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O arrefecimento do comércio, apontado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e a queda no preço da gasolina vão contribuir para a diminuição da inflação nos próximos meses. O centro da meta (4,5%), entretanto, só deve ser alcançado em 2012, segundo o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini.
“Qualquer redução de inflação a um nível setorial ajuda o processo. Agora, nós temos um período à frente para fazer com que a inflação convirja para o centro da meta em 2012”, disse durante o 12º Seminário de Metas para a Inflação, no Rio de Janeiro.
Tombini falou que, para 2011, a inflação deve chegar, no máximo, aos 6,5%, dentro da margem de dois pontos percentuais acima da meta de 4,5%, estabelecida pelo Banco Central.
Ele explicou que três pontos fortes contribuem para o alcance da meta em 2012: a manutenção da taxa de juros do Comitê de Política Monetária (Copom), a política de redução de crédito e o corte de despesas do governo. Todos, segundo ele, já sendo implementados.
Durante o discurso, Tombini explicou que a inflação é um problema mundial, mas que o Brasil tem todas as condições de continuar a crescer de forma autossustentável, mantendo a inflação baixa de forma responsável.