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O titular da Delegacia do Alto Maracanã, em Colombo, delegado Silvan Rodney Pereira, responsável pelas investigações, contou que o suspeito tinha comparecido à delegacia para prestar depoimento, como suspeito, logo depois do crime. “Não havia prova contra ele. Foi ouvido e liberado. O Instituto de Criminalística fez a coleta de sangue, com a permissão do suspeito”, explica.
O perito criminal Emerson Bertassoni Alves, chefe da seção de DNA forense, responsável pelo exame que confirmou a autoria do crime, explicou que o trabalho se iniciou com o levantamento do local do crime. No Instituto Médico-Legal, amostras do sêmen deixado na vítima foram coletadas e encaminhadas para exames no laboratório de DNA. Neste setor, foi feito o confronto do sangue coletado no depoimento e o sêmen encontrado na vítima, confirmando que as amostras são da mesma pessoa.
A integração do trabalho desenvolvido pelo IML e pela Criminalística vem sendo intensificada nos últimos meses pelo diretor-geral da Polícia Científica do Paraná, Leon Grupenmacher, primeiro a ser nomeado para o cargo, em abril deste ano. “É esta parceria que possibilitou a identificação do autor do crime com aproximadamente 100% de certeza em um curto espaço de tempo. A função da Polícia Científica é essa, produzir provas para a Polícia Civil, auxiliando na elucidação de crimes”, aponta.
Para o delegado, o trabalho conjunto entre as polícias Civil e Científica representa evolução na investigação policial. “Estamos em um momento de transição para a modernidade. O Instituto de Criminalística trabalha com equipamentos de última geração para auxiliar na solução de diversos crimes. Antigamente os métodos eram muito demorados”, compara.
CRIME – Gabriele Fidelis de Lima, de 15 anos, foi morta em 9 de março, no bairro São Gabriel, em Colombo. Ela foi violentada e asfixiada. A vítima havia ido a uma festa com amigos e, na volta para casa, durante a madrugada, percorreu um trecho sozinha, na Rua Saul Bento Nodari. “O bandido a levou para um campinho de futebol próximo, a violentou e a matou usando como arma a calcinha dela”, contou o delegado.
Quem tiver informações sobre Marques pode entrar em contato com a delegacia pelo telefone (41) 3605-0263 ou pelo telefone 181. Não é necessário se identificar.