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O candidato à Presidência da República, José Serra (PSDB), esteve hoje em Canindé (CE), cidade que recebe a segunda maior romaria a São Francisco do mundo durante o mês de outubro. O tucano assistiu a uma missa na Basílica de São Francisco das Chagas.
Antes da missa, Serra se reuniu com lideranças políticas do estado. No encontro, que misturou política e religião, Serra prometeu ampliar programas sociais como o Bolsa Família. “Eu vou fortalecer o Bolsa Família, ampliando a remuneração e a inclusão e criando o décimo terceiro salário do Bolsa Família”.
O encontro reuniu políticos cearenses de vários partidos que apóiam Serra no segundo turno das eleições. Entre eles o senador Tasso Jereissati, que perdeu a vaga em 3 de outubro. Também falou o ex-governador do Ceará, Lúcio Alcântara, que concorreu ao governo mais uma vez, mas foi derrotado por Cid Gomes. No primeiro turno, ele apoiou a candidatura de Dilma Rousseff (PT) à presidência, mas agora está do lado do tucano.
Em seu discurso, Tasso falou em “dar a volta por cima no Ceará” com a eleição de Serra para a presidência. O senador afirmou que a votação maior de Dilma no Nordeste foi fruto de especulações e mentiras de que o governo do PSDB iria acabar com os programas do governo Lula. “Uma imensa mentira e pressão que foi feita em cima do medo de perder o Bolsa Família”.
Serra também citou que vai aumentar o salário mínimo para R$ 600 e reajustar as aposentadorias em 10%. O tucano disse que quer construir um país em “paz”. “Não podemos ter um país dividido por aqueles que consideram adversários como inimigos, porque aí vale qualquer coisa”.
O candidato disse ainda em seu discurso que o Brasil só irá se desenvolver quando todas as regiões crescerem juntas e prometeu investir no Nordeste. Serra disse que vai “tirar do papel” projetos que estariam parados como a Transnordestina e a Transposição do Rio São Francisco.
“Vou ser um presidente amigo do Nordeste e do Ceará”, falou. Serra ganhou uma imagem de São Francisco que prometeu colocar em seu gabinete no Palácio do Planalto, caso seja eleito.