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No Paraná, a maior probabilidade de nevar é para municípios que ficam na fronteira com Santa Catarina, como General Carneiro, Palmas e Clevelândia, e no sul da Região Metropolitana de Curitiba, como Mandirituba e Agudos do Sul. “A umidade e as baixas temperaturas favorecem a ocorrência, mas, de qualquer modo, seria neve de fraca intensidade”, comenta o meteorologista Lizando Jacóbsen, do Simepar.
Em municípios como Pato Branco e Palmas também houve registro de um fenômeno meteorológico semelhante, a chuva congelada, conhecida como “sleet”. A técnica em meteorologia do Instituto Somar Patrícia Vieira explica que a diferença começa já em sua formação. “A chuva congelada acontece quando as gotas de chuva congelam conforme estão caindo. Com a neve, o floco se forma já nas nuvens”, diz. “Quando a neve cai no chão, ela continua por ali. Com a chuva congelada, as gotas derretem assim que tocam alguma superfície”, completa.
Ajuda
Não há um instrumento que consiga precisar se houve ou não neve, e, para que o fenômeno possa ser comprovado, o Simepar precisa da ajuda dos cidadãos. “Pedimos que as pessoas nos enviem fotos e vídeos daquilo que eles acreditam ser neve para que possamos verificar e registrar a ocorrência”, informa Jacóbsen. Até as 19h de segunda-feira, o instituto não havia recebido imagens de neve.
Com neve ou sem neve, as temperaturas vão continuar baixas no Paraná. Em Curitiba, a máxima não deve passar dos oito graus. Em Palmas, a mínima pode chegar até os três graus negativos. A partir de quarta-feira, a tendência é que a umidade diminua bastante, o que deve fazer com que o estado registre fortes geadas.