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O Paraná gerou, no primeiro semestre do ano, 98.874 novos empregos formais, segundo dados divulgados nesta terça-feira (19), pelo Ministério do Trabalho, com base no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). A taxa de crescimento em relação ao estoque de mão de obra com carteira assinada no Estado foi de 4,15%, maior que a média do País (3,94%). Os dados mostram ainda que, no mês de junho, o Paraná registrou um saldo de 6.777 contratações formais.
Com o resultado do semestre, o Estado se mantém líder da Região Sul do País na geração de empregos. Santa Catarina registrou 57.895 empregos no semestre e do Rio Grande do Sul 90.278 postos de trabalho. O Paraná também está entre os quatro estados brasileiros que mais contrataram, juntamente com São Paulo (521.746), Rio de Janeiro (99.175) e Minas Gerais (214.783).
RMC – A Região Metropolitana de Curitiba contratou 35.391 trabalhadores no primeiro semestre. Em junho, o número de contratações foi de 2.928. Já o interior do Estado gerou 63.483 novos postos de trabalho de janeiro a junho deste ano e 3.849 empregos no mês.
Para o secretário estadual do Trabalho, Emprego e Economia Solidária, Luiz Claudio Romanelli, o bom desempenho do Paraná é resultado, entre outras razões, das políticas públicas do governo do Estado. “A isenção e redução de ICMS para micro e pequenas empresas e a continuidade da política do maior piso regional do País fazem com que a economia paranaense continue aquecida”, avalia.
SETORES – O maior número de novas contratações formais foi registrado no setor de serviços – no semestre foram criados 36.626 postos e em junho, 2.911. Na segunda colocação entre os setores está a indústria, com 30.111 empregos gerados de janeiro a junho e 1.950 no último mês. O comércio apresentou saldo de 12.464 empregos no semestre e de 1.428 em junho.
A construção civil que, mês a mês, se destaca entre os setores da economia paranaense, gerou 11.813 postos formais de janeiro a junho deste ano. Destes, 157 no último mês. Depois, aparecem os seguintes setores: agropecuária, com 5.461 empregos no semestre e 52 em junho; administração pública (1.396 no semestre e 147 em junho); serviços de utilidade pública (817 de janeiro a junho e 133 no mês).
BRASIL – Em junho de 2011 foram gerados 215.393 empregos celetistas no país. Em termos absolutos, o resultado foi o segundo melhor de toda a série histórica do Caged para o período. Já no acumulado do ano, 1.414.660 novos postos de trabalho foram criados, constituindo a terceira maior da geração do período, só inferior à observada em 2010 (+1.634.357 postos) e 2008 (+1.445.734 postos).