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Os dados apresentados pela Secretaria mostram que, até o momento, apenas 3827 pessoas foram vacinadas, frente à meta de 10.602 pessoas. Ou seja, 64% do público-alvo, que tomou ao menos uma das doses da vacina, ainda não deu continuidade ao esquema vacinal.
A vacina é para jovens de 15 a 27 anos e é contraindicada para gestantes, lactantes, pessoas que fazem uso de corticoides e pessoas com imunodeficiência. Só pode tomar a dose quem tomou, pelo menos, uma dose nas etapas anteriores.
A secretária municipal de Saúde, Adriane Bertan, reitera que a vacina contra a dengue é totalmente segura e de extrema importância no combate à doença. “A vacina tem uma eficácia muito grande. Além de imunizar as pessoas que receberam as doses, ela também evita a circulação do vírus. Assim, não só quem tomou a vacina sai ganhando, mas toda a comunidade”, esclareceu a secretária.
No entanto, de acordo com a secretária, mesmo com a vacinação os cuidados para evitar a proliferação do Aedes aegypt não podem parar. “Precisamos sempre nos manter alerta a lugares que podem virar criadouros do mosquito. A vacina imuniza apenas contra o vírus da dengue e o Aedes aegypt é vetor de várias outras doenças perigosas, como a Chikungunya e a Zika. Então a população deve continuar cuidando dos seus quintais e dos espaços públicos para evitar água parada”, alertou.
Atualmente, Cambé está entre os 30 municípios do Paraná com o maior risco de dengue. De agosto de 2016 a julho de 2017, 15 casos de dengue foram confirmados em Cambé. No ciclo atual, que começou em agosto desse ano, 117 pessoas foram diagnosticas com suspeita de dengue e dois casos confirmados.
