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De acordo com a ata da reunião, divulgada hoje (10) pelo BC, o Copom estima que não haverá inflação nos preços da gasolina e do gás de cozinha neste ano. Mas, na prática, o consumidor já está pagando mais para encher o tanque do carro, como reflexo do aumento dos preços internacionais do petróleo, decorrente da instabilidade política em países fornecedores do produto, no Norte da África e no Oriente Médio.
O Copom manteve também as projeções de reajustes acumulados de 2,9% para as tarifas de telefonia fixa e de 2,8% para o alinhamento de preços no fornecimento de energia elétrica. O conjunto de preços administrados equivale a 29% em média do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que serve de parâmetro para as correções oficiais. Em janeiro, teve peso de 28,90% no total do IPCA.
O cenário de referência para os preços administrados leva em conta as hipóteses de manutenção da cotação do dólar norte-americano em R$ 1,65 e o superávit primário (economia para pagamento dos juros da dívida) de 3% do Produto Interno Bruto (PIB) – soma das riquezas e serviços produzidos no país. Essas projeções já incorporam os efeitos estimados do aumento do compulsório bancário.