de sua base de sustentação, sim. Essa informação aumentou a apreensão nos bastidores e o temor de recrudescimento da crise, o que causaria instabilidade para o governo e poderia atrapalhar a estratégia de recuperação da economia, que depende de aprovações no Congresso.Do lado de Dilma, a estratégia é inserir a conversa de Machado com o ex-ministro Jucá no processo de impeachment e tentar inviabilizar Temer politicamente…


O Globo

Manchete: Grampos revelam tentativa de livrar políticos da Lava-Jato
Em conversa sobre acordo, Renan cita Dilma e Lula e critica delação
O ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado, que teve delação homologada pelo STF, também gravou Sarney, que prometeu ajudá-lo a escapar de Moro e previu estrago se Odebrecht falar
Conversas gravadas em março pelo ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado com o presidente do Senado, Renan Calheiros, e o ex-presidente José Sarney revelam que eles discutiam formas de livrar políticos, entre eles a então presidente Dilma e o ex-presidente Lula, da Lava-Jato. Renan apoia proibir delação de presos e diz que a “turma topa” um “acordo” para livrar Dilma, cuja contrapartida seria adotar o parlamentarismo. Sarney promete a Machado tentar ajudá-lo a escapar do juiz Moro e prevê: “A Odebrecht vem com uma metralhadora ponto 100.” (Págs. 3 a 5)

Janot: grampo de Dilma com Lula foi legal
Parecer do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, afirma ser legal o grampo da conversa entre a então presidente Dilma e o ex-presidente Lula sobre o envio do termo de posse dele como ministro. (Pág. 6)

Delator: verba ilegal a Renan, Sarney e Jucá
Além de entregar gravações que fez com aliados do PMDB, o ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado deu detalhes, em depoimento à Lava-Jato, de recursos que teriam sido repassados ilegalmente ao presidente do Senado, Renan Calheiros, ao ex-presidente José Sarney e ao senador e ex-ministro Romero Jucá, informa JAILTON DE CARVALHO. (Pág. 6)

Colunistas
Merval Pereira
O mundo político tenta controlar Moro, a PF e o MP. (Pág. 4)

Míriam Leitão
Desespero de políticos mostra a força da Lava-Jato. (Pág. 18)

Ancelmo Gois
“Pacto nacional” não conta com STF. (Pág. 10)

Governo prevê déficit de R$ 66 bi em 2017
Mesmo com a aprovação das medidas anunciadas anteontem pela equipe econômica, como o teto para gastos públicos, o país ainda deve registrar um déficit fiscal de R$ 66 bilhões em 2017, prevê o governo. Seria o quarto ano seguido de rombo nas contas. Sem as medidas, porém, o déficit poderia passar de R$ 100 bilhões. (Pág. 17)

Temer aprova nova meta: ‘Bela vitória’
No primeiro teste do governo Temer no Congresso, a meta de déficit fiscal de R$ 170,5 bilhões este ano foi aprovada ontem de madrugada. Foi uma “bela vitória”, disse ele. (Pág. 17)

Reforma da Previdência demora
O presidente interino, Michel Temer, pretende esperar o afastamento definitivo de Dilma Rousseff para levar a reforma da Previdência a votação no Congresso. (Pág. 18)

País perde 62 mil vagas formais
Em abril, foram fechadas 62.844 vagas com carteira assinada no país. Mas a piora no emprego foi menos intensa do que nos últimos meses. (Pág. 20)

OEA denunciará regime de Maduro
O secretário-geral da OEA, Luis Almagro, ameaçou pedir o uso da Carta Democrática contra a Venezuela, que pode até ser suspensa do organismo. (Pág. 22)


O Estado de S. Paulo

Manchete: Temer que rvotar saída definitiva de Dilma até agosto
Após delação atingir PMDB, aliados do presidente se articulam para apressar fim do impeachment
A revelação de que o ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado teve homologada sua delação premiada pelo Supremo Tribunal Federal pode alterar o processo de impeachment de Dilma Rousseff no Senado. Governistas se articulam para encerrar o trâmite antes do início da campanha para eleições municipais, em 16 de agosto. Já a oposição a Michel Temer tenta arrastar a análise do afastamento. O Estado apurou que Machado citou mais nomes em sua delação além dos já divulgados (Romero Jucá, José Sarney e Renan Calheiros, todos do PMDB). Temer não estaria implicado diretamente, mas pilares importantes de sua base de sustentação, sim. Essa informação aumentou a apreensão nos bastidores e o temor de recrudescimento da crise, o que causaria instabilidade para o governo e poderia atrapalhar a estratégia de recuperação da economia, que depende de aprovações no Congresso.Do lado de Dilma, a estratégia é inserir a conversa de Machado com o ex-ministro Jucá no processo de impeachment e tentar inviabilizar Temer politicamente. (Política/Págs. A4 a A6)

Em gravação, Sarney diz que ‘Odebrecht é metralhadora’
Em conversas gravadas pelo ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado, o ex-presidente José Sarney (PMDB-AP) afirmou que a delação premiada que o empreiteiro Marcelo Odebrecht estaria negociando é uma “metralhadora de (calibre) ponto 100”. Na gravação, Sarney ainda prometeu ajudar o ex- executivo, que é alvo da Lava Jato, a evitar que seu caso fosse transferido para o juiz Sérgio Moro “sem advogado no meio”. A colaboração de Machado foi homologada pelo ministro Teori Zavascki, relator da Lava Jato no STF. (Política/Pág. A6)

Governovai tirar petistas de conselhos das estatais
O ministro Eliseu Padilha (Casa Civil) disse ao Estado que o governo do presidente em exercício, Michel Temer, prepara uma grande reformulação nos conselhos de administração de bancos públicos e empresas estatais. Os conselhos têm em sua composição representantes do governo de Dilma Rousseff. O objetivo, segundo ele, é evitar “conflito de interesses”. Na opinião de Padilha, a presidente afastada só reassumirá o cargo se houver um “acidente de percurso”. (Economia/Pág. B1)

Gilmar devolve pedido contra Aécio a Janot
O ministro Gilmar Mendes, do STF, enviou o pedido de abertura de inquérito contra o senador Aécio Neves( PSDB-MG) de volta ao procurador-geral Rodrigo Janot. (Pág. A7)

Caixa e Banco do Brasil têm novos presidentes
O ministro Henrique Meirelles (Fazenda) escolheu Paulo Caffarelli (ex-CSN) para presidir o Banco do Brasil e Gilberto Occhi (ex-ministro da Integração e das Cidades) para a Caixa. (Pág. B3)

Assembleia aprova CPI da Merenda (Metrópole/Pág. A20)

Homicídio tem 1ª alta em 16 meses
O número de homicídios subiu 7,4% na capital e 1,8% no Estado em relação a abril do ano passado, revertendo tendência de queda iniciada em dezembro de 2014. (Metrópole/Pág. A19)

Celso Ming
Primeiro teste
O governo Temer passou pelo primeiro teste com aprovação da nova meta fiscal. O apoio político deve ser aproveitado para encaminhar reformas. (Economia/Pág. B2)

Notas & Informações
Foi dado o primeiro passo
Com sua primeira vitória no Congresso, Temer pode iniciar remontagem da política econômica. (Pág. A3)

Tratar com bandidos
Fala deixou claro que Temer está atento a essa constrangedora realidade e reagirá com firmeza. (Pág. A3)


Folha de S. Paulo

Manchete: Sarney fala em ajuda a investigado em gravação
‘Sem meter advogado no meio’, disse o ex-presidente a Machado, alvo da Lava Jato
O ex-presidente José Sarney( PMDB) prometeu a Sérgio Machado, ex-dirigente da Transpetro e investigado pela Lava Jato, que poderia ajudá-lo, “mas sem meter advogado no meio”, a evitar que seu caso fosse transferido para a vara do juiz Sergio Moro, em Curitiba (PR), informa Rubens Valente. Os diálogos foram gravados por Machado, que, na terça (24), teve sua delação premiada homologada pelo ministro do STF Teori Zavascki. Pelos áudios, a estratégia envolveria conversas com Renan Calheiros (PMDB-AL) e Romero Jucá (PMDB-RR). Os dois senadores negam interferência no caso. Nos diálogos, o ex-presidente diz que uma delação premiada que a Odebrecht estaria prestes a fazer na Lava Jato “é uma metralhadora de [calibre] ponto 100”. Ele afirma também que uma colaboração da empreiteira poderia atingir Dilma Rousseff. A defesa da petista diz que não há nenhuma irregularidade. Em nota nesta quarta (25), Sarney afirmou que tem relação de amizade com Machado e que as conversas foram marcadas por “sentimento de solidariedade”. (Poder a4)

Teto de gastos pode levar 8 anos para zerar deficit
O teto de gastos recém proposto por Michel Temer pode eliminar o deficit do caixa do Tesouro em até oito anos sem alta de impostos, mostram simulações feitas pela Folha. Os cálculos têm como base a nova meta fiscal, aprovada pelo Congresso nesta quarta (25). O rombo de R$ 170,5 bilhões estimado pelo governo pode ser zerado até 2024, quando as contas públicas passariam a ter superavit. Para tanto, a projeção considerou um cenário de expansão do PIB a partir de 2017. Assim, a retomada do crescimento é crucial. (Mercado a13)

Gilmar Mendes nega 2º pedido de inquérito contra Aécio
Pela segunda vez, o ministro do Supremo Gilmar Mendes devolveu à Procuradoria- Geral da República um pedido de inquérito contra o senador Aécio Neves (PSDB-MG). O requerimento faz parte de apuração sobre a suspeita de maquiagem de dados do Banco Rural para esconder o mensalão mineiro. Aécio disse que é “improcedente”. O procurador Rodrigo Janot decidirá se insiste no pedido. Em caso positivo, caberá a Mendes julgá-lo. (Poder a9)

Matias Spektor
Governo interino pode chacoalhar política externa
Há pouco tempo para reverter décadas de equívocos, mas há bons motivos para o país ter esperança. Para isso, o governo interino deve, entre outras medidas, dobrar aposta em acordo com a União Europeia, avançar na agenda com os EUA, estudar parceria com México e atacar a burocracia alfandegária. (Opinião a2)

Temer define novos presidentes da Caixa e do BB
O governo Temer anunciou nesta quarta-feira (25) os nomes dos novos presidentes do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal. Paulo Caffarelli, atual diretor da CSN, irá para o BB. A Caixa será presidida por Gilberto Occhi, ex-ministro da Integração de Dilma e indicação do PP. (Mercado a15)

Editoriais
Leia “Preparando o concerto”, acerca de áudios comprometedores de caciques do PMDB, e “Agora a febre amarela”, sobre surto da doença na África. (Opinião a2)


Edição: Equipe Fenatracoop, Quinta-Feira, 26 de Maio de 2016

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