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O Programa Atitude promove, entre sexta-feira (12) e domingo (14), em Faxinal do Céu, centro-sul do Paraná, encontro com profissionais, lideranças juvenis e parceiros envolvidos no trabalho nos últimos dois anos. Serão cerca de 500 pessoas – 300 adolescentes – reunidas para trocar experiências adquiridas nos dez municípios paranaenses e 34 comunidades em que o Atitude foi implantado.
A coordenadora de Ações Protetivas da Secretaria da Criança e da Juventude, Aline Pedrosa Fioravante, explica que o encontro fortalece a rede de proteção. “Queremos estimular a participação dos adolescentes nas mesas de debates e, com a ajuda deles, pautar as ações de maior visibilidade em cada cidade”, afirma Aline.
O Atitude começou em março do ano passado e foi proposto devido à necessidade de intervenção sobre os fatores que levam à violência e de consolidar uma rede de proteção à criança e ao adolescente, formada por órgãos governamentais, organizações não-governamentais e setores da sociedade civil. Além da Secretaria da Criança e da Juventude, também estão envolvidas no Atitude a Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior; Secretaria da Educação; Secretaria da Saúde; Secretaria de Segurança Pública; Secretaria de Administração e Previdência e Secretaria do Trabalho, Emprego e Promoção Social, além das equipes municipais.
IMPLANTAÇÃO – Financiado com recursos vinculados do Tesouro Estadual através do Fundo da Infância e da Adolescência (FIA), o programa foi implantado nos dez municípios paranaenses com maior ocorrência de violência contra crianças e adolescentes. Os municípios beneficiados pelo Atitude são: Foz do Iguaçu, Cascavel, Londrina, Cambé, Ponta Grossa, Sarandi, Almirante Tamandaré, Colombo, Piraquara e São José dos Pinhais.
Em quase dois anos, as comunidades que receberam o Atitude mudaram sua rotina, com a presença constante dos técnicos. “São aproximadamente 28 mil crianças e adolescentes atendidos pelos núcleos, 700 jovens bolsistas desenvolvendo atividades, mais de 3,6 mil famílias acompanhadas, 66 grupos comunitários articulados – números que adquirem um significado na vida dessas pessoas e comunidades”, destaca a coordenadora