Escute a noticia. Clique no Player acima!
O comandante-geral da PM, coronel Maurício Tortato, que também é presidente do Fundo de Atendimento à Saúde dos Policiais e Bombeiros Militares do Estado do Paraná, autorizou o uso de uma fita amarela, símbolo da campanha, sobre o fardamento dos policiais militares durante este mês.
A campanha é uma iniciativa da Organização Internacional de Prevenção ao Suicídio, que define que sejam realizadas no mês de setembro atividades de prevenção ao suicídio. “O problema existe, mas não apresenta índices elevados na Polícia Militar do Paraná. No entanto, como ele é real e a complexidade da sociedade tem indicado aumento desses números, a dimensão humana da gestão do nosso pessoal insere a Polícia Militar no desenvolvimento da campanha, voltada aos militares estaduais e seus familiares”, disse o coronel Tortato.
“Por meio dos Serviços de Psicologia oferecidos no Serviço de Ação Social (SAS) no Centro Terapêutico (Cete) e nas unidades, ao longo de todo o mês serão realizadas palestras, grupos de apoio, orientações e atendimentos psicológicos, entre outras atividades ofertadas a todos os policiais e seus dependentes”, explicou o Chefe do SAS, tenente Rafael Cordasco Penkal.
O secretário executivo do Fundo de Atendimento à Saúde dos Policiais e Bombeiros Militares do Estado do Paraná, capitão Jamerson de Moura, explica que “o suicídio se apresenta em caráter desconhecido, pois pode ter diversas causas, singulares a cada indivíduo, e que não pode ser julgado pelo fato de que cada ser humano possui uma história que pode refletir na forma de resolução de seus problemas”.
O capitão Moura reforça ainda que além do trabalho do SAS e do Cete, o envolvimento de outros setores da corporação é importante para a aplicação das atividades preventivas ao suicídio.
“Podemos e vamos dar suporte às ações de prevenção por meio dos diversos profissionais da área da saúde do nosso efetivo e, assim, oferecer opções de enfrentamento. Por se tratar de uma questão que extravasa os limites da atenção em saúde, esse trabalho deve ser feito em rede, motivando também os membros das diversas comunidades de crenças religiosas, representadas dentro da Corporação, a fazerem parte das ações de prevenção ao suicídio e à valorização da vida”, destacou.
A chefe do Centro Terapêutico, capitão Isabel Cristina Muzeka, ressaltou que as medidas preventivas serão aplicadas durante todo o ano. “Essas ações conjuntas e permanentes não serão realizadas somente em setembro, mas em todos os meses do ano para fomentar na corporação a valorização à vida e, sobretudo, o empoderamento na resolução de crises pessoais e existenciais pelas quais todos os seres humanos podem passar”, afirma.
“Com a oferta de apoio técnico e profissional, e principalmente com o olhar cuidadoso aos nossos militares estaduais, podemos combater a incidência de suicídio”, disse a capitão.