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Energia – Tarifa subirá mais 15% a 25% este ano
A alta prevista nas datas de aniversário das concessões tem o objetivo de cobrir aumento do custo da energia e inflação. Ontem, a tarifa já subiu 23,4% em média, percentual insuficiente. As distribuidoras temem o aumento da inadimplência…
Caminhoneiros – Protestos rumam para Brasília
Caminhoneiros insatisfeitos com as concessões do governo e que pedem a redução do preço do diesel preparam manifestação em Brasília. No Rio Grande do Sul, distribuição de gasolina precisou de escolta da Polícia Rodoviária…
O Globo
Manchete : É preciso seguir dinheiro para chegar ao chefe, diz juiz
Procurador-geral afirma que ‘quem tiver de pagar (na Lava-Jato) vai pagar’
Moro defende rigor nas investigações para se descobrir cúpula de organizações criminosas ; Janot envia hoje ao Supremo Tribunal Federal a lista de políticos envolvidos no escândalo de corrupção na Petrobras
Em aula ontem para alunos de Direito, o juiz Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal de Curitiba, defendeu que se “siga o dinheiro” para descobrir “o último beneficiário da atividade criminosa”. “Não é o chefe que vai sujar as mãos”, disse Moro, sem se referir à operação Lava-Jato, mas afirmando que as investigações contra políticos devem ser feitas como as contra traficantes de drogas. A declaração de Moro foi dada na véspera de o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, enviar a o Supremo Tribunal Federal (STF) a lista dos políticos investigados na Lava-Jato. As petições do procurador-geral devem ser analisadas pelo ministro Teori Zavascki antes de os nomes dos políticos serem divulgados, o que causa apreensão em Brasília. Em encontro com manifestantes que pediam a divulgação da lista, Janot afirmou que “quem tiver de pagar vai pagar”. (Pág. 3)
Petrobras venderá R$ 39,5 bi em ativos
Estatal justifica decisão com necessidade de fazer caixa. E, segundo fontes, deve se desfazer de áreas na Bacia de Campos e de refinaria no Japão. (Pág. 17)
Em delação, propina em Belo Monte
Em delação premiada, executivos da Camargo Corrêa vão relatar suposto pagamento de propina na construção da usina de Belo Monte, no Pará. (Pág. 3)
Cunha: período de FH fica fora da CPI
Deputados governistas e da oposição travaram disputa de requerimentos na CPI da Petrobras. Presidente da Câmara restringirá investigação a governos do PT. (Pág. 4)
Ajuste de Levy divide governo
Medidas anunciadas pelo governo para elevar a arrecadação, como o aumento dos impostos para empresas antes beneficiadas por alívio na folha de pagamentos e a redução de incentivos aos exportadores, têm sofrido duras críticas dos ministérios da Agricultura e do Desenvolvimento, mais ligados ao setor produtivo. A Fazenda, por sua vez, estuda tributar heranças e cobrar IR sobre a remessa de lucros para o exterior caso tenha dificuldades para aprovar no Congresso medidas já anunciadas. O rigor do ajuste fiscal começa a ser visto como um “tiro no pé” por parte do governo, que teme o aprofundamento da crise na economia. (Pág. 15 e Merval Pereira)
Balança tem maior déficit em 35 anos
As importações superaram as exportações em US$ 2,842 bilhões , no pior fevereiro da série histórica. A queda nas commodities e o freio na economia chinesa afetaram o desempenho do comércio exterior. (Pág. 16)
Desoneração ampliou emprego
Pesquisa da Universidade de Haia constatou aumento de 15,6% no emprego em empresas de quatro setores beneficiados. (Pág. 15)
Ministro cancela jantar com PT ; Renan boicota Dilma
A presidente Dilma ficou irritada com o tamanho da resistência de parlamentares do PT às medidas do ajuste fiscal que mexem em benefícios trabalhistas, mostrado ontem pelo GLOBO. E o jantar do ministro Joaquim Levy com a bancada petista, que estava marcado para ontem, foi cancelado. Já o presidente do Senado, Renan Calheiros, decidiu boicotar jantar da presidente Dilma com o PMDB, ocorrido ontem. (Pág. 6)
MP pede fim de passagem para mulheres
O Ministério Público Federal deu um prazo de 20 dias para que o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, revogue a medida da Mesa Diretora que garante a concessão de passagens a mulheres e maridos de parlamentares. As bancadas de três partidos já tinham anunciado que abririam mão das passagens. Cunha já ensaia recuo. (Pág. 5)
Caminhoneiros – Protestos rumam para Brasília
Caminhoneiros insatisfeitos com as concessões do governo e que pedem a redução do preço do diesel preparam manifestação em Brasília. No Rio Grande do Sul, distribuição de gasolina precisou de escolta da Polícia Rodoviária. (Pág. 17)
Dilma e o doce de leite
Em Montevidéu, a presidente Dilma comprou três potes do doce. Ministério da Agricultura pede que não se viaje com derivados de leite. (Pág. 4)
Ilimar Franco
CPI terá sub-relatores
O PT já amarga sua primeira derrota após a criação da CPI da Petrobras. Seu presidente, Hugo Motta (PMDB), vai criar sub-relatorias para auxiliar o relator Luiz Sérgio (PT). A proposta foi feita pelo PSDB e, com sua adoção, os petistas vão perder o controle do processo de investigação. A investigação será dividida em quatro áreas. A principal delas será a batizada de “recuperação de ativos”. (Pág. 2)
Merval Pereira
Palpite infeliz
Em mais um episódio de desentendimento público entre a presidente Dilma e um ministro seu, desta vez o da Fazenda, Joaquim Levy, fica claro que não existe um projeto econômico organizado para este segundo mandato. E, pior, que a presidente Dilma não mudou em nada sua maneira de ver o mundo, embora quanto à desoneração da folha de pagamento ela esteja mais próxima da verdade do que seu ministro. (Pág. 4)
Míriam Leitão
Não foi só a chuva
A crise de energia é grave, tem várias causas, pesará violentamente sobre o bolso do consumidor, tirará competitividade da economia. A falta de chuvas apenas revelou o que foi construído pela incompetência e erros sequenciais do governo na gestão elétrica. Tenho defendido isso aqui há dois anos. Um estudo detalhado da ONG Amigos da Terra mostra como esta crise poderia ter sido evitada. (Pág. 16)
Editoriais
Elevação de impostos e imprevisibilidade afetam ajuste
Não é fácil reequilibrar as contas públicas, e tudo piora se a via escolhida fora da elevação de tributos; nem é positivo o clima de insegurança nos negócios (Pág. 12)
Direitos civis não podem ficar sob risco de retrocessos
Judiciário dá sinais positivos de que entende a imperiosidade de o país não voltar as costas par a a realidade, mas, no Legislativo, preocupa a ação de grupos favor áveis a recuos (Pág. 12)
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Zero Hora
Manchete : A batalha de Camaquã
Manifestação de apoio de entidades e moradores a caminhoneiros que protestam na BR-116 terminou em confronto com a polícia. Ao longo do dia, houve pelo menos 20 prisões no Estado. Dilma sancionou lei que contempla parte das reivindicações. (Notícias | 5 a 7, 15 e 19)
Balança tem maior déficit desde 1980
Saldo negativo reflete queda de preço da soja e do minério de ferro. (Notícias | 14)
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Brasil Econômico
Manchete : Petrobras venderá até US$ 13,7 bi em ativos em dois anos
A estatal aumentou em 25% sua estimativa de receita com a venda de ativos no biênio 2015/2016. O novo plano de desinvestimento, aprovado em reunião de diretoria na última quinta-feira, prevê agora vendas de até US$ 13,7 bilhões, contra uma projeção anterior entre US$ 5 bilhões e US$ 11 bilhões, de fevereiro de 2014. A empresa não revelou quais ativos sairão do seu patrimônio, mas antecipou que as áreas de gás e energia serão afetadas. (Pág. 4)
Energia – Tarifa subirá mais 15% a 25% este ano
A alta prevista nas datas de aniversário das concessões tem o objetivo de cobrir aumento do custo da energia e inflação. Ontem, a tarifa já subiu 23,4% em média, percentual insuficiente. As distribuidoras temem o aumento da inadimplência. (Pág. 5)
Buzinaço de caminhoneiros em Brasília
Convocada pelas redes sociais, a categoria tenta fazer protesto na capital. A presidenta Dilma Rousseff sancionou ontem, sem vetos, a Lei dos Caminhoneiros. (Pág. 7)
CPI da Petrobras abre semana tensa no Congresso Nacional
Enxurrada de requerimentos da oposição prometem disputa acirrada pelo direcionamento da Comissão Parlamentar de Inquérito. Veto à correção maior da tabela do Imposto de Renda também pode entrar na pauta. (Pág. 3)
Inflação de serviços em rota de desaceleração
A perda de ritmo do mercado de trabalho e do consumo deve levar o índice de preços do setor a encostar no IPCA, dizem analistas. (Pág. 6)
Mosaico Político
Gilberto Nascimento
À ESPERA DE PEIXE GRAÚDO
Sem saber exatamente quem de seus colegas de Congresso está na lista dos suspeitos de envolvimento na corrupção na Petrobras – que será divulgada pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot – o deputado Julio Delgado (PSB-MG) admite que está apreensivo para saber como será o funcionamento do legislativo neste ano. (Pág. 2)
O mercado como ele é…
Luiz Sérgio Guimarães
DÓLAR FERVE E BC NEGA “HEDGE”
O Banco Central põe fé demais no freio que a recessão econômica induzida pelo ajuste fiscal irá colocar nas tentativas de repasse da depreciação cambial aos preços. (Pág. 18)
Ponto Final
Octávio Costa
CONTINUA LINDO, MAS SUJO
Na entrevista de ontem no Brasil Econômico, o ex-prefeito Cesar Maia fez uma exaltação aos 450 anos do Rio de Janeiro, mas afirmou que é “uma loucura” o que estão fazendo com o Centro da cidade. (Pág. 28)
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Folha de S. Paulo
Manchete : Dívida externa privada dobra em cinco anos
Endividamento de empresas e bancos atinge US$ 208 bi, maior valor desde 1989
A dívida externa de empresas e bancos privados do país dobrou entre o terceiro trimestre de 2009 e o mesmo período do ano passado, atingindo US$ 208 bilhões, o maior valor da série histórica do Banco Central, que teve início em 1989. A explosão do endividamento foi facilitada por juros baixos em países ricos para estimular suas economias após a crise global de 2008. Além disso, empréstimos de filiais no exterior para matrizes no Brasil foram recorde em 2014 (US$ 28 bilhões). O BIS, espécie de Banco Central dos BCs, e o mercado estão preocupados com o alto volume de dívidas no Brasil e em outros emergentes em razão da perspectiva de aumento dos juros nos EUA — o que causaria a fuga de recursos desses países. Também preocupa o volume recorde de parcelas da dívida que serão pagas neste ano: US$ 102, 5 bilhões. Esses pagamentos podem aumentar a pressão sobre o real, contribuindo para desvalorizar ainda mais a moeda diante do dólar. (Mercado B1)
Presidente do Senado expõe distância entre PMDB e Dilma
O presidente do Senado, Renan Calheiros, surpreendeu o governo ao cancelar sua ida a jantar oferecido pela presidente Dilma ao PMDB. Renan disse que se absteve da reunião para discutir a coalizão governista por dever colocar a instituição Congresso acima da condição partidária. Para o Planalto, ele estaria ressentido com possível menção na Operação Lava Jato. (Poder a4)
Doleiro detalha propinas de obra em Pernambuco
Em sua delação premiada, Alberto Youssef descreveu o repasse de propinas em contratos da refinaria Abreu e Lima. O doleiro citou, entre outros, o presidente do PP, Ciro Nogueira (PI), e políticos mortos, como Eduardo Campos (PSB-PE) e Sérgio Guerra (PSDB-PE). Partidos e empresas negam. (Poder a6)
Foto-legenda : Aqui é Acre
Considerada a maior da história, cheia de rio atinge mais de 70 mil pessoas em 40 bairros de Rio Branco; em meio ao drama das famílias, postagens em redes sociais responsabilizam pela enchente o garoto que provocou paulistas, e ele diz ter fechado a torneira de casa ‘faz tempo’ (Cotidiano C3)
Anvisa proíbe EMS de vender medicamentos para o governo
A EMS, maior fabricante de remédios do país, foi proibida de vender ao poder público e pedir registro de novas drogas após a Anvisa (agência federal de vigilância sanitária) apontar problemas no processo de fabricação. A decisão não impede as vendas em farmácias. Procurada, a EMS afirmou já ter tomado providências para sanar o problema. (Saúde C7)
Câmara volta atrás e decide reformular a ‘bolsa-esposa’ (Poder A6)
Fim de convênio afeta tratamento de adolescentes e crianças autistas (Cotidiano C6)
Mônica Bergamo
Delação de cúpula da Camargo prevê confissão de cartel
Os depoimentos dos executivos da Camargo Corrêa que aderiram à delação premiada devem elevar a tensão entre as outras empreiteiras. O acordo com o Ministério Público prevê que eles admitam claramente que faziam parte de um cartel. A expectativa é que partidos também sejam citados. (Ilustrada e2)
João Santana
Sem repasses, obra da ferrovia Norte-Sul será suspensa
Após quatro meses sem receber do governo federal, a Constran suspenderá a construção de trecho da Norte-Sul. No Brasil, batizamos calote de ajuste fiscal. (opinião a3)
JOÃO SANTANA, 57, é presidente da empreiteira Constran e ex-ministro de Collor
Editoriais
Leia “Contágio a jato”, sobre efeitos econômicos do escândalo da Petrobras, e “Triste aniversário”, acerca de crise de abastecimento de água em SP. (Opinião A2)
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EBC