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Com o término do período de férias de verão, proprietários de imóveis não devem esquecer os cuidados para evitar a presença do mosquito. Boletim da Secretaria de Estado da Saúde informa ocorrência de 487 casos e nenhuma morte por dengue no Paraná desde agosto de 2017.
Com o término do período de férias de verão, turistas ou proprietários de imóveis, no Litoral ou locais de veraneio, não devem esquecer os cuidados necessários para evitar a presença do mosquito da dengue.
A orientação da Secretaria de Estado da Saúde é que ao deixarem suas casas os veranistas fiscalizem quintais e outros espaços a fim de eliminar qualquer tipo de recipiente que acumule água da chuva e contribua na proliferação do mosquito.
Segundo a chefe do Centro de Vigilância em Saúde, Ivana Belmonte, o verão é uma das épocas do ano mais propícias para alta ocorrência do Aedes aegypti, principalmente com a ocorrência de calor e chuvas constantes.
“Na pressa do retorno, as pessoas fazem as malas e acabam esquecendo medidas simples, que não gastam muito tempo, mas que podem prevenir dores de cabeça no futuro”, diz.
Ivana explica que quinze minutos são suficientes para prevenção contra o mosquito. Basta conferir alguns itens antes de fechar o imóvel e retornar para viagem, como tampar os ralos, fechar a tampa do vaso sanitário ou vedá-lo com plástico, remover a água de aparelhos de ar-condicionado e geladeiras, eliminar qualquer recipiente do quintal que acumule água da chuva, limpar as calhas e, se houver piscina, providenciar que haja manutenção periódica.
Ainda enfatiza que cada morador pode fazer vistorias semanais em seus imóveis. “Não é necessário grande quantidade de água para que o mosquito se reproduza, basta ter água acumulada e calor. O cuidado deve ser permanente para evitar complicações”, acrescenta Ivana.
BOLETIM – Divulgado nesta terça-feira (20), o boletim técnico da Secretaria da Saúde informa a ocorrência de 487 casos e nenhuma morte por dengue no Paraná desde agosto de 2017.
O boletim detalha também o comportamento das outras duas doenças transmitidas pelo Aedes aegypti. Até agora, são onze casos de chikungunya, sendo cinco importados de outras localidades, e nenhum caso de zika no Estado.
Agência Estadual de Notícias