Saúde alerta sobre cuidados com a dengue nos cemitérios

Embalagens plásticas, suportes para as velas colocadas nos túmulos, copos plásticos e os próprios jazigos podem servir de criadouro para as larvas do mosquito Aedes aegypti, transmissor de doenças como dengue, zika e chikungunya.

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Vasos e floreiras levados aos cemitérios por conta do Dia de Finados nesta sexta-feira (2) podem servir de criadouros para o mosquito Aedes aegypti, transmissor de doenças como dengue, zika e chikungunya. O alerta é da Secretaria de Estado da Saúde.

Embalagens plásticas, suportes para as velas colocadas nos túmulos, copos plásticos e os próprios jazigos podem servir de criadouro para as larvas do mosquito. Por isso, diz o Secretário estadual da Saúde, Antônio Carlos Nardi, quem visita os cemitérios deve tomar alguns cuidados.

“As chuvas constantes e o aumento das temperaturas transformam qualquer recipiente que acumula água em um local propício para a proliferação do mosquito da dengue. As pessoas precisam ficar alertas e não deixar a água acumular em nenhum lugar”, ressalta o secretário.

CUIDADOS – No caso de vasos, a recomendação é preenchê-los com areia ou substituí-los por modelos que não acumulem água. Uma opção é preferir flores artificiais ou as plantadas diretamente na terra e evitar plantas que podem reter água entre as folhas, como bromélias.

Outro cuidado é retirar embalagens plásticas dos vasos, não usar cachepôs (porta-vasos), nem deixar objetos que possam estocar água sobre os túmulos, além de reparar periodicamente os jazigos para evitar saliências ou buracos.

BOLETIM – De 1º de agosto a 30 de outubro de 2018, o Paraná confirmou 40 novos casos de dengue no Estado, sendo 32 autóctones (quando o paciente é infectado dentro do Paraná) e 8 importados (doença adquirida durante viagem a outros estados).

Foi confirmado ainda um caso importado de chikungunya, de uma paciente de Curitiba que adquiriu a doença durante uma viagem a Belém (PA).

De acordo com a chefe da Vigilância Ambiental da Secretaria de Estado da Saúde, Ivana Belmonte, nesse período pelo menos nove Regionais de Saúde confirmaram casos da doença no Estado.

Ela ressalta que os cuidados para evitar a proliferação do Aedes aegypti precisam ser mantidos durante o ano todo. “São ações que devem tornar-se hábitos permanentes. A população precisa trabalhar junto do poder público na prevenção da dengue e das outras doenças transmitidas pelo mosquito”, acrescenta.

Agência Estadual de Notícias

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