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Segundo Bonfim, devido ao aumento da prevenção, o número de acidentes com fogos de artifício no Distrito Federal tem diminuído. Ele alerta que o uso dos produtos sempre é arriscado e nunca deve ser associado ao consumo de bebidas alcoólicas. “Bebida e fogos é o mesmo que bebida e direção. Não combinam. A pessoa diminui os reflexos, se sente poderosa, quer se mostrar para os amigos e isso pode acabar em acidente”, alertou o tenente-coronel.
Bonfim ressalta que os responsáveis nunca devem deixar crianças brincarem com fogos de artifício sozinhas, mesmo estalinhos e chuva de ouro, e devem sempre seguir as instruções trazidas nas embalagens. O pirotécnico Roberto Batata também alerta que o consumidor observe se tem rede elétrica no local onde vai soltar os fogos.
“As pessoas têm sempre que obedecer as regras da caixa, soltar longe de crianças, observar a área e tomar bastante cuidado depois da queima para não deixar resíduos no chão e mergulhar o material usado em água para evitar a reutilização”, alertou. Ele explica que mesmo o estalinho, muito usado por crianças, oferece risco à saúde.
De acordo com o Ministério da Saúde, entre 2001 e 2010, mais de 100 pessoas, em todo o país, morreram vítimas de queimaduras por fogos de artifício e quase 6 mil foram internados com ferimentos graves por esse motivo. A pasta orienta que, em caso de acidente com fogos de artifício, o ferimento deve ser lavado com água corrente. Não se deve tocar na área afetada e nem colocar substâncias sobre a lesão, como manteiga, creme dental, clara de ovo ou pomadas.
*Com informações da TV Brasil