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Junto com a comitiva brasileira, de cerca de 50 pessoas, o senador visitou a base chilena “Presidente Eduardo Frei”, uma das maiores que existem na Antártica. As condições climáticas desta época do ano não permitiram o acesso até a estação brasileira Comandante Ferraz. “Foi uma experiência única poder ver um pouco das ações brasileiras na Antártica e saber que o Brasil está presente naquele território o ano todo, 24 horas por dia, dando uma contribuição significativa para a preservação da região mais intocada do planeta”, ressalta.
Desde 1982, o Brasil mantém o Programa Antártico Brasileiro (PROANTAR), uma das grandes conquistas nacionais. Os estudos realizados por brasileiros naquela região têm trazido conhecimentos fundamentais sobre fenômenos naturais que afetam direta ou indiretamente a população e que têm a sua origem nas regiões polares.
“Durante a visita, pude perceber a importância daquele continente e da contribuição brasileira para as pesquisas científicas que investigam os reflexos das alterações ambientais globais. Se não tomarmos os cuidados necessários com o planeta, é muito claro para mim que teremos algumas regiões inabitáveis no futuro, por conta da desertificação e das mudanças drásticas de temperatura.”
Para o senador, a proteção ao meio ambiente antártico deve ser uma das mais altas prioridades de todas as Nações, uma vez que as alterações ambientais percebidas naquele continente trazem impacto para todo o planeta. “Como presidente da Comissão de Mudanças Climáticas, membro da Comissão de Meio Ambiente e de Relações Exteriores, só posso enaltecer o trabalho brasileiro desenvolvido na Antártica. Junto com os outros países que integram o Tratado da Antártica, o Brasil tem feito importantes observações científicas, essenciais para a preservação do planeta e da própria vida. Felizmente, a consciência de que as mudanças climáticas vão afetar a nossa vida no futuro, para o bem ou para o mal, é cada vez maior”, enfatiza.
A Antártica tem um papel essencial nos sistemas naturais globais. É o principal regulador térmico do Planeta, controla as circulações atmosféricas e oceânicas, influenciando o clima e as condições de vida na Terra. A pesquisa científica realizada pelo Brasil naquele território é de indubitável importância para esclarecer as complexas interações entre os processos naturais antárticos e globais. Ao ratificar o Tratado de Antártica, o Brasil assumiu compromissos internacionais que implicam o dever de preservar o meio ambiente antártico, realizar pesquisa científica e o direito de participar do aproveitamento dos recursos naturais da região.
Assessoria de Comunicação Social
Senador Sérgio Souza (PMDB-PR)