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Policiais do Grupo de Diligências Especiais (GDE), da 6.ª Subdivisão Policial de Foz do Iguaçu, prenderam em flagrante, nesta sexta-feira (13), um homem suspeito de usar documentos falsos. Enio Santos da Rocha, 46 anos, conduzia uma carreta que seguia do Porto de Paranaguá para o Paraguai com peças automotivas. A carreta era dele, mas tinha documentação em nome de outra pessoa.
Rocha contou, na delegacia, que era dono de uma empresa de reciclagem em Curitiba e que foi à falência. “Para fugir dos credores, ele fez carteira de identidade e outros documentos a partir da certidão de nascimento encontrada no meio do material reciclado”, diz o delegado Amarildo Antunes, que acompanhou a prisão.
Com os documentos falsos, Rocha abriu outra empresa e comprou a carreta. “Ele conduzia a carreta com os documentos pessoais, mas o documento do caminhão estava em nome da identidade falsa”. A carga tinha documentação legal e foi transferida pela Receita Federal para outra carreta completar a viagem. “Depois de descarregado, o caminhão foi apreendido como prova”, disse Antunes.
ESTELIONATÁRIOS – Essa foi a quarta prisão de estelionatários feita pela 6.ª SDP em poucos mais de 20 dias. A primeira foi de um homem que usava três identidades. Ele, de cerca de 60 anos, tinha documentos em nome de José Ganzert Mendes, José Carlos da Silva e Edmilson Leandro de Souza, cada uma delas com um local e datas de nascimento diferentes. Ele foi preso em 20 de julho. O homem disse que fez o primeiro documento falso em 1970, quando era procurado por um homicídio em Ivaiporã.
Em 6 de agosto, foi presa uma mulher que tinha documentos em nome de Nair Caris Kenia Bueno, Kenedy Bueno, Sandra de Lara e Rosana Clara de Almeida. Ela tinha diversos eletrodomésticos comprados com cartões de crédito feitos com documentos falsos.
Em 7 de agosto, foi preso Clóvis de Almeida, 40 anos, que aplicava golpes contra turistas na Ponte da Amizade, em Foz do Iguaçu. Almeida vendia para os turistas carcaças de máquinas fotográficas, aparelhos de DVD e de som automotivo recheados com tijolos e papelão, como se fossem aparelhos originais comprados no Paraguai. Ele foi preso em flagrante, com 30 carcaças e R$ 300 em dinheiro