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A ação aconteceu depois que a polícia recebeu uma denúncia anônima de que um homem com as características dele estaria em um ônibus com direção ao Terminal Norte.
Um agente da investigação da polícia militar começou a segui-lo já no Terminal Norte, e no terminal Central ele embarcou em um ônibus com destino à rodoviária de Joinville. Tutancamon foi abordado pelo agente quando desceu do ônibus, em frente à rodoviária.
Ele puxou a mochila que Tutancamon levava nas costas, derrubou no chão, deu voz de prisão e o segurou. Segundo o soldado Lira, que fazia a ronda da rodoviária no momento e estava a cerca de 10 metros da abordagem, Tutancamon ainda tentou resistir e dizer que estava havendo um engano.
— Fizemos o procedimento padrão e o deitamos no chão. Então abrimos a mochila e encontramos as armas — conta Lira.
Na mochila havia uma pistola israelense 9 mm e uma submetralhadora 380 com dois carregadores com capacidade para 40 balas cada uma. Ele também levava três identidades e uma carteira de motorista, por isso a polícia ainda não fez a identificação completa.
— Ele será levado à Central de Polícia para o interrogatório e depois encaminhado para o Presídio de Joinville. Ele fica aqui por enquanto, até decidirem o destino dele — afirmou o Major Antônio Sézar.
Paulo Tutancamon estava foragido desde o dia 24 de agosto, quando participou do assassinato do delegado em Pontal do Paraná. Ele e dois colegas fugiram para Santa Catarina e foram encontrados em Pirabeiraba no dia 26 de agosto.
A operação mobilizou 200 policias e terminou com a morte de Felipe “Tex” e Paulo “Gauchinho”. Uma mulher de 67 anos pega como refém também foi baleada e está em estado grave na UTI do Hospital São José.
Cláudia Morriesen