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A demanda por imóveis e por alugueis, de fato, existe, mas Dana defende que os patamares atuais de preços parecem infundados e muito acima do limite razoável.
“Os brasileiros acreditam que todos os problemas de infraestrutura, saúde e segurança do País serão resolvidos nos próximos dois anos, o que valorizaria todos os imóveis”, afirma o professor. “Os preços seguem um sonho, uma crença, não a realidade.”
Inadimplência
E não é somente a ilusão vinculada que deve puxar os preços para baixo, na opinião de Dana. Como o crédito imobiliário foi dado com mais intensidade entre 2009 e 2010, o ano da Copa pode marcar um período de grande inadimplência no setor.
“Os imóveis começam a ser entregues, surgem outros custos, a pessoa se enforca e fica inadimplente”, explica o professor. Isso, de acordo com ele, desencadearia uma onda de venda de imóveis, contribuindo para derrubar os preços.
Mau negócio
Por conta deste cenário, para o professor, os imóveis não são um bom investimento neste momento. “Quem for comprar para vender, vai perder dinheiro depois da Copa”, acredita.
Como o dono do imóvel não quer perder dinheiro com o negócio, no primeiro momento, ele não reduzirá o preço, mas o problema, segundo Dana, é que o comprador também não vai querer pagar. Conclusão: não há negócio.
“O primeiro sinal não é a diminuição dos preços, mas do número de negócios. A queda é um processo que demora um pouco mais para começar, mas à medida que mais pessoas querem vender, e menos querem comprar, os preços vão caindo”, diz.
Fonte: http://www.infomoney.com.br/
Recentemente estive conversando com um investidor italiano, que investe em imóveis em mercados emergentes e ele me disse exatamente o que este Professor está dizendo. Como estávamos discutindo sobre algumas oportunidades de investimentos aqui no Brasil, ele foi taxativo em dizer que só vai voltar a aplicar em imóveis aqui depois da Copa do Mundo. Disse-me que é histórica a ocorrência de uma bolha imobiliária em todos os países onde ocorre a Copa e que logo depois a desvalorização é monumental, principalmente nas cidades-sede. Não acreditei muito, mas sendo dito por quem só faz isso, há décadas, fiquei esperto e pisei no freio. Comigo, compra de imóveis agora só depois da Copa!
Concordo plenamente.