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Em 2018 o número de suspeitas de febre amarela ultrapassou a margem de 7 mil no Brasil, destes, a maioria localizada na região Sudeste do país. Diante de tal número a secretaria de saúde do Estado lançou uma nota reforçando a importância da vacinação contra a febre amarela.
Desde o mês de julho deste ano os postos de saúde da rede pública de todo o estado vem recebendo doses para a imunização da doença. A vacina é indicada para pessoas de 9 meses a 59 anos que nunca tenham tomado a mesma, além disso apenas uma dose é suficiente para que o cidadão esteja seguro.
Transmissão
Muitas pessoas confundem o verdadeiro modo de transmissão da febre amarela. A doença não é transmitida de pessoa para pessoa e sim, pela picada de mosquitos que estão infectados.
O ciclo epistemológico da transmissão se consiste em dois, o silvestre e o urbano. Apesar de ambos ciclos serem muito parecidos no sentido clínico, fisiopatológico e imunológico, o meio de transmissão é o fator que os diferencia.
O ciclo silvestre é aquele onde o principal hospedeiro da doença são os macacos. Os mosquitos neste os vetores e seus hábitos são estritamente silvestres.
Um exemplo de vetores é o Heamagogus e Sabethes.
O ciclo urbano possui um único hospedeiro que é o homem. Neste a transmissão acontece através dos vetores infectados denominados Aedes aegypti.
É importante se ter conhecimento que os casos registrados atualmente fazem parte do ciclo silvestre. O último caso registrado por ciclo urbano no Brasil foi no ano de 1942.
Sintomas da febre amarela
A febre amarela é conhecida por ser uma doença febril aguda, onde pessoas não vacinadas podem ser infectadas com a mordida de um mosquito. A doença varia de infecções assintomáticas a quadros extremamente graves.
Pessoas infectadas podem apresentar sintomas como: febre, vômito, náuseas e dores abdominais que podem resultar em icterícia, além da pele amarelada. Em casos mais graves a insuficiência renal, hepática e hemorragia pode vir a acontecer, causando a morte do cidadão.
Tratamento
O tratamento exige do paciente um cuidadoso repouso sob hospitalização. A reposição sanguínea (quando necessária) e a de líquidos também faz parte do tratamento e deve ser acompanhada de perto por um profissional.
Quando o paciente apresenta a forma grave da doença ele é encaminhado imediatamente até a Unidade de Terapia Intensiva (UTI), para que os riscos sejam diminuídos e complicações não venham a acontecer.
A proteção da vacina avança a taxa de 95% e, é totalmente segura. É importante que em casos de idade incompatível com a recomendada e de gravidez um médico seja consultado antes da procura pela vacina. Os pacientes que utilizam de tratamento como a quimioterapia, radioterapia e corticoides em doses altas não devem tomar a vacina. Pessoas que possuem alergia ao ovo e histórico de doenças do tino também não deverão receber a dose.
É importante que você faça a prevenção o quanto antes para que riscos da doença não ocorra. Muitas pessoas, devido a correria do dia a dia ou pela falta de flexibilidade de seus empregos, pensam que a vacinação pode ser deixada para depois mas, esse “depois” acaba sendo tarde demais. O fato do horário de trabalho não deve afetar a sua prevenção em relação a saúde, por isso é interessante que você converse com um advogado trabalhista sobre seus direitos enquanto trabalhador.
O advogado trabalhista além de te ajudar a entender sobre os cuidados e direitos que você deve ter em seu trabalho ainda poderá te orientar referente aos documentos a ser apresentados após a vacina ou consulta médica.
Portanto, não deixe seu cuidado com a saúde para mais tarde pois, o “mais tarde” pode sair caro.