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Quem vai aproveitar o feriado de Páscoa para viajar deve redobrar a atenção com as condições do trânsito nos próximos dias. A Polícia Rodoviária Estadual (PRE) divulgou nesta quarta-feira (12) os horários de pico previstos nas rodovias paranaenses durante a Operação Páscoa.
A estimativa é que o fluxo nos mais de 13 mil quilômetros de rodovias do Paraná aumente em 50% em determinados períodos.
As maiores concentrações de veículos estão previstas na quinta-feira (13) a partir das 14 horas, na sexta das 7h às 14h, no domingo após o meio-dia e na segunda entre 6h e 10h.
A recomendação da PRE e do Departamento de Estradas de Rodagem (DER) é que os motoristas procurem horários alternativos. “A Páscoa é tradicionalmente uma data em que muitas pessoas utilizam as rodovias para visitar os familiares de outras cidades. Nossa dica é que o motorista descanse bem antes de viajar, respeite os limites de velocidade e, caso seja possível, viaje em horários alternativos ao de pico”, explica o tenente-coronel Antônio Zanatta Neto, comandante do Batalhão de Polícia Rodoviária.
Para atender essa demanda e acompanhar as condições da rodovia, a PRE contará com 58 postos e mais equipes de apoio nos horários de maior fluxo durante os cinco dias da operação. “Todas as ações desenvolvidas pela Polícia Rodoviária visam preservar a vida, nosso maior patrimônio”, acrescenta o tenente-coronel.
FISCALIZAÇÃO – além dos postos de atendimento, a Polícia Rodoviária irá reforçar as ações para coibir as infrações nas rodovias. Durante a Operação Páscoa, serão 42 aparelhos de radar móvel fotográfico operando em diferentes pontos das rodovias do Paraná.
Os policiais também vão contar com cerca de 70 etilômetros para identificar motoristas que estão dirigindo sob a influência de álcool. As penas para quem comete esse tipo infração é de multa de R$ 2.934,70, suspensão da carteira de habilitação e retenção do veículo.
Na Operação Páscoa de 2016 foram feitos 1.309 testes etilométricos e 31 motoristas foram flagrados dirigindo embriagados ou sobre efeito de outra substância psicoativa. O caso também é considerado crime de trânsito com desdobramentos civis e criminais, que pode receber pena de seis meses a três anos de detenção.