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No novo plano, a carteira de investimentos priorizará projetos de exploração e produção (E&P) de petróleo no Brasil, com ênfase no pré-sal. Segundo a empresa, nas demais áreas de negócios “os investimentos destinam-se, basicamente, à manutenção das operações e a projetos relacionados ao escoamento da produção de petróleo e gás natural”.
Desses investimentos, 86% serão alocados para desenvolvimento da produção, 11% para exploração e 3% para suporte operacional. Serão destinados ainda US$ 64,4 bilhões a novos sistemas de produção no Brasil, dos quais 91% no pré-sal.
As informações dadas à CVM mostram que na atividade de exploração no país, os investimentos estão concentrados no Programa Exploratório Mínimo de cada bloco. Em abastecimento, será investido US$ 12,8 bilhões, dos quais 69% em manutenção e infraestrutura, 11% na conclusão das obras da Refinaria Abreu e Lima, 10% na distribuição. Os outros 10% serão aplicados no Polo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj) para recepção e tratamento de gás, além de manutenção de equipamentos. A estatal pretende aplicar US$ 6,3 bilhões em gasodutos para escoamento do produto gerado na exploração do pré-sal.
O planejamento financeiro previsto até 2016 apresenta um desinvestimento de US$ 15,1 bilhões. Desse total, 30% devem ocorrer na exploração e produção, 30% no abastecimento e 40% em gás e energia. Para o período de 2017/2018, a Petrobras prevê a reestruturação de negócios, desmobilização de ativos e desinvestimentos adicionais que somarão US$ 42,6 bilhões.
As metas de produção de óleo, LGN (líquido de gás natural) e gás natural, no Brasil, foram atualizadas refletindo o adiamento de projetos ou o atraso na entrega das unidades de produção, principalmente em função de limitações de fornecedores no Brasil. A Petrobras trabalha com uma produção total de óleo e gás – petróleo equivalente – de 3,7 milhões de barris por dia em 2020, quando a estatal calcula que o pré-sal representará mais de 50% da produção total de óleo.