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Os setores que se destacaram na comparação com agosto de 2009 foram veículos automotores (73,1%), máquinas e equipamentos (33,3%), produtos de metal (25,5%), máquinas, aparelhos e materiais elétricos (21,9%), mobiliário (15,8%), madeira (14,6%), alimentos (12,1%), bebidas (10,7%), minerais não metálicos (7,7%). Os setores com desempenho negativo foram: celulose, papel e produtos de papel (-1,3%), edição, impressão e reprodução de gravações (-12,6%), outros produtos químicos (-44,3%) e refino de petróleo e álcool (-61,3%).
De acordo com Fernando de Lima, pesquisador do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes), “o desempenho da indústria do Paraná continua ancorado na expansão do emprego e do crédito, o que se reflete nos índices de crescimento da indústria de veículos automotores, por exemplo. O índice não foi melhor por conta da queda no setor de refino de petróleo, relacionada com a parada técnica da Refinaria da Petrobrás (Repar), em Araucária, e seu impacto no setor de químicos.”
OUTROS INDICADORES – Diversos setores mostram a pujança econômica do Estado, segundo o secretário da Indústria, do Comércio e Assuntos do Mercosul, Virgílio Moreira Filho. “Desde o início do ano, as vendas internacionais paranaenses acumulam US$ 9,3 bilhões, contra importações de US$ 8,5 bilhões, garantindo saldo ao Paraná de US$ 799 milhões”.
O Porto de Paranaguá registrou em agosto passado a maior movimentação de cargas em seus 75 anos. Foram mais de 4,1 milhões de toneladas de produtos comercializados pelo terminal – entre exportação, importação e cabotagem (navegação pela costa brasileira) – recorde histórico que ultrapassou a marca de 3,9 milhões de toneladas, alcançada em agosto de 2007.
Ainda de acordo com o secretário Moreira Filho, no acumulado dos sete primeiros meses de 2010, o Paraná cresceu 10,8% em vendas no comércio, superando, por exemplo, os resultados contabilizados por Santa Catarina (8,1%) e Rio Grande do Sul (9,8%).
