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Richa relatou ao ministro a decisão do governo estadual de criar um batalhão de fronteira da Polícia Militar, que deverá contar com pelo menos 500 homens e propôs a integração das medidas de segurança para combater o tráfico de drogas e armas e o contrabando de outros produtos. “A ação integrada é a medida que tem mais chance de dar resultados rapidamente”, destacou o governador.
O ministro Amorim afirmou que conhece bem a situação da fronteira no Paraná e disse que o governo federal tem disposição para enfrentar o problema utilizando as forças nacionais de segurança, e que no curto prazo novas medidas serão adotadas em toda a parte sul do País. “Estamos preparando um amplo plano de proteção e controle das fronteiras. Temos todo o interesse em apoiar as iniciativas do Paraná, principalmente com a mobilização da Marinha”, disse.
O encontro em Brasília foi acompanhado pelo general De Nardi, que integra o gabinete do ministro, e pelos secretários Reinaldo de Almeida César (Segurança Pública) e Deonilson Roldo (Chefia de Gabinete), além do chefe do escritório de representação do Paraná em Brasília, Alceni Guerra.
O secretário Reinaldo de Almeida César informou que nesta semana acontece uma nova reunião do Gabinete de Gestão Integrada (GGI) em Foz do Iguaçu, criado com o fim específico de ampliar a segurança pública em área de fronteira. O grupo trabalha no planejamento e coordenação das ações policiais de combate ao crime organizado e ao tráfico de drogas nas divisas do Paraná com a Argentina e o Paraguai. O Paraná foi o primeiro estado a contar com Gabinete, que foi implantado em abril.
Exército – A maior interação entre o governo do Paraná e o Exército também será tema do encontro do governador Beto Richa e o comandante Militar do Sul, general Carlos Bolívar Goellner, que será realizado nesta terça-feira, no Palácio das Araucárias, em Curitiba.