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O veículo foi abordado no quilômetro 509 da BR 376, em frente ao Posto Furnas da PRF. Ele saiu de Curitiba e tinha Ponta Grossa como destino final.
Entre os produtos perigosos encontrados pelos policiais rodoviários federais estavam materiais corrosivos (baterias e desinfetantes), inflamáveis (álcool), gases (aerossóis) e tóxicos (pesticidas). A carga estava mal acondicionada e não havia nenhum tipo de cofre de segregação. O caminhão também não tinha nenhuma simbologia relacionada à carga perigosa.
Anestésicos, soro, etomidato, cinarizina, sulfato de atropina e solução de sulfato ferroso eram alguns dos medicamentos transportados. Café, açúcar, chocolate e biscoito estavam entre os itens alimentícios, parte deles endereçada a unidades da Justiça Federal.
No total, a equipe da PRF emitiu 38 autos de infração para a transportadora e para os expedidores das cargas perigosas. O valor total das multas ultrapassa R$ 31 mil.
Além das irregularidades do transporte de alimentos e remédios em conjunto com produtos perigosos, da falta de simbologia e da carga mal acondicionada, também foram constatadas outras infrações, entre elas a ausência de equipamentos de emergência, documentação irregular e falta de fichas e de envelope de emergência.
A PRF acionou a Vigilância Sanitária, que enviou uma equipe ao local e também notificou os responsáveis pela carga irregular.
Para a retirada dos produtos perigosos, os policiais rodoviários federais solicitaram o envio de outro caminhão com todos os equipamentos e sinalização exigidos por lei, além de um condutor devidamente habilitado para esse tipo de serviço.
O transporte de produtos perigosos no Brasil é regulado pela resolução 3.665 da ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) e instruções complementares. A PRF faz esse tipo de fiscalização em todo o país mediante convênio firmado com a agência.