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Robô é capaz de realizar tarefas dentro de casa, de cuidado e assistência, e pode chegar ao mercado em dois anos
O Brasil poderá ter no mercado um robô doméstico de companhia, genuinamente nacional em cerca de dois anos. A estimativa é de Andrey Masiero, doutorando do Centro Universitário FEI, de São Bernardo do Campo, que lidera um dos principais projetos de pesquisa na área no país.
Um dos usos potenciais da tecnologia é na assistência de idosos ou pessoas com dificuldade de locomoção. O trabalho de Masiero, iniciado em 2013, deu origem à robô Judith, um protótipo autônomo capaz de realizar tarefas como se mover dentro de casa, reconhecer pessoas caídas no chão e até identificar o estado de espírito pelas expressões faciais.
Para construir o modelo, ele e outros 11 estudantes, um de mestrado e os demais de graduação, aproveitaram componentes disponíveis no mercado, como o sistema de reconhecimento de movimentos kinect dos videogames Xbox, e se concentraram nos desafios relacionados à interação do robô com humanos e à inteligência artificial.
Uma das dificuldades é modelar Judith para que ela não seja invasiva ou autoritária. O doutorado de Masiero termina este ano e, uma vez entregue o trabalho, ele pretende montar uma startup. “Não estamos nem um pouco distantes do que está sendo feito nesse setor lá fora”, afirma o pesquisador.
Com O Globo