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O governador Beto Richa assegurou nesta terça-feira (31/05), durante reunião com a presidente Dilma Roussef, em Brasília, que Curitiba vai cumprir os prazos para entrega de obras de infraestrutura previstas para dar suporte à Copa de 2014. “Estaremos prontos e com infraestrutura adequada para receber os jogos”, disse. Richa destacou que a capital paranaense é a única cidade do País que está utilizando o instrumento de transferência de Potencial Construtivo para apoiar a ampliação do estádio que vai sediar os jogos do mundial. “O Estado está fazendo todo o esforço necessário para realizar uma grande Copa do Mundo. Nosso objetivo é ser a melhor sede do mundial”, afirmou Richa.
A posição do governador foi reforçada pelo prefeito da capital, Luciano Ducci. Segundo ele, a presidente disse que as obras do PAC da Copa têm que iniciar até dezembro deste ano e serem finalizadas até dezembro de 2013 “Estamos dentro dos prazos”, ressaltou Ducci. “Nossos projetos já estão prontos e em análise pela Caixa Econômica Federal. Curitiba está cumprindo rigorosamente o que está previsto no PAC da Copa”, completou o prefeito.
No encontro, a presidente anunciou aos governadores e prefeitos das a decisão de realizar concessões para os aeroportos de Guarulhos (SP), Viracopos (SP) e Brasília (DF).
De acordo o governo federal, o modelo definido para as concessões é o de Sociedades de Propósito Específico (SPE), a serem constituídas por investidores privados, com participação de até 49% da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero).
Atração de empresas – O governador aproveitou a passagem em Brasília para um encontro com o ministro da Ciência e Tecnologia, Aloízio Mercadante. A pauta da reunião foi a atração de empresas da área tecnológica para o Paraná, principalmente para a fabricação de tablets. “Estamos no jogo”, declarou Richa.
Segundo Mercadante, 13 empresas já manifestaram interesse em se instalar no Brasil e que o governo está negociando as condições para que os grupos passem a produzir equipamentos de informática no País. Pelas regras atuais, 20% dos componentes utilizados na fabricação devem ser nacionais no primeiro ano de atividade. O índice pula para 80% em três anos.
A reunião foi acompanhada pelo secretário da Indústria, Comércio e Assuntos do Mercosul, Ricardo Barros, e pelos deputados federais Alex Canziani, Fernando Giacobo e Osmar Serraglio